Pov Sabina
Acordei com dor de cabeça, ainda estava largada no chão da minha casa, me levantei e fui tomar banho e fazer minha higiene, afinal, eu tinha que ir trabalhar.
Desci pra cozinha depois de devidamente arrumada, logo senti o cheiro forte de café, com certeza era Sina mais uma vez salvando minha vida.
— Bom dia filho, bom dia Deinert. – Falei sem entusiasmo.
— Bom dia mamãe, mamãe Jojo tá dormindo? Ela tinha me prometido que me levaria pra escolinha. – Bernard falou e meus olhos encheram de lágrimas.
— Filho, a mamãe Jojo vai passar um tempo longe da mamãe. – Eu me ajoelhei próximo a ele, e tirei os cabelos que cobriam seus olhos. — Seu cabelo está na hora de cortar amor, tá enorme.
Bernard ofereceu os dois bracinhos e eu o segurei em meus braços, ele se aninhou no meu peito. Daqui uns dias eu não posso mais com meu filho Jesus amado, por que tem que crescer tão rápido?
Sina me entregou uma mamadeira cheia de mingau, eu me sentei com ele ainda em meus braços em uma cadeira e coloquei a mamadeira em sua boca.
— Como foi ontem Sabi?
Sina se encostou na mesa próximo a mim e colocou as mãos nos bolsos da calça que moletom que usava.
— Tô sem chão Sina.
Ela soltou uma longa respiração e fez carinho no meu ombro.
— Tem certeza que quer ir trabalhar? Você é dona daquela empresa, pode ficar em casa um dia.
— É melhor pra mim Sina, me entreter trabalhando.
Sina fez uma careta pra mim.
— Você é estranha Hidalgo.
— Sina tu vai levar Bernard na escolinha?
— Huum, sabe que eu tenho uma ideia melhor Hidalgo? Que tal você me entregar a chave do seu Jeep Compass, eu deixo Bernard na escola, te deixo na empresa, e pego vocês dois no horário certinho. – Sina falava tudo com um sorriso amarelo.
— Sina você tem um carro, eu sei teu interesse.
— Sabina meu Fiat toro, não é um Jeep Compass 2020, tu já olhou aquela máquina que está ali fora? – Sina parecia uma criança atrás de doce.
— Anrram, foi eu que comprei e ando nele todo dia, acredita?
— Sua vagabunda burguesa, pra que jogar na cara?
— Eu posso Sina, beijos...
Me levantei com meu filho ainda nos meus braços
— Pega a mochila do Bernard e a chave do carro, a gente come algo por ai.
sina fez gesto de comemoração e eu ri da empolgação dela.
Paramos pra deixar meu pequeno na escola, tomamos café em um estabelecimento, e seguimos para a empresa. Assim que Sina encostou o carro na porta, Heyoon vinha entrando.
Ela ficou um pouco envergonhada quando viu Sina novamente.
— Bom dia senhorita Jeong. – Disse Sina e tirou o óculos escuro do rosto, sempre muito galanteadora.
— Bom dia senhorita Deinert. – Heyoon baixou a cabeça e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.
— Está belíssima está manhã senhorita Jeong. – Heyoon levantou a cabeça e sorriu pra ela. — Te pego as 19:00 Sabina Hidalgo, até mais senhorita Jeong. — Ela colocou o óculos escuro e cantou pneu com meu carro.
Bonito Sina usando meu carro pra impressionar as crush dela, bela safada, pior que a desgraçada fica realmente atraente em frente uma direção.
— Longo dia Heyoon Jeong. – Ela parece ter acordado do sonho que estava.
(...)
O dia inteiro foi toa chato e cansativo como eu imaginava, as 18:00 ouvi uma barulho de conversa, fui até a porta vi Sina de papo com Heyoon, logo senti falta do meu pitoco, o que Sina fez com meu filho?
— Sina Deinert! – Ela se assustou com minha fala, percebi pelo pulo que ela deu e o quão rápido se virou pra mim.
Entrei na minha sala, logo Sina me seguiu.
— Pode me dizer onde está Bernard?
— Sério que você atrapalhou meu flerte pra perguntar do Bernard? Eu tava quase conseguindo o número dela Sabina, e deixei ele em casa dormindo enquanto vim te buscar.
Peguei a primeira coisa que apareceu na minha frente e joguei contra Sina. Ela começou a rir.
— Ele tá com sua mãe sua besta, depois da escolinha deixei ele lá com ela.
Fiquei mais tranquila.
— Quais suas intenções com a Jeong, Sina?
— Quer que eu seja honesta?
Ela foi até uma mesinha e colocou uma xícara de café.
— Sina olhe lá suas intenções com minha secretária, se eu perder Heyoon por sua causa, eu te caço no inferno, foi muito difícil arrumar uma secretária tão boa.
— Sabina, minha querida irmã, eu quero o corpo dela nú em cima da minha cama.
Sina falou bem na hora que Heyoon vinha entrando na sala. Os olhos dela ficaram arregalados, e Sina vermelha de vergonha.
— Desculpem, eu não queria atrapalhar a conversa de vocês, só vim avisar a Sabina que já estou indo. – Heyoon parecia constrangida, e é porque ela nem faz ideia que é ela, que Sina quer nua na cama.
— Senhorita Jeong, posso te deixar na sua residência, Sabina não vai se incomodar. – Sina se sentou no sofá com a xícara de café e cruzou as pernas em uma pose elegante, enquanto saboreava o líquido.
— Eu posso pegar um táxi, não se incomode senhorita Deinert.
— Aceite Heyoon, eu já estou de saída, e você mora no caminho da minha casa, não tem problema algum, você está acostumada a pegar carona comigo. – Falei enquanto juntava minhas coisas e colocava na bolsa.
Ela acabou se convencendo, o sorriso de Sina era capaz de rasgar seu rosto.
Descemos e entramos no carro, no caminho Sina teve a brilhante ideia de parar em um barzinho, apenas pra tomar uma cerveja, alegando estar com saudade da cerveja brasileira.
Eu estava recém separada, coração quebrado, meu filho tava com minha mãe, e eu tava com duas grandes amigas, o que podia dar errado?
Eu, Sina e Heyoon começamos a beber uma cerveja atrás da outra, quando eu ainda estava sóbria decidi tomar algo mais forte, pedi uma garrafa de vodka. Achei que aquele barzinho tava muito parado, eu queria dançar, o melhor lugar pra isso é exatamente o ambiente que minha mulher é dona, e foi exatamente pra lá que fomos.
Pedi mais uma bebida no bar da boate antes de ir pra pista, me perdi rapidamente de Heyoon e Sina, mas não me importei com isso, comecei a dançar e rebolar minha bunda, o suor escorria no meu pescoço, saia da pista apenas pra pegar outra bebida.
Alguns homens começaram a encostar em mim e dançar junto.
— Está solteira morena? – Um cara falou no meu ouvido.
— Sou casada com a dona desse lugar. – Eu sorri pra ele.
— Entendi, podemos só dançar então?
Não o respondi, continuei rebolando minha bunda naquela pista, até que senti um dos caras passando a mão na minha cintura, tentei sair, mas ele apertou e me puxou colando minha bunda contra o membro dele, senti que estava rígido, tentei me soltar, mas não estava obtendo êxodo.
Eu estava tão bêbada que não conseguia me soltar de forma alguma, porra e agora? Uma mão dele ameaçou adentrar minha calça e meu desespero aumentou. As pessoas ao redor nem ao menos percebia o que estava acontecendo, e eu não conseguia ter reação, estava mole nos braços do cara, mas nenhuma cachaça era capaz de me deixar tão bêbada, que não percebesse que estava sendo assediada. Eu odeio homens.
(.) (.)
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Expectations
FanficJoalin e Sabina são casadas a 7 anos, tendo o pequeno Bernard de 3 aninhos, sendo fruto desse amor. Um casamento onde Sabina começou a se afogar sozinha, carregando responsabilidade, cuidando do filho, e uma empresa de tecnologia, enquanto Joalin, é...