De fato era uma surpresa para meu pai, apreciar descontente a cena na qual estava seu amigo beijando a mim, sua filha. E, como eu estava esperando por belos sermões e cara feia, nada disso veio acontecer além do mais velho acompanhar a polícia prestando queixa contra Yuta, esse que antes de sair do local encarou o corpo de Rebecca uma última vez, expressão julgada como arrependimento.
— Precisa ir ao hospital, fazer uns exames. Vamos! — Jaehyun saiu arrastando-me, estranhando o meu não mover.
— Apesar de tudo, estou bem.
— Bem ? S/N, você no mínimo precisa passar por um psiquiatra. Muitas pessoas ficam com traumas. — Taeyong se aproximou, preocupado.
— Quem cuida dela, sou eu. Cai fora!
— Apenas tentei mostrar os fat…
— Vai ajudar carl, se não percebeu, a pessoa que ele acaba de se casar foi morta. — Com isto dito, enfim Jaehyun levou-me do local não se importando nem mesmo com papai assim que passamos por ele, mas eu não busquei saber da sua reação mantendo minha cabeça abaixada.
(...)
— Eu já disse que estou bem.
Após passar por diversos exames no hospital, chegamos em casa e ao passar pela porta da sala, encontramos papai ocupando o sofá, uma faca na mão e um olhar maligno fixado em um único canto, o retrato dele e de Jaehyun na mesinha de centro.
— Sentem-se.
Ordenou ele, totalmente sério.
Primariamente, nos encaramos e eu percebi Jaehyun engolindo a própria saliva, temendo ao que lhe espera por se envolver com quem ele menos devia.
Mesmo apreensivos, fizemos como havia ordenado o mais velho, ocupando o sofá à frente dele podendo assim realizar aquela conversa desejada, descobrir como ficará as coisas daqui pra frente, porém, seria menos apavorante se não fosse aquele utensílio na sua mão.
— Desde quando estão juntos ?
Foi sua primeira pergunta, alisando a faca sem perder o contato visual com a mesma.
— Carl, quero dizer que…
— Pai, precisa ficar alisando essa faca ? Jaehyun está tremendo de medo, por favor. — Meu pedido gerou risadas da parte de papai, talvez essa reação do amigo seja novidade já que o mesmo nunca temeu a nada. — Larga a faca.
— Eu estava preparando o jantar, nem percebi que estava com ela. Talvez seja, porquê o meu melhor amigo estava pegando a minha filhinha! — Gritou, cravando a faca na mesinha, terminando de apavorar Jaehyun o qual cobriu a região íntima com as mãos.
— Carl, eu amo muito a S/N. Você sabe o quanto eu passei na última relação, tanto que desisti dessa de amar, ter família e tudo mais. Sua filha devolveu-me toda a esperança, e eu quero a fazer feliz. — Ele abriu o coração, aquela sua postura de quem se importa apenas com ele desapareceu dando lugar ao homem maravilhoso que vem se tornando cada dia mais, junto a isso um sorriso em seus lábios quando busquei uma de suas mãos entrelaçando nossos dedos.
— Alguém que é capaz de salvar minha filha, merece o coração dela. — Foram as palavras de papai, antes de levantar apontando a faca na direção de Jaehyun o qual se levantou, tremendo na base. — Termine de cortar a carne, seu sogro está faminto.
Confesso estar sendo o melhor jantar de toda minha filha, em nenhum momento o clima se tornou esquisito, ao contrário, me sinto deixada de lado devido os dois homens serem bons amigos, fazendo tudo juntos e mantendo a conversa entre eles, enquanto a mim levando vácuo a cada vez que tentava entrar no assunto deles. Foi durante essa conversa que papai convidou Jaehyun para um drinque, e como eu estava cansada de toda a situação e aqueles exames, resolvi entrar em um banho demorado para enfim, dormir.
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Não Conte a Ninguém | Imagine Jung Jaehyun | NCT
Fanfiction[ Concluída ] Jung Jaehyun é um homem sedutor, gosta de jogos sujos e consquistar mulheres fáceis, apenas para saciar dos seus desejos carnais. Certo dia, ele conhece a filha do seu melhor amigo, uma garota comum a qual desperta no homem seus maiore...