I Don't Believe That... I Love You |Z.M|

Capítulo 67

Nota final importante, leiam saxavor!

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Evelyn P.O.V

Faltar às aulas é uma seca. Eu não percebo como é que há pessoas que adoram ficar em casa a dormir em vez de ir para as aulas. Ao menos nas aulas temos os nossos amigos e não estamos sozinhos, como se estivéssemos isolados do mundo. E é assim que me sinto. Sozinha, isolada. Não tenho nada para fazer.

Talvez estude. Sim, é isso. Levanto-me da cama que passei a não gostar muito visto que estive deitada nela nas últimas horas. Sento-me na minha cadeira em frente à secretária e pego no material das aulas que ia ter hoje. Como matemática. Pego no meu lápis e abro o livro, procurando exercícios para resolver. 

Para ser sincera, matemática não é bem o meu forte mas consigo o belo do dezassete se estudar uma semana inteira. Eu não sei como é que os professores de matemática conseguem gostar disto. Número atrás de números, fórmulas atrás de fórmulas, regras atrás de regras, isso simplesmente queima o meu cérebro.

Só quero que o dia passe rápido para eu poder ir à escola e fazer alguma coisa de jeito em vez de estar aqui a dissecar com o tédio. Preciso de comer alguma coisa para me conseguir concentrar senão eu e a matemática vamos ter sérios problemas. Levanto-me e saio do quarto, arrastando os pés até às escadas e descendo as mesmas. Vou para entrar na cozinha mas oiço os meus pais conversarem.

“Como assim?” O meu pai pergunta.

“Dean, é ele! O Zayn da Evelyn é o Zayn!” A minha mãe diz e eu uno as sobrancelhas. O que é que ela quer dizer com o meu Zayn ser o Zayn?

“Trisha,-” O meu pai começa.

“Porque é que não fizeste nada?! Não sabias que era ele?!” A minha mãe interrompe.

“Eu sabia que era Zayn mas não sabia que era esse Zayn!” Ele atira.

“E agora, Dean?” A minha mãe pergunta.

“E agora só há uma coisa a fazer…” Ele diz e a campainha toca, o que me faz respirar fundo e entrar na cozinha como se não tivesse ouvido nada. É melhor não perguntar nada, por mais que a curiosidade me esteja a consumir.

“Ev, o que estás a fazer fora da cama?” A minha mãe pergunta.

“Mãe, eu não sou nenhuma inválida. Além disso, preciso de comer alguma coisa para me dar bem com a matemática.” Respondo.

“Estás a estudar?” O meu pai guincha.

“A campainha tocou, eu vou abrir.” Digo para fugir e caminho até à porta, abrindo-a e vendo um Harry e uma Jade um pouco molhados devido à chuva que se alastrou, como de costume. “Sabem o que são chapéus de chuva?” Pergunto de sobrancelha erguida e dou-lhes espaço para entrar.

“Chapéu de chuva não é aquele objeto que eu levo comigo para todo o lado.” Harry diz, entrando e deixando um beijo na minha bochecha. “Olá, Mr e Mrs Sandler!”

“Olá, Harry.” Os meus pais dizem em uníssono e eu olho para a Jade que me abraça.

“Talvez eu tenha pensado em dar cabo do Zayn.” Ela diz baixinho e eu rio-me.

“Eu estou bem, não vai ser necessário.” Digo e ela beija a minha bochecha.

“Olá, Mr e Mrs Sandler!” Cumprimenta sorridente e os meus pais sorriem de volta.

“Olá, Jade.” Dizem em uníssono e eu caminho até à cozinha, pegando numa maçã e levando-a comigo escadas acima até ao meu quarto, acompanhada pelo Harry e pela Jade.

“Já acabaram as aulas?” Pergunto quando olho para o relógio em cima da minha secretária.

“Parece que a stora de economia faltou.” Harry diz e eu sorrio. Assim não perco muita matéria.

“E matemática?” Pergunto.

“Oh, a Mrs Marin ocupou a aula toda a refilar connosco por causa das péssimas notas do teste.” Jade responde e eu sinto o meu coração bater-me na garganta.

“Vocês sabem quanto é que eu tive?” Pergunto cheia de medo que eles me digam uma nota abaixo de dez.

“Sim, a stora disse que tiveste quinze.” Harry responde e eu liberto um enorme suspiro de alívio.

“Quanto é que vocês tiveram?” Pergunto e Jade faz uma expressão triste.

“Doze e meio.” Diz e eu torço o nariz. Não é assim tão mau, visto que o teste era difícil.

“E tu, Hazz?” Pergunto e ele sorri.

“Eu tive dez!” Grita e eu rolo os olhos.

“Isso é uma nota horrível, Harold.” Digo e ele semicerra os olhos para mim.

“Eu estava à espera de um seis ou uma merda assim por isso deixa-me ser feliz com o meu dez!” Resmunga.

“Harry, eu não quero imaginar quando tu disseres à tua mãe que tiveste dez a matemática.” Jade diz e o Harry faz uma expressão horrorizada.

“Bem, eu posso dizer adeus às saídas à noite, ao telemóvel, basicamente, à minha vida que não gira à volta do inferno a que eu chamo escola.” Ele diz e eu rio-me.

“O Zayn?” A Jade pergunta e senta-se na minha cama.

“O Zayn está nas aulas.” Respondo e vejo Harry sentar-se ao lado de Jade e deitar a cabeça no seu colo.

“Mas afinal o que é que aconteceu?” Harry pergunta e eu mordo o lábio.

“Bem, o Zayn é um anormal que deixou que a Evelyn fosse alvejada durante um assalto.” Jade responde por mim e eu uno os meus lábios para me impedir de contar a verdade. Harry olha-me e u sei que ele consegue ver através do meu olhar que o assalto não passa de uma mentira.

“Está bem, agora a verdade, Evelyn.” O Harry manda a olhar para mim e senta-se de novo.

“A Jade já contou.” Eu digo, tentando não só convencer o Harry mas também convencer-me a mim própria.

“Ev.” Ele rosna.

“Eu não posso contar, ok?” Revelo e a Jade une as suas sobrancelhas.

“Nós somos teus amigos, porque é que escondes tantas coisas sobre o Zayn? É ele que te obriga a fazê-lo?” Jade pergunta.

“Não! Não, ele não me obriga a nada só que… Quantas menos pessoas souberem disto melhor, vocês são meus amigos e eu não quero que nada vos aconteça por isso, não façam perguntas sobre isto.” Peço e eles suspiram.

“Está bem…” Jade cede e eu sorrio, sentando-me ao seu lado.

“Obrigada.” Agradeço e abraço-a.

“Sabes que um dia vais ter de contar, não sabes?” Harry pergunta e eu balanço a cabeça.

“Não há qualquer razão para eu vos contar isto, é sobre a vida do Zayn e vocês não têm nada a ver com isso. Além disso, se eu vos contasse, ele passava-se.” Digo calmamente e ele bufa.

“Como queiras…” Cede e eu dou-lhe um beijo na bochecha, despenteando os seus cabelos encaracolados.

Olá! Bem, parece que afinal vai ser o próximo capítulo o penúltimo! Se calhar vou demorar um pouco a escrevê-lo, visto que as aulas começam, amanhã mas peço-vos que me compreendam porque eu estou no décimo ano e tenho mesmo de me aplicar para a Universidade! Agora tudo conta a partir do décimo! Compreendam, por favor, meninas e meninos (?) por acaso gostava de saber se há rapazes a lerem a fic… Eu já vi a percentagem mas mesmo assim… Podem ter lido a introdução e cagaram (:c) mas pronto. Já sabem! Vou escrevendo todos os dias no telemóvel e sempre que puder, faço os máximos para publicar, sim?

Espero que gostem do capítulo um pouco parado :s

Beijinhos!