Fine line • Payton moormeier •

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 analua pov

me sinto tão sozinha, é tão ruim não estar como antes com o payton, eu estava desde manhã aqui no quarto sozinha e só chorava, estava deitada no quarto vendo algumas fotos de quando eu estava nos EUA.

- eu só queria que tudo voltasse ao normal - digo de frente para a varanda.

 - Hey- fala Payton encostado na porta- podemos conversar?

 - hm, oi - falo sem olhar e sem perceber quem estava falando. - podemos sim - continuo vendo as fotos e passa uma minha e do payton.

- Vc ainda tem essa foto- fala sorrindo e sentando do meu lado- achei que tivesse apagado

- eita - falo fechando o notebook com pressa. - não apaguei nada, o que quer conversar?

- o que tá acontecendo com a gente?- pergunta de cabeça baixa- nem nos falamos direto

- eu só não quero criar expectativas, você vai embora e vai conhecer uma pessoa incrível, e eu não quero atrapalhar - falo com os olhos marejados.

- Eu tentei te esquecer- fala quase chorando- mas eu n consigo, a minha pessoa incrível é vc

- mas, tem várias pessoas melhores que eu lá em LA - digo começando a chorar baixo.

- Primeiro: vc é perfeita, nunca duvide disso- fala se aproximando- Segundo: nenhuma delas é vc

- mas você vai embora - falo olhando para ele.

- Vc pode ir junto comigo- fala esperançoso

 - eu não posso, tem minha família aqui - falo olhando ele ficar um pouco bravo.

- mas lua, e os meus filhos?- fala chateado- nunca vou ver eles?

- eu não sei - digo confusa.

- e se a sua família fosse com a gente?- pergunta novamente com esperança

- Você sabe que não tem como, eu não sei o que faço - falo nervosa.

- eu me mudo para cá- fala tentando achar um jeito de ficarmos juntos

- sua família tá lá, seus amigos, eu quero chorar - falo olhando para a varanda.

- vem cá- fala abrindo os braços para um abraço

- me desculpa por ser um desastre - falo o abraçando.

- vc n é um desastre- fala me abraçando mais forte

- sou sim, não sei nem resolver a vida dos meus filhos - falo deitando minha cabeça em seu ombro.

- É normal ana, somos adolescentes ainda- fala fazendo carinho no meu cabelo

- é estranho você me chamar de Ana, parece que tá bravo comigo, você está? - falo olhando para ele fofa.

- Não estou bravo com vc- fala sorrindo para mim

 - você é tudo para mim - digo para ele.

- Eu te amo tanto- fala se aproximando

- ich liebe dich - digo também se aproximando.

Ele me beija segurando em minha nuca, sorrio entre o beijo porém logo me afastando por falta de ar.

- você não deveria ir comer? - falo olhando para ele envergonhada

- aqui tá melhor- fala com aquele sorriso perfeito no rosto

- mas você precisa se alimentar, você tava fora nem deve ter comido - falo preocupada.