Orfanatos são muito comuns para as pessoas, mas o que se sabe sobre o de Orion, o transforma de normal para extremamente fora do comum. O dono daquele lugar é o senhor Willy, um caloroso e gentil homem, o qual decidiu abrir o lugar quando encontrou...
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Vamos lutar!
As palavras saíram com a maior facilidade da minha boca, nem eu mesma acreditei que havia falado aquilo.
- Como? - Nicole perguntou.
- Vamos lutar! - Eu Repetia de forma firme.
- Casey, é impossível lutar contra eles. - Adam falou.
Ele estava com medo, todos estavam.
- Alícia e Abey peguem Noah e subam em uma das árvores, só desçam quando tudo acabar. E nós vamos fazer aquela emboscada que Dener nos ensinou. - Falei com autoridade.
Ninguém se moveu, eles ainda não tinham acreditado no que eu falei.
- Vamos! - Ordenei.
- Casey, não podemos. - Alan falou firme.
- Só treinamos uma vez... - Ele continuou.
- Eu sei, mas não podemos continuar fugindo, sem contar que precisamos das armas deles. - Contei.
- Casey... - Alan começou.
Mas eu o interrompi:
- Precisamos fazer isso, e eu... Eu preciso de você pra me ajudar.
Segurei o pulso de Alan, ele me olhou com surpresa e concordou.
- As mesmas posições do treino. - Ele falou.
Alícia, Noah e Abey com a ajuda de Oliver subiram na árvore, e todos se esconderam. Alan se aproximou de mim e me entregou três facas.
- Só pra mim saber que você vai estar segura. - Ele falou.
- Eu treinei com elas uma vez! - Falei em desespero.
- Mas na única vez que você treinou acertou todos os alvos. Eu preciso saber que você vai estar segura. - Ele falou.
Alan me olhou nos olhos implorando para aceitar as facas. Peguei-as da mão dele, ele deu um leve sorriso e foi para sua posição. Eu não era boa lutando, mas quando treinei com as facas me dei muito bem. Estávamos escondidos. A emboscada era simples, era como nos filmes, mas não era fácil você chegar por trás e desmaiar alguém, muito menos começar uma luta. Os homens começaram a se aproximar, eles estavam atentos e com as armas prontas para atirarem em qualquer alvo, eram uns seis homens. "O velho estava certo!" Pensei. Alan se aproximou silenciosamente e desmaiou um dos homens os outros perceberam e apontaram as armas para ele, o fazendo levantar as mãos para cima. Meu coração se apertou de medo.
- Onde estão os outros? - Um dos homens perguntou.
- Eu estou sozinho... - Alan falou confiante.
- Acha que pode nos enganar garoto? - Outro indagou.
- Não sei se vocês sabem eu sou do tipo que anda sozinho. - Alan falou calmamente.
