Pov Joalin
Eu olhava fixamente pra Sabina arrodeada daqueles homens, tinha em mim a consciências de que não teria o direito de interferir, já que ela me pediu um tempo, deve tá procurando alguma diversão. Porem eu tenho certeza que se ela beijasse alguém na minha frente eu não suportaria, não que eu fosse fazer um barraco, mas doeria profundamente ela me superar tão rápido assim, por mais que saiba que um dia se eu não a conquistar novamente, isso provavelmente irar acontecer, será inevitável, como Diarra sempre joga na minha cara, Sabina é uma das pessoas mais desejadas dessa cidade.
Eu não conseguia tirar os olhos dela um segundo, um cara falava com ela perto do ouvido, o ciúme tava consumindo meu corpo por completo, meu interior gritava que eu a havia perdido e que eu tinha que me controlar, mas o ciúme me mandava arrancar ela de perto daqueles homens imediatamente e a levar pra casa, que porra Sabina nunca gostou de balada.
Sabina voltou a dançar, o cara meteu a mão na cintura dela e colou os corpos, a bunda dela estava colada na cintura daquele babaca, percebi de longe que Sabina mesmo bêbada estava incomodada, não era meu ciúme aquele cara realmente estava sendo invasivo.
Sai andando em direção a ela para conseguir ter uma visão melhor, percebi o cara querendo meter a mão dentro da roupa dela, eu apressei meu passo, sai cortando as pessoas que dançavam distraidamente, consegui chegar a tempo, segurei a mão dele e puxei Sabina prós meus braços.
— Some da minha boate seu merda. – Falei pro cara que me olhava fixamente, Sabina se agarrou a mim, como se a vida dele dependesse daquilo.
— Quero ver quem vai me tirar daqui. – O cara tentou puxar ela dos meus braços e eu a segurei mais forte.
Vi Lamar aparecendo e segurando no braço do cara, ele conversou alguma coisa com ele. Sabina começou a chorar nos meus braços, fiquei fazendo carinho no cabelo dela, sem a largar dos meus abraço, tentando a acalmar.
—Me tira daqui por favor. – Ela falou com a voz arrastada e chorosa no meu ouvido.
Sai a tirando daquela multidão, estávamos quase na saída quando uma mão agarrou meu braço com uma força desnecessária.
— Joalin pra onde vai? – Era Pamela.
— Pamela da um tempo, que saco, não te devo satisfações.
Me desvinculei do toque dela e sai levando Sabina, assim que pisamos fora da boate ela saiu dos meus braços e começou a vomitar.
Segurei o cabelo dela e fiz carinho em suas costas.
— Você tá aqui com quem? – Perguntei quando ela parou de vomitar.
— Sina e Heyoon.
— Me entregue seu celular.
Ela tirou do bolso e me deu, desbloqueei a tela e enviei uma mensagem pra Sina avisando que Sabina tava indo embora comigo.
— Vou te levar pra casa, okay?
Ela balançou a cabeça em afirmação, passou a própria mão limpando a boca. Segurei na outra mão dela e a conduzi ate meu carro, a ajudei entrar do lado de passageiro e fui pro de motorista.
Quando chegamos em casa ela já tava dormindo, a peguei em meus braços e levei pro nosso quarto.
Deixei ela na cama e fui atrás de Bernard, não é possível que Sabina deixou ele sozinho. Entrei no quarto dele e não tinha nem rastro do menino, procurei na casa toda e ele não estava, onde diabos está meu filho?
Voltei pro quarto novamente, Sabina não estava mais na cama, a luz do banheiro estava acessa eu fui até lá. Ela tava sentada no chão, a camisa social um pouco vomitada.
Me ajoelhei em frente pra ela, ela me olhava como se tivesse em outro mundo.
— Você é minha heroína. – Ela falou com um sorriso torto no rosto. — Mas é uma babaca.
Não me importei que não estivéssemos mais juntas, comecei a desabotoar a camisa dela, não ia deixar ela dormir naquelas condições, ao menos essa roupa ela vai ter que tirar, ela tentou me ajudar, acabou ficando presa na camisa, eu não consegui evitar a risada, eu nunca vi Sabina nessas condições em todos esses anos de casamento.
Depois que consegui tirar a camisa e a calça, apenas coloquei uma camisa larga nela e a levei para se deitar novamente.
Sabina assim que se deitou se aconchegou na cama, agarrou um travesseiro e já foi dormindo, parecia um neném que precisava de proteção.
Fui ate a caixinha de remédios peguei um para dor de cabeça, e um copo de água, deixei na mesinha da cabeceira da cama, em seguida pensei em ir pra casa de Diarra, podia Sabina não gostar de acordar e me ver aqui, mas eu iria ficar preocupada com ela.
Me sentei em uma poltrona no quarto e fiquei lá observando Sabina dormir, ate que mesma dormi naquele lugar desconfortável.
Acordei com a luz do sol entrando no quarto, senti uma leve fisgada na coluna pela posição desconfortável, mas nem me movi, eu estava toda desleixada na poltrona, as pernas abertas, e a coluna torta, minha mãe visse isso ia me dar uma bronca.
Quando enfim eu resolvi abrir meus olhos e olhar a minha volta, me deparei com Sabina me olhando fixamente.
— Ei tudo bem? – Falei com a voz rouca e arrastada, olhei pra mesinha e percebi que ela tinha tomado o remédio que deixei e a água.
— Unrrun, obrigada por ter cuidado de mim ontem, só sinto um pouco de dor de cabeça, valeu pelo remédio.
— Cadê o Bernard?
— Ta com minha mãe.
— Que susto, procurei ele ontem em todos os lugares dessa casa quando chegamos. – Falei e vi ela levantar uma sobrancelha pra mim.
— Não achou que eu deixaria ele sozinho não é?
Fiquei calada.
— Joalin não é possível que passou isso pela sua cabeça. – Ela aumentou o tom de voz.
— Desculpa, mas eu também nunca tinha visto você tão bêbada.
Ela parou de olhar para mim.
— Posso passar a tarde com ele hoje?
— Vai leva-lo para conhecer seu cabaré?
— Vai se ferrar Sabina.
Me levantei da poltrona e bati a porta do quarto, eu não deixaria ela saber que me atingiu com suas palavras. Entrei no meu carro com a vista embaçada pelas lágrimas e fui pra casa de Diarra.
(.) (.)
Na na na em espanhol... SABINA NÃO TEM PENA DE MIM, CÊS TÃO OUVINDO MEU LATIDO PRA ELA DAI?
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Expectations
FanfictionJoalin e Sabina são casadas a 7 anos, tendo o pequeno Bernard de 3 aninhos, sendo fruto desse amor. Um casamento onde Sabina começou a se afogar sozinha, carregando responsabilidade, cuidando do filho, e uma empresa de tecnologia, enquanto Joalin, é...