Where Is The Love?

12

Hope estava na sala de espera do hospital com Justin, Carrie e Corey, esperando aquele dia infernal finalmente chegar ao fim.

A Collins estava cansada. Tanto fisicamente quanto mentalmente; era difícil lidar com aquele tanto de emoções somente para um único dia. A coisa que mais pedia à Deus naquele momento, era chegar em casa, tomar o banho mais longo e relaxante que podia e dormir até o outro dia.

Sentia falta do seu pai, seu namorado... Mas não clamava o calor deles, por mais que não fosse literalmente tão próxima aos novos amigos, eles lhe faziam bem também. Principalmente quem mais queria que se afastasse.

- Ela está bem, só precisa descansar, ela se esforçou muito. — o doutor Edwards, que estava tomando conta do quadro de Alison, falou para que Hope e os outros presentes não se preocupassem. — Viram a senhora que entrou mais cedo? Era a mãe dela. As duas estão lá, está tudo bem.

- Desculpa, a culpa foi minha. — Hope falou, quase hiperventilando por conta do aperto que sentia no peito, e as memórias que ainda se faziam muito vívidas em sua mente. — Eu... Eu vou para o consultório.

- Justin... — Felícia o segurou pela mão, quando ele fez menção de ir atrás dela quando ela entrou no elevador. — Deixa ela sozinha um pouco, todos nós temos que respirar.

- Está a fim de comer alguma coisa? — Corey perguntou somente para Carrie, tentando apartar aquele clima de cemitério.

- Com essa situação toda, eu... — a Morgan estava prestes a recusar quando compreendeu a intonação na voz dele de que realmente precisavam conversar sobre tudo o que havia ocorrido. — Okay, vamos.

- Será que está tudo bem? — Felícia perguntou a Justin, vendo o policial bonitão e sua irmã irem em direção ao refeitório do hospital.

- Infelizmente, eu acho que não. — o Adams balançou a cabeça negativamente, olhando para trás para ver pela janela do quarto de Alison, a mãe da garota segurar a mão dela, enquanto chorava e a menina dormia. Se era alívio ou pesar, Justin nunca saberia decifrar o choro.

Carrie e Corey ao chegarem no refeitório do hospital, puderam ver pela janela o quão tarde já estava ficando. Pegaram dois copos de café, e se sentaram em uma das mesas observando as pessoas ao redor; médicos, pacientes, acompanhantes...

- Eu não consigo acreditar que ela tenha tido uma avalanche de memórias assim por ver um rosto. — a legista forense suspirou, dando um gole no café em seguida.

- Temos que falar com o Justin para fazer mais exames. Se tiver um meio dela recuperar a memória, o caso está solucionado. — o Johnson deu de ombros, colocando o copo na mesa redonda.

- Sim, as meninas que a tal Alison citou foram as que mandamos para o necrotério e tiramos a autópsia... — Carrie falou, e o garoto se lembrou das tais meninas na mesma hora. — Naomi tinha razão, Hope tem sim ligação com o caso, tem sim um serial killer, e se ele realmente estiver procurando ela, como no palpite, na boate ele queria matar a Hope mesmo.

- Já avisou a Naomi sobre isso?

- Sim, antes de vir para cá, quando a minha irmã ligou. Realmente espero que ela volte rápido para a cidade.

- O caso que eles estão vendo...?

- Estão vasculhando um caso antigo como base, mas diz a Naomi que o palpite dela é que tenha alguma ligação com o atual.