Orfanatos são muito comuns para as pessoas, mas o que se sabe sobre o de Orion, o transforma de normal para extremamente fora do comum. O dono daquele lugar é o senhor Willy, um caloroso e gentil homem, o qual decidiu abrir o lugar quando encontrou...
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Casey! Eles acharam vocês.
Aquelas palavras de Agnes foram suficiente para fazer com que todos se olhassem com pânico. Meu coração batia a mil. Estava começando tudo de novo. Me levantei rapidamente e ordenei que todos juntassem o que pudesse. Agnes preparava suprimentos para nós.
- Onde você os viu? Perguntei.
- Estão cercando a frente da fazenda, ou seja, estão do outro lado da cerca. Respondeu Agnes.
Meu sangue começou a se esquentar com a possibilidade que veio em minha cabeça. Fui em direção a sala onde todos estavam juntando o que era necessário e segui até Alicia e por puro impulso dei-lhe uma bofetada na cara.
- Foi você não foi? Perguntei irada.
Alicia me olhava assustada por conta do tapa.
- Por que fez isso? Nicole perguntou irritada.
- EU TE VI CONVERSANDO COM ALGUÉM ONTEM A NOITE! Gritei com ódio.
- Não fui eu! Ontem só sai para tomar um ar, eu juro! Alicia chorava e jurava.
- NÃO MINTA PARA MIM! Gritei com ódio
Todos nos olhavam assustados.
- Alicia é verdade? Perguntou Nicole.
- Não! Eu juro! Não fiz nada. Ontem tive um pesadelo e fui apenas tomar um ar. Ela se explicou.
- Se conseguirmos fugir disso tudo, eu é quem juro que vou dar um jeito em você! Falei entre dentes.
Alicia olhava para o chão e chorava. Eu não sabia se estava certa, mas naquela época tudo apontava para aquilo.
- Por onde vamos sair Agnes? Perguntei com medo.
Agnes fechou as cortinas da sala e pediu para que Dener desligasse as lâmpadas. Logo nos afastamos do centro da sala e ela tirou a mesa de centro e o tapete revelando uma passagem secreta.
- Isso é um túnel que vai leva-lós até a cerca de trás que dá para floresta. Agnes explicou.
- Eu vou com vocês até o final do túnel. Comentou ela.
Concordei com a cabeça e começamos a juntar as mochilas.
- Eu irei ficar. Falou Abey apenas para mim.
- O que? Ficou maluca. Falei indo em direção a mesma.
Abey tossiu com força, ela parecia fraca naqueles dias. Agnes se aproximou e colocou sua mão em meu ombro.
- Casey, a Abey está doente. Contou Agnes.
Meu coração se contorceu.
- Não! Não tem como! Por que ela estaria doente? Perguntei sentindo as lágrimas correr em minhas bochechas.
