I Don't Believe That... I Love You |Z.M|

Capítulo 51

As aulas acabaram e eu estou neste momento a entrar em casa para ir estudar. O Zayn ainda não apareceu e eu estou a começar a ficar mesmo preocupada e sobretudo, chateada. Tentei falar com o Louis mas ele também faltou às aulas... E sabem o que isto significa? Bem, significa que o Louis está com o Zayn.

Fecho a porta com força devido à minha raiva e atiro as chaves para a pequena mesa ao lado da porta. Subo as escadas, os meus pés a baterem com força nos degraus de madeira e abro a porta do meu quarto, tendo quase um ataque cardíaco. Levo a minha mão ao peito, tentando desesperadamente acalmar o meu coração que pode sair-me pela boca a qualquer momento.

Ok, primeiro, preciso de me sentar. Segundo, tenho de estudar e terceiro, mas não menos importante, o que raio está ele a fazer aqui?! Quer dizer, finalmente mas por um lado, eu queria vê-lo de volta o mais depressa possível para o esganar e por outro lado, não queria que ele aparecesse pois estou muito chateada com ele.

“Ora vejam só quem apareceu...” Gozo e ele rola os olhos.

“Eu tenho uma explicação.” Ele diz e levanta o dedo indicador da sua mão direita.

“Eu espero bem que te despaches a dar-ma se não quiseres que te bata com um gato morto na cara até ele miar.” Eu ameaço estupidamente chateada e ele ri-se.

“Com um gato morto na cara até ele miar! Oh meu Deus, essa está genial!” Ele ri-se às gargalhadas e eu olho-o de uma forma ameaçadora, fazendo-o parar. “Ok, talvez não tenha tido assim tanta piada.”

“Explica!” Eu grito furiosa e ele puxa os seus cabelos.

“Amor, tem calma.” Ele pede.

“Tenho calma uma ova! Vais falar e é já, Zayn Malik!” Eu mando irritada e ele aproxima-se de mim, o que me faz afastar. Ele olha-me magoado com o meu gesto mas mantém-se no seu lugar. “Fala.” Estalo.

“Eu fui ajustar umas contas com umas pessoas.” Ele diz e eu rio-me. Ele que nem pense que vai acabar a explicação só por aqui.

“E mais?” Pergunto e ele senta-se na minha cama.

“Eu não te posso contar mais nada, Evelyn.” Ele diz e o meu queixo cai.

“Quer dizer, tu mentes-me, faltas à aulas, apareces aqui às cinco da tarde, dizes-me que foste ajustar umas contas com umas pessoas e ainda tens a lata de me dizer que não me podes contar mais nada?! Tu não disseste nada o dia todo, Zayn. Tu não tens a ínfima ideia do quão preocupada eu fiquei! Mas para além de preocupada, eu fiquei chateada.” Eu guincho e ele levanta-se.

“Eu não te posso contar mais nada porque é perigoso, Evelyn.” Ele desculpa-se.

“Claro, eu daqui a um bocado não posso saber de que cor são os teus boxers porque é perigoso!” Eu atiro e logo me arrependo da espécie de comparação quando vejo o olhar tarado de Zayn.

“E em parte até é.” Ele brinca e eu dou-lhe um murro no peito.

“Eu não estou a brincar, Zayn!” Eu rosno.

“Nem eu!” Ele defende.

“Porque é que me mentiste, com quem é que foste acertar contas e porque raio é que eu não posso saber disso?” Pergunto e ele bufa.

“Evy,-” Ele começa.

“Não me chames isso.” Eu advirto chateada. Ele não me pode chamar isso quando estou chateada senão eu derreto-me e não é isso que eu quero neste momento.

“Ouve-me.” Ele pede e eu cruzo os braços.

“Estou à espera.” Digo e inclino o peso do meu corpo para o meu lado esquerdo. Ele engole em seco e eu começo a ficar impaciente, batendo freneticamente com o pé direito no chão.

“Pára com isso.” Ele pede e olha-me de alto a baixo.

“Porquê?!”

“Porque isso é incrivelmente sensual e está a pôr-me duro!” Ele responde e eu paro os meus movimentos. Sinto as bochechas ficarem ligeiramente rosadas e tenho uma pequena vontade de rir.

“Ok, já parei. Portanto, podes falar.” Digo e ele suspira.

“Evelyn, eu preciso de te contar uma coisa mas tu vais prometer que não vais contar a ninguém mas mesmo ninguém.” Ele pede e eu ergo a sobrancelha.

“Conta.” Digo.

“Promete que não contas!” Ele pede.

“Ok, eu não conto!” Digo e ele suspira.

“Eu amo-te e quero-te segura por isso, não sejas teimosa.” Ele diz e eu rolo os olhos.

“Ok, agora conta.” Digo.

“Já contei.” Ele diz e eu franzo as sobrancelhas. Argh, a sério?

“Argh, estúpido.” Digo e sento-me na cama amuada.

“Não fiques assim, bebé.” Ele diz e aproxima-se de mim, fazendo-me deitar no colchão.

“Sai de cima de mim, Zayn.” Eu mando e ele faz beicinho.

“Não sejas assim para mim.” Ele pede.

“Eu estou chateada.” Digo.

“Tu sabes que é para te manter em segurança, Evy.” Ele diz.

“Porque é que eu não te posso esconder nada mas tu já podes?” Pergunto frustrada e ele suspira.

“Eu só não te quero pôr em perigo.”

“E porque é que tu achas que contares-me o que se passa me vai pôr em perigo? Só tu e eu é que vamos saber que eu sei.” Digo e ele suspira.

“Sim, tens razão mas-” Ele concorda.

“Mas nada.” Corto-o. “Zayn, conta-me.” Meio que peço.

“Há um homem chamado Josh Fox para o qual eu trabalhei.” Ele diz. Trabalhou em quê?

“Que tipo de trabalho?” Pergunto e vejo-o atrapalhado. “Zayn, está tudo bem, podes falar comigo.” Asseguro-o e ele sorri.

“Eu… Eu… Eu… Eu fazia corridas ilegais e, às ordens dele, matava os perdedores que davam trabalho.” Ele diz e o meu queixo cai ligeiramente. Ele matou pessoas inocentes? Quer dizer, vocês perceberam.

“Tu mataste pessoas?” Pergunto e ele assente lentamente.

“Eu só fazia o que ele me mandava porque não queria ser eu o pobre coitado que ia levar um balázio nos cornos, Evelyn. Eu fiz isso porque queria viver.” Ele diz e eu engulo em seco. Eu compreendo-o, ele fez isso para viver mas mesmo assim, faz confusão… O meu namorado já matou pessoas.

“Continua.” Eu peço determinada a ouvir um pouco da história de vida do Zayn e ele assente, respirando fundo.

Olá! Espero que gostem! Beijinhos!