C.7

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- Dener! - Falei baixinho

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- Dener! - Falei baixinho.

Não acreditava no que meus olhos viam. As lembranças de Dener caindo na terra fria me vêem a mente.

- Casey, você está bem? - Adam perguntou.

- Por favor não me diz que estou tendo uma alucinação. - Pedi com sinceridade.

Adam se virou na direção em que eu olhava e também ficou em choque.

- Impossível. - Ele falou incrédulo.

- DENER! - Gritei e corri em sua direção.

Dener levantou o olhar e me viu, ele também veio correndo ao meu encontro, foi então que senti seus braços abraçando a minha cintura e me agarrei em seu pescoço. As lágrimas rolavam em minhas bochechas.

- Você... Você está vivo. - Falei ainda sem acreditar.

- Eu estou aqui! Está tudo bem! - Ele falou no meu ouvido.

Logo todos os outros vieram ao nosso encontro gritando o nome de Dener. Ele parecia fraco, e realmente estava, pois de repente ele desmaiou e começou a cair. Os garotos correram para ajudá-lo. Dener estava diferente, ou talvez era porque tinha dias que não o via. Seus cabelos que sempre foram curtos estavam um pouco maiores, ele parecia mais magro. Vejo que Noah está sozinho e assutado. Vou até o mesmo e o abraço.

- O Dener está bem? - Ele perguntou com medo.

Me agachei para ficar na altura do Noah e disse:

- Ele vai ficar bem, o importante é que ele está com a gente.

Noah sorriu e deitou o rosto em meu ombro. O levei para dentro e o deixei com Abey. Fui até o quarto onde Dener estava, Agnes molhava seu rosto com um pano.

- Ele está bem? - Perguntei.

- Sim! O desmaio foi por conta da falta de comida. - Vou preparar algo para ele.

Agnes estava nos tratando com carinho, mas com o Dener parecia que ela estava realmente preocupada. Me sentei no chão e apoiei os braços na cama onde Dener estava, deitei minha cabeça na beirada da cama e adormeci.

- Casey. - Dener me chamou baixinho.

Me levantei rapidamente.

- Precisa de alguma coisa? Como você está? - Perguntei preocupada.

- Ei, calma! Eu estou bem! Acabei de comer e me sinto novo. - Ele falou sorrindo.

O abracei novamente, pedindo para que tudo aquilo não fosse apenas um sonho.

- Senti saudades. - Falei com sinceridade.

- Eu também! - Respondeu.

- Mas o que aconteceu? Como você sobreviveu? - Perguntei curiosa.

Os fugitivos de Orion (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora