Killer

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Talvez fosse incrível o fato de alguém ser tão frio ao ponto de sorrir ao ver alguém se afogar no próprio sangue, pelo os olhos de quem vê é um verdadeiro horror pelos olhos de Killer Bunny o significado de justiça.

— Por favor senhor Killer Bunny, tenha piedade!

— Piedade?— a voz de uma risada macabra soou pelo cômodo fazendo com que até as cigarras da noite se permanecessem em total silêncio.— Eu estou sim tendo total senso de piedade, sobre as pessoas que você matou, abusou, sobre aqueles que você se aproveitou e outros a quem roubou.

— Eu prometo que se você me deixar viver eu vou ser justo e jamais cometerei outro erro qualquer em minha vida. Por favor só não me mate.— Killer Bunny apenas sorriu por baixo da máscara branca que se mesclava as cores do sangue fresco que a manchava, o mesmo andou em círculos em volta da cadeira em que sua vítima estava sentada a fim de deixá-lo sofrer mais um pouco com a própria euforia de medo.

— Você justo? Ok, ok. Não me faça rir seu hipócrita.— foi nesta hora que o ágil assassino segurou o mesmo pelo pescoço o sufocando mais uma vez.— Mas sabe no que eu pensei, eu vou ser bonzinho com você. Sabe o que vou fazer? Vou te dar uma passagem e você vai pega-la e sumir deste lugar para sempre.— foi nesta hora que Killer Bunny soltou o pescoço de quem quase havia morrido asfixiado.

— Eu sou grato a você, eu prometo que nunca mais apareço.

— Mas não vai mesmo, nem que quisesse. Aliás sabe para aonde vou te mandar— o homem amarrado ensopado no seu próprio sangue apenas assentiu com a cabeça um não.— hora deveria saber, eu vou te dar uma passagem apenas de ida para o inferno. Não prometo sua felicidade lá.

— Não por favor!— enquanto Killer Bunny pegava sua arma que estava a sua cintura o homem se debatia tentando se soltar da cadeira de todas as formas possíveis. — Eu te faço rico, eu te dou o que você quiser, eu posso fazer tudo por você.

— Não, não pode.— Ele se aproximou devagar de sua vítima encostando a arma diretamente na testa.— será que você vai demorar a morrer? Acho melhor lançar logo uns dois tiros assim você não tem possibilidade de me dar problemas.

—Nããããoooo por favor!

— Adeus querido.— e naquele momento a única coisa que se pode ouvir era o barulho seco da arma e a bala atravessando o cérebro de quem clamou durante horas pela própria vida. O sangue se espalhou, gotas voaram acertando lugares aleatórios.— Não entendo por que as pessoas acham que o dinheiro compra tudo, você não acha?

Mais uma risada soou, a última da noite. A missão estava comprida, provavelmente a polícia acharia seu corpo em pelo menos dois dias e ao acharem veriam as letras "K" e "B" marcadas a faca na testa furada. Aquele era seu maior privilégio sabia que logo veria o noticiário dizendo.

"Killer Bunny age novamente."

O Meu Amor Psicopata. (Imagine)Onde histórias criam vida. Descubra agora