Três semanas após...
— Azul.
— Rosa
— Azul
— Rosa
— AZUL. – Taozi gritou, colocando as flores em frente ao rosto de Baekhyun.
— ROSA. – Repetiu o gesto, aproximando as rosas ao rosto de Tao.
— Será amarelo. – Junmyeon revirou os olhos, arrancando as flores das mãos dos que discutiam.
— Irá ficar ridiculamente ridículo. – Byun cruzou os braços, batendo o pé.
— Horripilante, horroroso, meus olhos doem. – Tao ajudou.
— Acabamos meninos. – Junmyeon apenas ignorou os garotos, avisando todos os que estavam ao salão, ajudando na decoração do baile que aconteceria ao anoitecer.
— Ótimo, estou exausto. – Kihyun resmungou, descendo de uma escada.
— Junte as energias restantes para mais tarde. – Yixing brincou, colocando as últimas bebidas sobre a mesa de centro.
— Com certeza. – Sorriu.
— Vamos garotos? – Chanyeol chamou.
— Vamos. – Baekhyun, Taozi, Junmyeon, Yixing e Kyungsoo responderam.
— Estou com os braços doloridos. – Kyungsoo balançou seus braços.
— Não foi você quem carregou várias e várias garrafas de bebida. – Yixing bufou.
— Nem quem serviu só para prender coisas altas. – Park revirou os olhos.
— Ou administrar garotos que não te escutam. – Kim se juntou.
— Nem estava com a dúvida cruel sobre qual a cor de uma flor. – Byun e ZiTao falaram juntos.
— Isto virou uma competição? – Do riu fracamente.
— Sendo ou não, nos vemos mais tarde, até mais idiotas. – Tao se despediu.
Logo todos os garotos estavam seguindo caminhos diferentes.
As últimas semanas de Kyungsoo estavam sendo extremamente agitadas, todos da escola estavam colaborando com a decoração do baile e isto estava sendo mais exaustivo que o normal, Jongin estava sempre ao lado de Krystal, não haviam assumido um namoro mas a proximidade de ambos levantavam suspeitas a todos, principalmente ao pequeno. Em compensação Wonsik estava sempre ao seu lado, o animando, e criando costumes como tomar sorvete todos os dias após as aulas.
O pequeno seguia o caminho para sua casa descontraído, o vento batia em seu cabelo e seu sorriso poderia ser percebido a quilômetros de distância, por mais que muitas coisas estivessem o abalado, no momento, apenas sentir o vento batendo contra seu corpo era suficiente para lhe deixar de bom humor. Ao chegar em sua residência, correu para uma ducha quente, seria tudo o que precisava, sentiu cada gota de água batendo em seu corpo e o sentimento de calma chegando vagamente. Após terminar seu banho, andou com calma até sua cama e se sentou de frente a seu guarda roupa, o garoto encarava o terno que havia comprado a alguns dias apenas para usar neste evento com certo receio. Sem mais delongas, optou por ignorar seus pensamentos e se arrumar devidamente, o que não demorou tanto.
Havia implorado a Byun para que não aparecesse em sua casa com uma maleta cheia de maquiagem e assim foi feito, o azulado não havia nem ao menos dado sinal.
“Deve estar fazendo coisas que nem ao menos gosto de pensar com Chanyeol” Kyungsoo pensou.
Após estar pronto, se dirigiu até o espelho, se encarando, percebeu o quanto estava belo, seus fios estavam jogados para trás, o terno havia ficado perfeito em seu corpo, por sorte seu pai havia o ensinado a como colocar uma gravata borboleta antes de ser assassinado e Soo agradeceu mentalmente a seu responsável por isso.
Wonsik não era um homem de atrasos e como combinado, o mais alto logo estava na porta de Kyungsoo, com um sorriso enorme em seu rosto e a ansiedade gritando em seu peito.
— Oito horas em ponto. – Do brincou enquanto abria a porta.
— Oito horas em ponto. – Repetiu brincalhão.
— Você está lindo. – Kyungsoo o elogiou, abrindo passagem.
— Não posso dizer o mesmo pois você está a cima de qualquer beleza já vista neste mundo. – Respondeu, adentrando a residência.
— Não seja tolo, preciso apenas pegar mais alguns enfeites que me pediram para levar, você espera?
— Tenho outra opção? – Riu.
O mais velho correu até seu quarto, pegou as pequenas sacolas com doces que haviam pedido e voltou a sala, se separando com Wonsik segurando um dos quadros em que sua família se encontrava.
— Com saudade do meu pai e do meu irmão? – Sorriu fracamente, se aproximando.
— Com saudade de vir aqui e está casa estar cheia. – Retribuiu o sorriso, voltando o retrato ao seu lugar.
— Também sinto saudades, passamos por muitas coisas aqui.
— Realmente...
— Mas, estamos nos atrasando, vamos? – Do mudou de assunto, agarrando o braço de seu companheiro.
— Vamos! – Sorriu, acompanhando os passos do menor.
Não demoraram e logo estavam ao salão que ficava em uma das áreas do grande colégio, tudo estava lindo, como haviam imaginado, a luz da coloração azul tomava conta do local, as bebidas coloridas, as flores amarelas enfeitavam alguns lugares e um enorme disc jockey tomava conta de todo o palco.
Ambos os garotos entraram juntos, assim como tiraram várias fotos na entrada, como recordação. Kyungsoo pediu para que Wonsik o esperasse perto da entrada pois iria entregar suas coisas a Sehun que estava encaminhado a receber todo tipo de alimento.
Do não demoraria tanto se Oh parasse de falar o quanto era sortudo por ter Luhan em sua vida, o ouvir estava sendo intrigante mas buscar Wonsik na entrada estava sendo seu plano inicial.
Talvez se Sehun não segurasse Do, Jongin não estaria em cima de Ravi, completamente fora de si e com Krystal tentando o segurar.
— QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – Jongin perguntou ironicamente, batendo novamente no rosto do que estava por baixo.
— ACHA MESMO QUE PODERIA SE APROXIMAR DE KYUNGSOO? TIRANDO PROVEITO POR ESTARMOS SEPARADOS?
— VOCÊ NUNCA PASSARÁ DE UM MÍSERO JOGADOR, VOCÊ NUNCA SERÁ O SUFICIENTE PARA ELE, NUNCA MAIS SE APROXIME DELE
— ESTÁ TENTANDO SER COMO HYUNSIK? ESTÁ TENTANDO ENGANAR KYUNGSOO? SAIBA QUE MESMO DISTANTE EU NÃO DEIXAREI NINGUÉM O ENGANAR, SEU FILHO DA MÃE. – Gritou, depositando novamente um tapa no rosto de Wonsik.
— CARALHO GAROTO. – Ravi retrucou.
— Por que eu tentaria fazer algo de ruim com Kyungsoo? Sendo que quando ele mais precisou de ajuda você o largou por uma GAROTA, você tem noção de quem é o errado aqui? Enquanto você tirava a saia desta aí, eu estava enxugando as lágrimas de Kyung, quando VOCÊ o machucou, jogando toda a verdade para cima dele e correu para os braços da Krystal, EU fui ajudá-lo, FUI EU QUEM TENTOU O ANIMAR, e não senhor Kim Jongin... Eu não estou me aproveitando dele, eu conheço ele desde criança e não será hoje que eu abandonarei ele, posso não ser tão presente na vida dele mas quando ele está sozinho, sou eu quem estou lá por ele, e mais.. você está errado sobre eu não ser suficiente para ele, se você obter um cérebro dentro desta cabeça de jogador de futebol americano, coloque nele que ninguém NUNCA será melhor do que ninguém para ser digno para alguém, todos nós temos nossos próprios valores e todos nós somos suficientes, até mesmo você, acredita? Eu irei dizer apenas uma vez e espero que eu não precise voltar a dizer, não incomode a Kyungsoo e muito menos a nós dois. – Disse com firmeza, segurando o braço de Jongin, logo o jogando para longe.
Com pressa, Krystal agarrou o braço de Jongin, o carregando para dentro, Wonsik optou por desobedecer as regras de Kyungsoo e correr até onde o pequeno estava, por sorte ele havia o avisado para onde iria.
— Kyungsoo. – Empurrou a porta ofegante, fazendo com que Do e Oh se levantassem rapidamente de onde estavam sentados.
— Meu Deus garoto, eu estava contando sobre meu na- — Sehun foi interrompido por Kyungsoo.
— WONSIK? – Gritou, indo até o mais novo, tentando o segurar, logo o sentando em uma das cadeiras que haviam ali.
— O que aconteceu? – Perguntou enquanto procurava gelo para por na boca do mais alto, que no momento estava sangrando.
— Seu ex namoradinho me deu uma surra por achar que tenho interesse em você. – Revirou os olhos, deixando com que Kyungsoo colocasse o gelo sobre o machucado.
— Você revidou?
— Não
— Por que não?
— Quando éramos pequenos, você disse que não é certo bater em alguém que não tem consciência dos seus atos, ele estava nervoso e sem um pingo de consciência. – Explicou.
— Muito bem – Sorriu fraco.
— Irá conversar com ele?
— Ele me machucou e agora machucou meu bebê fisicamente, você acha mesmo que irei trocar alguma palavra com ele?
— Acho que não. – Debochou.
— Continue e eu quebro seus dentes. – Ameaçou, empurrando mais o gelo, fazendo com que Ravi se levantasse.
— Caramba DoDo – Praguejou, colocando a mão onde estava dolorido.
— Amostra grátis. – Forçou um sorriso.
— Sehun, termine seu trabalho aqui, irei aproveitar com meu companheiro. – Se despediu rapidamente, puxando o braço de Wonsik antes que Oh continuasse a falar.
— Por que saímos tão rápido? – Perguntou confuso.
— Quando Oh Sehun começa a falar sobre seu namorado, não há quem o faça calar a boca. – Riu.
Wonsik e Kyungsoo trataram o acontecido a minutos como se não fosse algo relevante e apenas fingiram que nada havia acontecido, logo os treze garotos estavam juntos, Krystal estava acompanhando a Jongin, mas felizmente sem estragar o clima leve que se fazia presente. Os garotos comentavam o quanto estavam ansiosos para a dança lenta, pois seria como uma cena de filme americano, até mesmo Do que odiava clichês estava começando a gostar da ideia, mesmo sabendo que seu acompanhante não dançaria consigo.
— Irá mesmo me deixar só? – Kyungsoo formou um bico em seus lábios.
— Soo, você sabe que eu gosto dele...
— Promete voltar para me fazer companhia quando começar a eletrônica? – Estendeu seu dedo mindinho.
— Não preciso nem ao menos prometer, eu estarei aqui com certeza. – Sorriu fracamente, levando seu dedo mindinho de encontro ao do mais velho.
— Jae Hwan é um cara sortudo por te ter. – Sorriu.
— Acho que sou sortudo por ter ele e você em minha vida, DoDo.
— Ridículo
— Olha quem fala. – Riu, já se dirigindo até o garoto em que tem uma queda.
Kyungsoo não se sentia largado, pelo contrário, se sentia feliz por escutar a música calma começar a tocar e ver seus amigos felizes com seus namorados enquanto dançam, apenas sentindo a presença um do outro, ver Wonsik com o garoto em que gosta desde o pré dava uma sensação de paz a Do, Jae Hwan era um bom garoto e traria muita felicidade a Wonsik.
Do por não ter motivos para ficar na pista que já estava ficando cheia, se dirigiu até os bancos que ficavam as laterais, os famosos “Bancos dos perdedores”, após se sentar o pequeno apenas observou todos seus amigos e chegou a sentir seus olhos marejarem, com certeza a felicidade dos doze garotos era sua felicidade.
Poderia continuar perdido em seus pensamentos, se não sentisse alguém se sentar ao seu lado e parecer o olhar.
— Por que está aqui? – Jongin perguntou.
— Irá me ignorar? – Disse após notar que o pequeno apenas virou seu rosto, fingindo não ver o moreno.
— Vi Wonsik dançando com Jae Hwan, por que não está com ele?
— Por que eu dançaria com meu irmão? – Riu sarcasticamente, revirando seus olhos.
— Não use o termo irmão para ele só porque ele é seu amigo de infância, isto pode confundir as pessoas. – Sorriu fraco.
— Por que eu usaria este termo para meu irmão de sangue, francamente. – Praguejou, logo se levantando e caminhando até o banheiro.
— Espera, m- mas seu irmão..
— Eu sei que meu irmão está morto Kim Jongin, não precisa me lembrar, mas obrigado. – Forçou um sorriso, fechando a porta da cabine no rosto do mais novo.
— Pode me explicar?
— Te devo satisfações?
— Se não me dizer, não sairei de seu lado.
— Não sabe quando você é um incômodo?
— Não, então, irá me contar ou não?
— Irá sair?
— Irei
— Promete?
— Caramba, prometo.
— Meu pai traiu minha mãe, Wonsik é filho desta mulher, ele é apenas um mês mais novo que eu, a sua mãe nunca viu problema em nos conhecermos até porque a minha estava com depressão pós parto e não veria diferença alguma, crescemos juntos e nos damos bem desde então, agora pode por favor sair?
— Então... Ravi é mesmo seu irmão de sangue?
— O que acha?
— Os garotos sabem?
— Alguns
— Por que nunca me contou sobre isso?
— Por que nunca me contou sobre a verdadeira morte da minha família?
— Certo, estou saindo. – Disse desanimado, saindo do local.
Do não estava certo sobre o que estava planejando fazer mas faria antes que sua coragem se fosse.
— Kim Jongin – Gritou, correndo até o moreno que não estava tão longe
— Eu? – Perguntou incrédulo
— Está vendo mais algum aqui? – Revirou os olhos.
— Ah.. verdade
— Você.. você e.. Krystal estão juntos?
— Eu preciso ir Kyungsoo, até mais tarde – Sorriu ladino, de retirando.
“Eles estão realmente juntos?!” Do pensou enquanto voltava ao banco onde estava sentado, não deveria estar surpreso quanto o relacionamento de Krystal e Jongin mas não esperava que o moreno apenas se retirasse dando a entender que estão juntos.
Desta vez o pequeno estava com uma bebida em sua mão, não era alcoólica pois ainda precisaria ajudar a guardar todas as decorações após o baile acabar, seu olhar estava perdido entre tantas pessoas e nem ao menos percebeu que Chanyeol estava a seu lado a horas.
— Eles não estão juntos. – Riu.
— Você não sabe nem seu nome, Chanyeol. – Zombou.
— Me senti ofendido, mas vou deixar passar. – Brincou, ainda com um sorriso em seu rosto.
— Como teria tanta certeza?
— Enquanto você estava aí se lamuriando, Jongin contou sua versão a todos nós, até mesmo a Ravi.
— Ele pediu desculpas a Wonsik?
— Pediu – Revirou seus olhos.
— Acabou então?
— Você está surdo? Eu disse que Jongin contou sua versão a nós!
— Que bom
— Não quer saber?
— Deveria querer?
— Deveria ir até o lado de fora, seu idiota
— Hã?
— Vai para o campus - Disse palavra por palavra.
— 'Tá bancando de pombo correio?
— Estou dizendo que tem uma surpresa para você lá fora, poderia ir senhor marrento?
Park já sem paciência agarrou os pulsos de Kyungsoo, o puxando rapidamente para o lado de fora, Do estava usando todo o seu vocabulário para insultos em Chanyeol, que ria de toda a situação.
— Mas o que é isso? – Perguntou quando o maior soltou seus pulsos e lhe empurrou em direção a Baekhyun.
— Oi Soo! – Byun cumprimentou animadamente.
— Oi? – Seu semblante estava sério
— Hoje você descobrirá toda a verdade, mas sem assuntos tristes. – Disse enquanto segurava a mão do mesmo e o levava até Minseok.
— Há algumas semanas desde que Kim Jongin se aproximou de Krystal, você sabe bem. – Sorriu simpático, repetindo o mesmo ato de Byun, o entregando a Luhan.
— Todos nós pensamos “Uau, que filho da mamãe, trocou nosso bebê em questão de segundos, ele não irá se aproximar?” – Luhan afinou sua voz, fingindo ser um dos meninos, logo entregando Soo a Yixing.
— Mas ele não seria tão escroto assim, você deveria saber que o garoto mais apaixonado por você nunca te largaria da noite para o dia.. literalmente. – Sorriu simpático, o jogando para Kris.
— Ele se aproximou dela com um propósito, se desculpar com você de um jeito digno. – Passou as mãos nos fios do mais baixo, puxando sua mão, o deixando de frente a Jongdae.
— Eu também acho errado ter se afastado de você e não torrar sua paciência até que você batesse nele com uma cadeira, como fez em Minseok quando estávamos no fundamental, mas quando escutar o pedido de perdão dele, pense nos sentimentos dele. – Aconselhou, abrindo passagem até Jongin.
O moreno estava com seus cabelos bagunçados, seu terno estava impecável, os girassóis em sua mão davam destaque em meio a grama verde e as luzes brancas, Kyungsoo sentia seu coração palpitar como nunca havia palpitado antes, seus olhos estavam completamente marejados, sua atenção estava toda em Jongin, ignorando completamente seus doze amigos que observavam tudo com emoção.
— Procurei por semanas, quase meses um método digno de pedir perdão a você, hoje deixei a raiva subir e bati em seu irmão, eu te magoei de verdade, não é mesmo? Me perdoe, me perdoe por ter escondido a verdade de você, me perdoe por bater no garoto que é sua família, me perdoe por me afastar e aparecer com a pessoa que você sempre teve receio em me roubar, eu entendo se não quiser olhar em meu rosto, ou sentir nojo de mim, mas sabia que eu fiz tudo pensando em seu bem. – Disse calmamente, estendendo sua mão livre até o pequeno, que se apressou em segura-la.
— Pequeno Do.. eu peço com todo meu coração que você me perdoe, tudo que eu fiz foi pensando em seu bem, desejando seu bem, nunca pensei em algo com maldade, escondi o segredo pois pensava em como você ficaria destruído, me afastei de você pois senti que seria melhor da a você o seu tempo, me aproximei de Krystal para pedir ajuda em como te pedir perdão sem ser de um jeito simples, certo, existem milhares de garotas mas foi Krystal que cresceu comigo, ela quem me dava conselhos e desta vez não foi diferente, e me perdoe por bater em Ravi, ele não merecia.
— E- eu te perdôo. – Disse trêmulo, sentindo suas lágrimas descendo por suas bochechas.
Sem deixar com que Jongin terminasse seu pedido de desculpas, o pequeno apenas o abraçou, o melhor abraço de sua vida, o mais cativante e amoroso, finalmente estava matando sua saudade do mais novo, sentir seu cheiro, ter de ficar na ponta dos pés era algo em que estava o matando de saudade.
— Como a música lenta já passou faz algum tempo, nós roubamos uma caixinha de som de uma professora, aproveitem. – Taozi disse baixo, colocando a pequena caixinha de som sobre o gramado, a música Our Secret Love Song podia ser escutada em um bom som.
Todos os garotos voltaram para dentro, deixando com que o casal aproveitassem o momento único que se lembrariam para sempre. Kim colocou o buquê com os girassóis ao lado da caixa de som, logo voltando sorridente até Do.
— Do Kyungsoo, me concede está dança? – Perguntou quando já estava ajoelhado em frente ao mais velho.
— Claro! – Colocou sua mão sobre a do mais novo, logo passando seus braços sobre o pescoço de Jongin.
— Daqui a alguns anos eu estarei me ajoelhando para te pedir em casamento. – Disse enquanto colocava suas mãos sobre a cintura de Kyungsoo.
— Não brinque com isso, Jongin.
Ambos estavam com medo de tudo ser um sonho e que estivessem prestes a acordar, mas no momento estavam apenas rindo, dançando calmamente, sentindo o calor um do outro, no momento os dois garotos imaginavam que nunca existiria cenário mais perfeito do que este.
— Nini – Chamou.
— Sim?
— Percebeu algo?
— Hm?
— A música que toca... é a nossa canção secreta.
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Nossa Canção Secreta
Fiksi PenggemarDo KyungSoo é bolsista e calouro na escola San't, já Kim JongIn é matriculado e veterano. Último ano escolar, tantas coisas aguardam eles, os olhares até poderiam denunciar uma parte da verdade, mas o abismo que separava chamado passado era muito ma...