Orfanatos são muito comuns para as pessoas, mas o que se sabe sobre o de Orion, o transforma de normal para extremamente fora do comum. O dono daquele lugar é o senhor Willy, um caloroso e gentil homem, o qual decidiu abrir o lugar quando encontrou...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando aquela confusão terminou Agnes se dirigiu a cada um dos garotos para ajudá-los, ou melhor, ela ajudou Adam, já que Alan não aceitou ajuda. Fui até a cozinha onde ela juntava os panos sujos de sangue.
- Ele se machucou muito? - Perguntei.
- Não igual ao outro. - Respondeu Agnes.
Olhei para a mesma assustada. Respirei fundo e me lembrei do olhar de desprezo que Alan me enviou. Olhei para o kit de primeiros socorros e tomei uma decisão:
- Do que ele precisa?
Agnes sorriu, separou o que era preciso para ajudar Alan e me entregou.
- Ele está no celeiro. - Contou Agnes.
Sorri em resposta e fui correndo até o celeiro que tinha apenas sacas de comida. Abri a enorme porta de madeira que rangeu alto. O celeiro estava um pouco empoeirado e havia palha no chão. Porém, era como nos filmes, vermelho com branco e de madeira. Assim que abri a grande porta, meus olhos se encontraram com os de Alan, ele estava encostado em uma coluna de madeira. O mesmo não me encarou por muito tempo e desviou o olhar.
- Me deixa em paz! - Rosnou Alan.
Revirei os olhos e me agachei de frente para ele. O encarei e vi que havia um pequeno corte em sua testa, não era fundo, mas sangrava. Abri a pequena caixa e peguei o que era preciso. Me aproximei, mas Alan segurou meu pulso e o abaixou.
- Você é surda ou o que? - Perguntou ele irritado.
- Eu não estou nem aí para o que você quer Alan, só me deixa te ajudar! - Respondi no mesmo tom.
Alan me encarou e segurou meu pulso por um tempo e então o soltou e se encostou na coluna de madeira. Limpei a ferida em sua testa, ele fazia algumas caras de agonia por conta da ardência. Meu coração batia rápido e eu respirava fundo. Depois de limpar coloquei um curativo e o encarei. O canto de sua boca estava machucado. Alan olhava para o chão.
- Alan, eu... - Comecei, mas ele me interrompeu.
- Casey, fica longe de mim!
- O que? - Perguntei ainda incrédula.
- Eu não vou deixar você brincar comigo Casey! Eu me cansei de você, por isso... Fica longe de mim! - Ele completou.
Meus olhos se encheram de lágrima. Eu o encarava ainda sem acreditar.
- Então olha nos meus olhos e diz que me quer longe! - Pedi.
Alan ainda olhava para o chão e seu maxilar estava travado. Me levantei para sair, mas o mesmo me segurou e me encarou. Ele não falou nada, apenas me olhou. Me soltei dele e sai pisando alto. Entrei na casa com raiva e fui para o quarto. Quando entrei vi Nicole sozinha.
- Me desculpa, vou te deixar sozinha... - Falei.
- Casey! Espera, será que podemos conversar? - Perguntou ela.
