OH MEU DEUS! O QUE EU ACABEI DE FAZER?
Eu simplesmente o deixei provocado e ainda fui rude? Oh não! Não é possível, por que eu agi assim por impulso?
A não, eu posso tido deixado com raiva. Preciso resolver isso!
-Licença jovem, está bem?- Uma garota me chamou.
-Hã? Oh!- Ok, eu acabei de perceber que eu estava andando de um lado para o outro no meio de uma rua- Desculpe se a incomodei, estava apenas a pensar alto.
-Sem problemas!
Eu não acredito! Que mico eu acabara de passar! Preciso chegar logo em casa antes que eu comece a surtar. Mas espera, eu vou surtar por que certamente? Por causa daquele homem? Ah, não mesmo!
Cheguei em casa, tomei banho, brinquei com a Claire e depois eu caí no sono no sofá mesmo. Acordei com uma grande dor nas costas, nada que exercícios não resolvam. Arrumei a casa e fui passear com a Clarie; era um belo dia ensolarado, perfeito para escrever.
O livro que eu estava produzindo era uma crítica filosófica aos sentimentos, demonstrarei minhas opiniões e pensamentos sobre cada sensação que sentimos como se fosse uma rotina diária. Eu gostaria de me expor anonimamente, com um pseudônimo peculiar e único, que chame a atenção e curiosidade do leitor. Hoje vou começar com a sensação de calmaria:
"Acordar, olhar o novo dia que está a começar, realizar as mesmas coisas diariamente. Simplicidade. Isso define um dia calmo para mim.
[...]
Olhar para a janela e ver o céu e as nuvens, os pássaros a cantar e voar, as pessoas andando pela a rua; Carros a andar, o rádio a tocar, o trânsito a se movimentar; a brisa do vento na praia, as ondas do mar a quebrar e os peixes a nadar; A natureza a brilhar, as flores a brotar, árvores iniciando sua fotossíntese e os animais a viver.
[...] Tudo está em paz, tudo está calmo.
A calmaria é um dia simples e tranquilo."
Nossa! Perdi a hora! Preciso realizar minhas refeições e ir trabalhar.
Ao chegar no trabalho, vejo Rey rindo mais Finn. Risadas sinceras e confortáveis.
-E aí, falou com ele?- Rey me pergunta.
-Nem se dá mais bom dia? Você está bem direta hoje.- Respondi irônicamente.
-Sobre o que conversaram?- Ignorou completamente minha pergunta.
-Por que você fez aquilo?
-Estava na sua cara que tu querias falar com ele, eu te conheço muito bem.
Verdade, Rey sempre esteve a um passo a mais de mim, adoro o jeito que ela sabe descrever cada pessoa como se fossem personagens do seu livro titulado: Vida. Ela é essencial na minha vida.
Depois de várias conversas e pedidos solicitados, ela veio até mim e perguntou:
-Você está gostando do carinha que veio aqui ontem?
-E-Eu?- Fico corado. Que pergunta repentina, nunca me veio isso na mente.- Mas por que eu estaria?
-Ontem você só tinha olhos para ele. No meio de todo o movimento, tu estavas a observá-lo com um olhar desconfiado. Sinal de quem quer mais.
-Olha como você está falando do Kylo!-Respondi.
-E sabe até o nome dele?- Ela me pegou agora.
Mas que estranho, por que eu realmente quero conhecer ele? Nunca senti essa atração antes por ninguém, ele parece ser diferente das outras pessoas. Vou tentar virar amigo dele.
-Senhorita Palpatine, me ajuda?
-Ás suas ordens Armitage.- Rey responde com um grande sorriso.
-Será que eu devo virar amigo dele?
-Seria bom, já que você é amigo de dois jovens, uma senhora e vive com um gato.
-Gata Rey, gata.
-Eu sei, estava a te provocar. Você precisa fazer novos amigos, precisa se comunicar mais além de só fazer pedidos dos clientes; Deve aproveitar a vida, conhecer o mundo, encontrar alguém que ame e que sinta o mesmo por ti.
-Estás a ser muito romântica hoje. Qual foi o bicho que te mordeu?
-Hahaha- Ela ri fraco- Estou tentando provar um pouco da sensação de amar. Decidi tentar ser mais romântica após o debate de ontem. Parece que você estava louco pra perguntar a Kylo, seu cliente preferido- ela falou essa última pala em um tom diferente dos outros- o porquê de ele achar desnecessário o amor na vida. Até que eu concordo um pouco com ele, mas vou tentar esse algo novo na vida.
Era impressionante que Rey, a Rey que eu conheço, estar gostando da sensação de amar algo. Ela sempre foi do tipo de gostar e nada demais, até porque ela nunca sentiu atração de nada e ninguém, era "somente apenas Rey Palpatine" e nada mais.
-Me diga uma coisa, como você vai virar amigo dele se nem sequer pedisse o número dele?-Continuou.
-Eita! Esqueci totalmente desse ponto, e agora?
-Seria muita ironia do destino se ele entrasse agora naquela porta.-Ambos rirmos nesse momento, seria muita...
A entrada da cafeteria abre e de repente, Kylo Ren passa pela a porta.
-BENDITA SEJA A MINHA BOCA! VAI ENTRAR AGORA UMA PASSAGEM PARA O HAWAII COM TUDO PAGO!-Rey dá um grito tão alto que Finn derrubou a bandeja que segurava.
-O QUE FOI ISSO REY?!?- Finn grita da mesa 12.
Kylo se aproxima do caixa e começa a falar:
-Olá! Boa tarde! Por acaso se lembra de mim?
(Como se eu fosse esquecer dele)
-Sim! Boa tarde para você também! Gostaria de fazer um pedido?
-Um suco de laranja, apenas.
-US$ 3,00. Qual será a forma de pagamento?
-Dinheiro. E... Eu posso te fazer uma pergunta?
-Claro que pode.
-Por acaso você está com raiva de mim?
-Na-na verdade era pra você estar com raiva de mim. Me perdoe o modo como eu agi ontem à noite.
-De boa e, mais uma coisa. Posso pedir seu número?
(Rey dá um grito da cozinha e eu começo a corar)
-Claro.- Outro grito dela. Ela vai me matar de vergonha.
Ele ri.
-Obrigado.
-Por nada.- Respondo.
Ele se retira e vai se sentar. Nesse momento, Rey saí saltitante da cozinha, cantando uma música romântica na versão saxofone.
-Meus amigos, the love is in the air!
-Lá vem você.
-Menti? Bom, esse seu rosto me diz que não.
Eu estava muito vermelho e isso acabou comigo.
-Se quiser falar com ele, vai logo! Perca tempo comigo não.
-Sua idiota. -Rimos.
![](https://img.wattpad.com/cover/232968037-288-k693418.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Secret Book
FanfictionPara alguns, o amor é lindo, para outros uma droga. O amor para Armitage é um livro; que terá que ser aberto para poder ser lido, analisado e, finalmente ser criticado. Sabe que nem todos pensam assim, principalmente o seu cliente favorito. Então, e...