Capítulo 46

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Decidi pôr fotografia das personagens quando não precisar de pôr nenhuma, o que acham? 

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Estou neste momento a jantar com o meu adorável pai enquanto conversamos sobre coisas normais como jogos de futebol. Eu não estou muito aí porque a ideia de ter uma irmã não me sai da cabeça e preciso urgentemente da Evelyn. Despacho-me a comer e penso numa estratégia para descobrir quem é a minha irmã e a minha mãe.

Quer dizer, eu sei quem é a minha mãe mas não me lembro do nome dela... O meu pai pode dizer-me e assim eu posso encontrá-la. Deus, que confusão... Como é que eu as vou encontrar? Quer dizer, eu só quero encontrar a minha irmã, quero poder olhar para ela e perguntar-lhe porque é que não me procurou.

“Hum, pai?” Chamo e ele olha-me.

“Sim?”

“Eu vou encontrá-las.” Digo e ele sorri tristemente.

“Filho, elas estão muito bem escondidas. A tua mãe deve ter voltado a casar porque eu não a encontrei pelo nome de solteira…” Diz e eu bufo. Tem de haver alguma coisa por onde se pegar!

“Alguma coisa há! Um nome, uma morada, alguma coisa!” Digo frustrado.

“Elas saíram do país. Eu não sei como a encontrar. Já tentei tantas vezes mas nada.” Ele explica e eu suspiro. Se ele tentou e não conseguiu, eu também não vou conseguir, ele tem muito mais poder que eu, as pessoas acham que eu sou um adolescente de 18 anos que não sabe fazer mais nada se não merda.

“Eu, hum…” Começo e levanto-me. Tenho de falar com a Evelyn… A pinga de esperança que eu tinha para encontrar a minha irmã desvaneceu-se ao ouvir as palavras elas saíram do país. “Eu vou ter com a Evelyn.” Ele assente e eu subo escadas acima até ao meu quarto. Abro a minha janela e salto para o telhado da garagem da minha namorada.

Caminho por cima do mesmo e salto para a sua varanda. Abro a porta devagar para ela não perceber e entro. Lá está ela. Um coque desajeitado no seu cabelo, os livros e cadernos espalhados pela sua secretária e a caneta abaixo do seu lábio inferior. Tão… Perfeita, tão minha.

Ando até ela e envolvo o seu corpo com os meus braços, beijando o seu pescoço. Ela dá um pequeno salto e um guinchinho mas logo relaxa quando percebe que sou eu. Ela vira-se na cadeira e levanta-se. Os seus braços envolvem o meu pescoço e os seus lábios juntam-se aos meus de uma forma desesperada. Alguém estava com saudades aqui.

“Saudades minhas?” Pergunto e ela ri levemente.

“É mais medo…” Diz baixinho e o seu olhar desvia-se para o chão. Os meus dedos dirigem-se para o seu queixo e eu levanto-o, fazendo-a olhar para mim.

“Medo do quê?” Pergunto e ela suspira.

“Discuti com o meu pai…” Ela responde baixinho e eu franzo a sobrancelha.

“Porquê?” Pergunto.

“Porque ele quer que eu me afaste de ti.” Responde e eu quase que saio deste quarto, desço as escadas e enfio um murro na tromba do Dean.

“Não te podes afastar de mim, Evy, eu não vou conseguir viver sem ti.” Digo e ela assente. “Fala comigo.” Mando, o medo a começar a subir pelo meu corpo.

“Queres que diga o quê?” Pergunta e eu faço-a olhar para mim

“Não sei, apenas não me deixes, ok? Eu não vou suportar tal dor.” Digo e ela sorri, roçando o seu nariz no meu.

“Eu não te vou deixar, Zayn. Eu discuti com o meu pai por causa disso mesmo, por não te querer deixar.” Ela diz e eu suspiro em alívio.

“Isso é bom de se ouvir.” Digo a sorrir e ela beija levemente os meus lábios. “O que é que ele te disse?” Pergunto e ela suspira, saindo dos meus braços e sentando-se na cama. Caminho até ela e sento-me também. “Evy.” Chamo e entrelaço os nossos dedos. “Conta-me.”

I Don't Believe That... I Love You |Z.M|Onde histórias criam vida. Descubra agora