Expectations

Capítulo 12

Pov Joalin

Passei a manhã quase toda dormindo, acordei era pouco mais das 11:00, lembrei que eu tinha pedido a Sabina pra ficar com Bernard, sorri e corri pro banheiro pra me arrumar.

Tomei banho rapidamente, em seguida vesti um short jeans e uma camiseta branca, um boné, tênis e pronto, tava arrumada.

Peguei as chaves do meu carro e andei até a escolinha do meu pequeno, fui estacionando o carro na rua e já vi ele conversando com uma menininha loira.

Desci do carro, Bernard assim que me viu começou a sorrir e correr em minha direção com os bracinhos abertos.

— MAMAEEEE JOJO. – Segurei ele nos braços e o enchi de beijos.

— E aí garotão, vamos passar o dia com a mamãe? – Ele sorriu e olhou pra menininha.

— Tchau Sara, até amanhã. – Ele deu tchau pra menininha com a mão, eu apenas sorri pra ela.

Cumprimentei o porteiro com um sorriso e coloquei Bernard na cadeirinha.

Ao chegar na casa de Diarra ele já se animou, é uma pena ela estar viajando e não poder passar o dia com Bernard, ela adora meu filho, e a algum tempo ela não o ver.

— É a casona da titia Diarra mamãe. – Bernard falou e bateu palmas empolgado.

— Titia Diarra não tá em casa filho. – Ele parou de sorrir, eu desci e fui até o banco de trás tirar ele da cadeirinha. — Mas temos essa casa inteira pra bagunçar, o que acha? – Ele soltou um grito alto de empolgação, coloquei ele no chão e o moleque saiu correndo, haja fôlego pra aguentar correr atrás dessa criança.

Acho que tô ficando velha.

Passei o dia inteiro brincando com ele, ajudei com a tarefa da escolinha, tomamos banho de piscina, corremos pela casa, brincamos com Harry, o cachorrinho da Diarra, quando já estava a noite, banhei ele, e saímos pra eu ir deixar ele em casa.

No caminho decidi comprar comida italiana, já que Sabina ama, quero reconquistar minha mulher, e ninguém resiste a comida.

O carro de Sabina tava estacionado em frente a nossa casa, parei o meu bem atrás do dela, Bernard já saiu correndo em direção a casa.

Peguei as sacolas e fui atrás dele, assim que abri a porta vi Sabina no sofá deitada no solo de uma mulher morena de cabelo cacheado, tive um leve surto de ciúmes, mas me controlei.

— Mamãe! – Bernard gritou e saiu correndo, Sabina levantou do sofá em um pulo e secou as lágrimas, o rosto dela tava vermelho.

— Filho meu Deus do céu, aonde você tava? Você tá bem? – Sabina o segurava com uma força desnecessária.

— Mamãe você tá me apertando. – Bernard reclamou. — Eu estava com a mamãe. – Sabina enfim olhou pra mim, e a cara que ela fez me assustou. O que aconteceu?

— Eu acho melhor eu ir, já que seu filho foi encontrado e bem Sabina. – A morena se levantou do sofá.

— Any eu posso ir te deixar. – Disse Sabina com a voz calma, eu apenas observei.

— Não se preocupe, eu pego um táxi, pode deixar que eu aviso a Sina que ele foi encontrado.

— Obrigada Any, não sei o que faria sem você, de verdade. – Ela abraçou a mulher.

A tal Any deu um sorriso amarelo pra mim antes de sair e fechar a porta.

— Filho, sobe lá no seu quarto e guarda sua mochila? A mamãe precisa conversar com sua outra mamãe. – Sabina falou agachada a altura de Bernard.

— Mas mamãe, trouxemos comida. – Ele falou empolgado.

— A gente já vai comer filho, vai lá rapidinho.

Bernard saiu em direção as escadas e Sabina veio em direção a mim, eu engoli em seco, algo me dizia que não vinha coisa boa pela frente.

— Eu estou buscando a paz de espírito que ainda existe em mim, Joalin Loukamaa.

— O que aconteceu?

— Aconteceu que meu filho sumiu da escola Joalin Loukamaa, sem nenhum paradeiro, seu celular só dava caixa postal, onde diabos você enfiou ele?

— Ta descarregado eu acho.

Sabina veio em minha direção e deu um tapa no meu rosto, derrubou as sacolas no chão.

— Sabina?

— Sai daqui Joalin, vai pro inferno, só sai da minha frente.

— Você é doida? Eu te avisei que iria ficar com ele hoje.

— Você saiu daqui sem confirmar nada, você não deixou endereço, nem porra nenhuma, te procurei no seu cabaré, em seu apartamento, casa de praia, iate, você não tava em lugar nenhum.

— Eu tô na casa da Diarra. – Tentei me defender.

Ela respirou fundo, caminhou até o sofá e sentou.

— Volteeeei, podemos comer? – Bernard vinha descendo as escadas rapidamente.

— Filho eu já falei um milhão de vezes pra você não descer a escada correndo. – Sabina falou rude.

— Desculpa mamãe. – Ele ficou triste.

— Não precisa descontar a raiva que está de mim, nele Sabina.

Fui até Bernard e segurei ele nos meus braços.

— Filho a mamãe tem que ir, tudo bem? – Falei e dei um beijo na bochecha dele.

— Não vai comer com a gente?

— Eu venho outro dia, eu prometo. – Ele fez um biquinho nos lábios e me abraçou.

Coloquei ele no chão, fui até Sabina e deixei um beijo no cabelo dela.

— Desculpa morena, não foi a intenção.

Ela ficou em silêncio e eu fui embora.

Ao chegar na casa de Diarra ainda estava tudo apagado, esperava que ela já estivesse chegado.

Entrei e fui na geladeira pegar uma bolsa de gelo, o tapa de Sabina tava doendo até agora.

Me joguei no sofá e fiquei com a bolsa sobre o belo tapa que minha mulher me deu, ou ex mulher.

Ouvi a porta abrir, e logo uma Diarra com cara de cansada aparecer.

— Ei Loukamaa, o que aconteceu com seu rosto?

— Sabina acertou um belo tapa.

— Não sabia que Sabina curtia sadismo.

— Foi merecido. Que cara de derrotada é essa?

Diarra jogou a bolsa no sofá e se sentou de frente pra mim.

— Vou ter que vender 30% das ações, era tão mais fácil quando você era minha sócia Loukamaa, por que diabos você foi me deixar?

Tirei o gelo do meu rosto e olhei pra Diarra, se eu queria minha vida de volta, parece que acabou de chegar a oportunidade de começar.

Oi oi gente.

Vocês tão se protegendo e principalmente, ficando em casa? Saindo apenas se necessário? Se cuidem pessoas.

Na foto do capítulo é o irmão de Joalin, porém usem a imaginação e imaginem o Bernard, beijos.

Desculpem a atualização a essa hora. :D