Capítulo 17

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Ressurgindo das cinzas, feito uma fênix. Kkk Oi gente. :)

Pov Sabina

Eu não consegui dormir, estava com uma péssima sensação, minha barriga embrulhava, cheguei até a ir ao banheiro vomitar. Deixei uma luz do abajur acessa e resolvi pegar um notebook que achei pelo quarto, e me entreter trabalhando, vez ou outra eu olhava para Bernard.

Olhei a hora, quase 03:00 da manhã, me levantei e fui na ponta dos dedos até o quarto dela, abri uma frecha da porta do quarto de Joalin, escutei ela ressonando, Joalin é igual uma pedra, pode cair a casa que ela não acorda, e muito menos perde o sono.

Fui até a cozinha tomar um pouco de água e comer uma fruta, quando voltei percebi Bernard inquieto na cama, fui até ele, passei a mão em seu rosto e novamente muito quente.

— Deus filho, o que você tem? Vamos ter que ir no médico, e sua mãe tá dormindo feito uma pedra.

Soltei uma longa respiração, eu ia ter que acorda-la.

Fui até o quarto de Joalin e entrei, parei perto da cama e a chamei seguidas vezes.

— Joalin acorda! – A balancei para enfim ela soltar um resmungo.

— Hum? – Ela falou ainda dormindo, creio eu.

— Acorda, Bernard tá ardendo em febre. – Ela continuou dormindo. — JOALIN!

Ela se sentou na cama em um pulo.

— Que? O que foi? Quem me chamou? – Ela olhou pelo quarto até me ver e ter um pequeno susto. — Santo Deus Sabina, o que foi?

— Vamos ter que ir no hospital, Bernard tá ardendo em febre.

Ela caiu deitada na cama novamente e passou as duas mãos nos olhos. Em seguida levantou da cama.

— Vou só vestir uma calça e uma camisa.

Ela saiu andando até o closet, pude ver pela luz fraca do abajur sua bunda coberta apenas por uma calcinha branca box.

Percebi que eu também precisava de uma roupa, e eu não tinha roupas aqui, fui atrás dela no closet, ela tinha tirado a camisa que usava e tava apenas com a calcinha, desci meu olhar por todo seu corpo.

— Sabina? – Olhei rapidamente para cima, Joalin me encarava com o cenho franzido.

— Preciso de uma roupa. – Ela vestiu uma calça moletom rapidamente e uma camiseta.

— Pode pegar o que quiser, vou lá ver o nosso filho.

Ela saiu do closet e eu engoli em seco.

Me lembrei de Bernard, e tratei de procurar uma roupa rapidamente.

Quando sai do quarto dela, ela já vinha com ele nos braços enrolado em um edredom.

— Pega a chave do carro no chaveiro na sala.

Fiz o que ela mandou e sai atrás deles até a garagem, entrei no lado de motorista, Joalin prendia Bernard em seus braços, meu filho tremia, a febre devia estar bem alta.

Ao chegar no hospital fomos direcionadas direto pra um pediatra. Ele internou Bernard, passou alguns exames e medicação.

Estávamos em um apartamento no hospital, Bernard tava tomando soro e Joalin tava jogada em uma das poltronas, ela parecia derrotada, e pensativa.

Ela afastou e me chamou pra ficar com ela, tinha um sofá, mas eu realmente preferia ficar nos braços dela.

Me sentei em seu lado, ficamos abraçadas, apertadas naquele lugar. Ela deixou um beijo no meu cabelo e ficou fazendo carinho nas minhas costas.

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