Halloween

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Dormitórios da Slytherin, quinto ano - 06 de Setembro de 2002

Quando Sirius chegou ao quarto, ele começou a escrever suas cartas. A primeira era para Lorde Peter.

'Caro Lorde Peter Fletcher,

Eu apreciei muito o que o senhor fez no Wizengamot, certamente a próxima reunião será bem interessante. Estarei enviando através de Lorde Ragnock as informações para a reunião do Conselho, que será em alguns dias, no momento em que enviar a carta.

Houve um evento recente que vejo como um bom empurrão para nós, e ajudará nos planos de desestabilizar e desacreditar uma antiga crença da população britânica.

Mas quero pedir ao senhor um favor, talvez o senhor não saiba, mas minha prima Adhara Potter, bem como seu irmão caçula Harry, é uma parselthouge. Estou escrevendo para você, madame Bones, o diretor e alguns outros governadores do Conselho para avaliarem o pedido de permissão para que Adhara permaneça com uma cobra coral mágica que foi trazida por um feitiço durante o evento de Duelos de hoje (06 de Setembro de 2002). O professor Snape disse que colocaria feitiços de proteção tanto para os alunos quanto para a própria cobra nela.

Entretanto, enquanto um dos problemas a ser abordado no Conselho pode ser resolvido rápido e facilmente, outro não. Estarei, bem como alguns amigos que fiz e colegas de Casa, escrevendo reclamações para evidências descaradas de marcação injusta e de abuso de autoridade com alguns membros do corpo escolar. Espere para muitas reclamações minhas, não deixarei barato isso, como um bom Black e bom amigo.

Estarei enviando, juntamente aos arquivos para o Conselho, um pequeno achado que Lorde Ragnock conseguiu para mim e imaginei que o senhor poderia apresentar o achado ao Conselho. É um livro escrito pela minha antepassada, Rowena Ravenclaw, que mostra coisas ocultas da Carta de Hogwarts e alguns, em termos mais simples, macetes, para serem usados na direção desta escola.

Com os melhores votos,

Lorde R. Sirius McKinnon-Ravenclaw-Black.'

Depois de reler e gostar da carta, Sirius a guardou num envelope e pegou a carta que enviaria para madame Bones solicitando que Adhara ficasse com Asui. Novamente ele explicou as precauções que o prof. Snape tomaria como Chefe da Slytherin e que Adhara era uma parselthouge natural e convenceu Asui a se comportar e que ela sabia mantê-la, uma vez que ela a entendia, seria muito mais fácil de cria-la.

Sirius também apelou sutilmente para o fato que a prima se apegou rápido com a coral mágica e que Asui poderia ser um caminho para a prima aprender a usar a magia de Parsel para cura e proteção, bem como runas antigas e línguas mortas. A linguagem de Parsel havia se perdido na Grã-Bretanha quando não houveram mais falantes registrados, e o falso lorde das trevas se recusava a aprender algo de bom, muitas coisas ainda estavam codificadas.

Satisfeito, o jovem Black pôs a carta para Madame Bones num envelope e tentou arriscar um truque.

- Tyne? - ele chamou. A elfa apareceu com um estalo suave e um sorriso enorme. Sirius ficou surpreso com a facilidade que Tyne chegou até ele.

- Jovem mestre Six chamou Tyne? - Tyne sorria animada. Havia demorado um pouco, mas seu mestre a chamou!

- Como chegou tão rápido Tyne? - Sirius se surpreendeu, então uma teoria se formou em sua mente. Ele sorriu divertido - Não me diga que você se mudou para Hogwarts depois daquela carta minha.

Tyne sorriu ainda mais largamente e sua orelhas de morcego subiram e desceram velozes.

- Tyne não vai deixar velho Dumbley mal machucar meus mestres, vou proteger minha família! Ah, Tyne vai! Velho Dumbley mal vai aprender a não mexer com os jovens de Tyne! - a elfa tinha um brilho familiar no olhar e Sirius sorriu suave para aquilo.

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