" ... pede o que quiseres, é teu..."

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Samantha

Antes de me afastar, procuro o seu olhar, não havia nenhum sinal de hesitação, medo ou dúvida sobre o seu rosto. Sinto os movimentos exitantes dos meus lábios.  Meu primeiro beijo, se pudesse ser chamado assim. Seus olhos estavam cravados em mim, mesmo quando me afastei. Sua mensagem era clara: eu quero.

Eu posso ouvi-lo se  aproximar de mim por trás. Ele segura os meus ombros e eu fecho os olhos. Não faço um som. As mãos fortes passam sobre minhas clavículas e vão até a borda do meu vestido. Meus lábios tremem e eu posso sentir as minhas pernas fraquejarem. As mãos ficam então tensas, exitantes contra o meu corpo.
Por um momento, nenhum de nós se move. Ele me vira de
frente para ele, em câmara bastante lenta e puxa meu queixo para os lábios colidiram com os meus e as palmas das minhas mãos sobem contra o peito dele, não para me afastar. Sua língua brinca com os meus lábios, exigem entrar. Eu hesitante, encontro a língua com a minha. Eu não tenho certeza do que fazer e olho para Apolo com os olhos arregalados, mas ele aproveita a vantagem e faz sua língua e lábios forçarem a minha boca. É estranho permitir este tipo de intimidade, mas não é desagradável.
Perdi a noção do tempo enquanto ele me beija, exigente e possessivo, sua mão quente no meu rosto.
Sua barba esfrega contra os meus lábios e pele, mas o atrito me faz formigar ao invés de me incomodar. Eu posso sentir a sua força contida quando o corpo masculino está pressionado contra o meu. Eventualmente ele
se afasta, os olhos escuros do que eu acredito ser desejo. Eu tremo, não só do medo. Ele baixa o rosto para a frente e me dá um beijo casto, mais inocente.

-Pequena, eu devia parar, trouxe-te aqui para mostrar a arte da minha mãe mas não consigo manter-me afastado de ti, ter-te tão perto e não tocar é, desculpa meu anjo, desculpa— mantém a testa encostada na minha, continua a verbalizar as desculpas por me tocar, mas não mostra qualquer indício de se afastar. Eu estava completamente dominada, mas me senti bem. Minhas pálpebras estavam pesadas, mas eu não conseguia desviar o olhar de Apolo.
Toquei sua garganta, um centímetro abaixo de onde a sua pulsação se via palpitante. Não sei porquê, mas me inclinei para frente e dei um beijo.Quando eu recuei, Apolo parecia quase surpreso. Sua mão na minha cintura desce lentamente. Um de seus dedos está quase me tocando lá. Ele aperta minha nádega e por um instante o dedo roça minha abertura através do tecido.

Eu respiro fundo, chocada com o que esse pequeno toque causa em mim. Um calor se reune entre as minhas pernas e eu posso sentir o suor aparecer. Contorco o corpo em constrangimento, não
querendo que perceba que seu toque no meu gluteo tinha causado tal reação. Pode ser que eu não tenha experiência, mas eu já imagei algumas coisas no passado. Talvez eu queira carinho, amor  e proteção, mas meu corpo quer mais coisas.
A sensação do peito forte e do estômago musculoso de Apolo colado em mim, seus beijos suaves, seu toque quente, me faz querer algo mais, mesmo que eu saiba que é uma má ideia.
Os seus olhos se estreitaram uma fração quando ele me estuda, como se eu fosse uma equação difícil que ele quer desvendar.
Então ele levemente passou as pontas dos dedos pela minha virilha e eu sabia que ele pode sentir isso. Eu posso sentir que o tecido fino está
encharcado. Minhas bochechas ficam escaldantes e eu baixo os olhos, mas eu não podia deslizar para fora dele e nem mesmo fechar as
pernas. As pontas dos seus dedos contra o meu núcleo me fazem sentir bem, mesmo que tenha parado de se mover.

- Olhe para mim, Samantha, - diz em uma voz áspera, sofrida.

- Não vou mentir, a maior parte dos dias eu não sou um homem bom, tenho o que quero, quando quero, ando muitas vezes para lá da linha do que é politicamente correcto, provavelmente se soubesses a vontade que tenho de ti, fugias, sem olhar para trás,- abana a cabeça como quisesse afastar o próprio pensamento.

-mas não te posso deixar ir pequena, estou completamente louco por ti, e sinto que também me queres, eu sinto. Vejo como o teu corpo me responde, pede-me para parar menina, ou em breve eu não vou ser capaz- olha- me com expectativa.
Não sei o que dizer, ele só me fez sentir bem até agora, parar ? Eu sou inexperiente em vários sentidos, e ele pode ter despertado sensações para seu belo prazer, mas, eu não quero que pare, depois de um tempo de reflexão procuro o seu olhar, não preciso falar.

Eu vou, prometo!Onde histórias criam vida. Descubra agora