Orfanatos são muito comuns para as pessoas, mas o que se sabe sobre o de Orion, o transforma de normal para extremamente fora do comum. O dono daquele lugar é o senhor Willy, um caloroso e gentil homem, o qual decidiu abrir o lugar quando encontrou...
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Maio de 2001
Já fazia um ano que os experimentos não davam certo, ainda estamos testando apenas nos ratos e era terrível. Eles ficavam agressivos e alguns até mesmo morriam se estourando de dentro para fora.
- Temos que testar em pessoas para sabermos. Meu pai falou.
Estávamos eu, Orion, a secretária de Orion e ele na sala de reuniões.
- Enquanto estávamos testando percebemos que os ratos jovens conseguiam sobreviver ao gás, mas os já "velhos", não suportavam e morriam. Contou Orion.
- Senhor eu não acho que ainda devamos experimentar em humanos. Sugeriu Morgana a secretária.
- Orion, eu te dei tudo o que precisava para fazer desse experimento um sucesso. Te dei total apoio e poder. Porém, você só conseguiu me trazer ratos mortos! Falou papai com raiva.
- Não podemos testar em humanos, seria quase homicídio, já que sabemos dos riscos. Falei.
- A senhorita doutora, já falou que o organismo daqueles animais e os nossos são totalmente diferentes não é mesmo? Perguntou entre dentes.
Apenas abaixei a cabeça.
- Pois então comecem o teste em humanos, ou... Tomarei providências. Dispensados. Falou.
Me levantei para sair da sala, mas:
- E Agnes, está na hora de colocar o plano em ação. Cobrou ele.
- Mas pai... Comecei, mas ele me interrompeu:
- Sem mas Agnes, e é para hoje. Dispensada.
Eu e Orion saímos da sala.
- O que vamos fazer? Se fizermos isso com Versalhes... Comentou Orion.
- É pelo bem dele, eu espero. Falei baixo.
Depois de pensar bem, decidi seguir com o plano, e chamei meu irmão até a minha sala.
- Por que me chamou maninha? Perguntou curioso.
- Eles ainda estão atrás de você? Perguntei preocupada.
- Sim, mas eu sei me cuidar Agnes. Garantiu.
- Bem, te chamei para fazermos um check up. Falei sorrindo.
Ele concordou e se sentou na maca. Depois de analisar tudo o que era necessário peguei a anestesia.
- Para que isso Agnes? Perguntou.
- É... É apenas uma vacina. Falei me aproximando.
Versalhes segurou meu pulso.
- Não minta para mim. Pediu.
- Eu já te expliquei, é apenas um check up.
- Como ele te ameaçou? Porque se você está mentindo para mim é porque ele te ameaçou. Perguntou irritado.
