I Don't Believe That... I Love You |Z.M|

Capítulo 48

A imagem ao lado é a Jade, como já sabem! ;) 

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Acordo com o horrível som do despertador e gemo em descontentamento. Estico-me e tento desligar o aparelho mas não tenho grande sucesso. Oh meu Deus, calem isto! A minha mão manda o despertador, que apenas está a fazer o trabalho terrível de me acordar, para o chão e levanto-me da cama, espreguiçando-me.

Dormi muito bem, devo já dizer. Vou até à casa de banho e ligo a água do lavatório, formando uma concha com as mãos para a encher com água e levá-la à cara para acordar. Seco o meu rosto e volto para o quarto. O que é que eu vou vestir? Não sei mesmo... Ou se calhar já sei... Tiro a minha camisola e visto de imediato um sutiã a combinar com as cuecas.

Tiro os calções e visto as minhas jeans cinzentas claras com uns pequenos rasgões na perna. Visto uma camisola de manga comprida preta e cinzenta, cujas mangas eram de um tecido fino, transparente e preto. Calcei as minhas botas pretas pelo tornozelo e fiz a cama. Caminhei lentamente e ainda a bocejar para a casa de banho, peguei na escova e penteei-me.

Saí e abandonei o meu quarto quente. Desci as escadas podre de sono e entrei na cozinha, encontrando o meu pai a beber uma caneca de café e a ler o jornal. Ignoro descaradamente a sua presença e tiro uma tigela do armário, pousando-a no balcão. Peguei no leite e pu-lo na tigela, voltando a pô-lo no frigorífico.

Pus um pouco de cereais e peguei numa colher, começando a comê-los. O jornal do meu pai baixa-se ligeiramente e permite-me ver o seu rosto completamente diferente do meu. Ele ergue a sobrancelha para mim e eu dou-lhe um sorriso sem mostrar os dentes. Eu ainda estou chateada por causa da sua atitude de ontem.

“Evelyn, querida.” Ele suspira e sinto as náuseas formarem-se com a sua alcunha doce.

“O que é?” Pergunto e olho para ele. Ele pousa o jornal e olha-me, um olhar arrependido.

“Desculpa, eu não devia ter-te batido mas é que tu tiraste-me do sério e eu agi por impulso. Desculpa, Evelyn, não queria de todo magoar-te.” Ele desculpa-se e eu pouso a tigela, caminhando até ele.

“Eu até mereci porque acho que nenhuma filha tem o direito de dizer o que eu disse a um pai.” Digo e ele sorri fracamente.

“Sim, também não me ajudaste…” Ele diz.

“Desculpa mas é que tu disseste coisas que são mentira, pai.” Digo e ele leva a sua mão ao meu rosto, no local onde há umas horas atrás ele me bateu.

“Tu gostas mesmo do rapaz?” Ele pergunta e eu sorrio.

“Eu amo-o mais do que qualquer coisa, pai.” Respondo e ele assente, sorrindo.

“Então, se ele te faz feliz, eu aceito esse relacionamento.” Diz e eu sorrio.

“Obrigada, pai.” Agradeço e ele puxa-me para um pequeno abraço.

“Eu só quero que sejas feliz e que nunca te magoes, Ev.” Ele diz e eu assinto. Volto a caminhar até à minha tigela de cereais e continuo a comer o meu pequeno almoço. “Queres boleia para a escola?” O meu pai volta a pegar no jornal.

“Não, ham… Eu vou com o Zayn.” Respondo baixinho e ele olha-me.

“Ok, posso levar-vos, escusam de ir ao frio.” Ele sugere e eu quase que cuspo o leite. O Zayn não vai querer e, sinceramente, eu também não. Iria ser um momento demasiado constrangedor.

“Não é preciso, pai, obrigada.” Digo e ele assente, voltando a olhar para o jornal. Termino o meu pequeno almoço e subo as escadas em direção ao meu quarto. Sinceramente, onde raio foi o meu pai buscar aquela ideia de nos levar à escola?! Quando entro no quarto, salto de susto ao ver o Zayn sentado na cama. “Que susto.” Ponho a mão no meu peito.

“Desculpa, não era suposto.” Ele diz a sorrir e levanta-se, caminhando até mim e prendendo-me nos seus braços. “Tive saudades tuas.” Beija o meu nariz e eu rio-me com as cócegas que a sua barba faz na minha pele.

“Não nos vimos durante umas oito horas, Zayn.” Digo e ele ri.

“Já é bastante tempo sem ti!” Resmunga. “Às vezes fico logo cheio de saudades quando vais à casa de banho e eu fico a seis passos de ti.” Confessa e eu solto uma gargalhada.

“Tu não és normal…” Digo e ele ri novamente.

“Ninguém disse que era.” Ele diz e eu assinto, confirmando.

“Exato, tens razão.” Digo e solto-me dele. Caminho até à casa de banho e lavo os dentes. Penteio-me e começo a colocar um pouco de rímel para realçar as minhas pestanas. Sinto o olhar do meu namorado em mim.

“És tão bonita, podia ficar a vida toda a olhar para ti que não me cansava.” Ele diz e eu sorrio. Saio da casa de banho e visto um casaco. Pego na minha mala e olho para ele.

“És muito querido, mas agora, é melhor ires tocar à campainha porque tens de dar uma boa impressão ao meu pai.” Digo e ele solta uma risada falsa.

“Porque merda iria eu fazer isso?” Pergunta.

“Porque o meu pai pediu-me desculpa e aceita o nosso namoro. Ou tenta.” Digo e ele sorri.

“Pois, mas agora eu estou-me a foder para ele.” Zayn diz e eu balanço a cabeça.

“Vá, até já.” Digo e saio do quarto. Desço as escadas e dou um pequeno beijo ao meu pai. “Até logo.” Ele olha-me.

“Não ias com o teu namorado?” Pergunta.

“Sim, como ele ainda não chegou, vou eu tocar-lhe à campainha.” Digo e ele assente. A campainha toca e eu quero rir. Ele é tão teimoso mas lá fez o que eu mais ou menos mandei.

“Pelos vistos, parece que ele chegou.” O meu pai diz e fecha o seu jornal. “Vou cumprimentar o rapaz por questão de educação.” Levanta-se e segue-me até à porta. Abro-a e vejo o Zayn com um sorriso fraco. Ele olha para o meu pai e estende a sua mão. O meu pai aperta-a e eu saio de casa. “Até logo, Ev.”

“Até logo, Mr. Sandler.” Zayn diz e o meu pai acena.

“Adeus, Zayn.” Diz e fecha a porta. Zayn entrelaça os nossos dedos e caminhamos para a escola, lado a lado.

“Ele está mais calmo.” Zayn diz e eu assinto.

“Muito mais.” Corrijo e ele puxa-me para ele, fazendo o meu corpo colidir com o seu. “Ai, que bruto.” Resmungo por não estar à espera.

“Desculpa lá, princesinha.” Goza e junta os nossos lábios.

Olá! Espero que gostem! Beijinhos!