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A Marquesa irá salvá-lo|21|

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A Marquesa irá salvá-lo
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Começou com uma tosse seca, uma semana depois que o marquês e a marquesa voltaram para Londres.

Harry tinha, motivado por sua esposa, recebido a visita de um médico para checar o ferimento em sua perna, aquele que ele havia adquirido na briga com Basilton Quincey, seu joelho estava arruinado pelos golpes que recebera ali, portanto agora ele usava uma bengala para se locomover melhor, ele já não sentia dor, e o ferimento não o incapacitava completamente, mas fora bom receber a avaliação de um médico.

Naquela ocasião ele ainda não estava com sintomas de qualquer doença, então se surpreendeu quando, poucos dias depois, ele recebeu outra visita do médico. Elodie, levada pela preocupação constante que sentia em relação ao marido, havia chamado o médico para Harry se consultasse, ela o tinha observado por alguns dias, e vira seu quadro evoluir de uma tosse seca para algo um pouco pior. O Capitão havia começado a se sentir febril, a tossir com mais intensidade, a ter calafrios e ficar ofegante com mais facilidade.

Obviamente, a primeira coisa que Harry pensou depois que o médico deixou sua casa sem lhe dar um diagnóstico preciso foi que iria morrer. Em breve. Em sua cabeça, não importava que havia mais de um mês desde que tivera Elodie em sua cama, desde que haviam supostamente quebrado a maldição, essa foi a primeira coisa que lhe passou pela cabeça, e na medida em que, no decorrer dos próximos dias, seu quadro se agravou, com uma febre mais forte e persistente, um cansaço interminável, dores por todo o corpo, incluindo uma dor aguda no peito, ele pensou que eram os efeitos da maldição de Amelia começando a abater sobre ele.

Quando ele recebeu uma terceira visita do médico, no décimo dia, ele estava alucinando de febre. Ele suava e seu suor escorria frio por seu seu corpo e empapava os lençóis, que eram ordenados a serem trocados a cada uma hora. O marquês ela induzido a tomar uma porção de remédios, xaropes, e até mesmo láudano, para tentar combater o qualquer que fosse a doença que ele tinha contraído.

Em meio a seus delírios, ele chamava por Elodie, que ficava ao seu lado, cuidando dele praticamente o tempo todo, lavando seu corpo, trocando suas compressas, verificando sua temperatura, e dando os remédios nos horários certos. Quando a marquesa não estava ali para fazer tais coisas, ele se recusava a tomar os remédios. A enfermeira a postos responsável por seus cuidados na ausência de Elodie era um pouco jovem demais, e ficava um pouco aflita com o mau humor do marquês nessas ocasiões. Quando ela voltava, Harry parecia amolecer, e só então ele permitia que fosse cuidado.

Em seu estado mais lúcido, Harry divagava. Não dizia nada para Elodie, mas ele acreditava estar à beira da morte. Estava acamado há dias, e ele era um homem ativo, estava sempre trabalhando, inspecionando suas terras e empreendimentos, cavalgando, se dedicando à esposa. Naquele último mês principalmente, estivera muito dedicado à Elodie. Não havia uma situação na qual ele não tivesse vontade de dobrá-la sobre a cama e fazer amor com ela. E eles aproveitaram todas as oportunidades, e o marquês nunca havia se sentido tão pleno com uma mulher nesse âmbito. Ele a amava, e era amado, esse fato o deixava ainda mais desejoso.

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