30 Ameaças

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- Me conta tudo. - disse a Luana colocando sua mochila em cima da mesa e  me olhando ansiosa.

- Bom dia amiga. Tudo bem? Eu tô ótima sabia. -disse e  ela balançou a mão pra pular as apresentações, eu ri e comecei a contar o que rolou ontem antes que o Gabriel chegasse.

- Você  tá muito ferrada. - disse assim que eu terminei a última frase.

- Por quê? - Não entendi

- Porque amiga, seu olho tá até brilhando e  isso só pode significar uma coisa... paixão. - disse enquanto eu refletia.

- Tá mas não é segredo pra nós que eu sempre gostei dele.

- Só que agora as coisas estão acontecendo né? Nunca vi você assim, que gracinha! - disse e eu ri - Espero que ele não te machuque, eu acabo com a raça dele. -ameaçou

- E eu te ajudo. - disse seria.

As primeiras aulas foram tranquilas, mas eu confesso que nem prestei atenção, estava contando os minutos pra chegar logo o intervalo e ver ele, mas não foi exatamente o que eu esperava.

- Seu namorado não vai vir falar com você não. - sussurrou a Luana no meu ouvido sem que o Gabriel percebesse.
Olhei pra ela de canto.

- Ele não é meu namorado. -respondi no mesmo tom e ela voltou a comer.

Ficamos conversando sobre músicas dos anos 80, parece que o Gabriel adora  o estilo daquela época, o que me surpreendeu, ele nao tem cara. Mas eu não conseguia tirar os olhos dele que estava conversando com seus amigos e com a Ameba. "Essa menina não desgruda não? "

Acho que ele  desconfiou que talvez eu não estivesse entendendo nem gostando nada daquele papo todo dos dois e me mandou uma mensagem.

N: Biblioteca em 5 minutos.

Foi o tempo de ler a mensagem e ver ele se levantando e saindo.

- Vou no banheiro, encontro vocês na sala. - disse rápido.

- Dor de barriga? -disse a Luana " fia da mãe" ela sabia que não ia lá.

- Talvez. - respondi e  sai andando em direção a biblioteca.

....

- Ela veio, boa menina. - disse sorrindo assim que me viu

- Fala. - parei na sua frente bem seria.

- Quem disse que eu quero falar? - disse me puxando pra um beijo, não deu tempo nem de pensar.

Não correspondi muito bem de início, a imagem dele e da ameba sorrindo minutos antes não saia da minha cabeça, mas logo cedi ao seu beijo. "Esse garoto tem muito efeito sobre mim mesmo"

- Já tava com saudade. - disse me encarando sem tirar os braços da minha cintura.

- Estava nada... -  ele balançou a cabeça negativamente e deu um sorrisinho

Quase como nos filmes (EM REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora