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Capítulo 7

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Capítulo 7

Anoitecera e os garotos se amontoavam nos sofás. Maeve roía as unhas enquanto Hoseok acariciava as costas da garota tentando passar algum tipo de conforto. Yoongi balançava a perna freneticamente, resultando em um estalido repetitivo que irritou Hwasa a ponto de fazê-la colocar a mão sobre a coxa do rapaz, em um pedido mudo, para que parasse.

Quando Taehyung chegou à sala, todos os olhares se voltaram para ele, como se esperassem alguma resposta por ter passado tanto tempo dentro do quarto. Jimin e Jungkook estavam em sua retaguarda, nervosos. Todos ali pareciam panelas de pressão, cheios de dúvidas, temores, frustrações e ainda assim ninguém abria a boca com medo de explodir.

Até que Hwasa, não aguentando mais aquela situação, pôs-se em pé e deixou as ideias livres se desenrolarem:

— Certo. A casa do Taehyung foi invadida. Mas por que não levaram tipo...a TV? — observou ao redor, enquanto os meninos se remexiam desconfortáveis.

Novamente, nenhuma interação produtiva.— O que acham de irmos até a casa do Jimin? É perto daqui, quem sabe encontramos alguém que possa nos explicar e tirar essa pira da cabeça. Podemos ir andando pela estr-

— Não. — Taehyung impulsivamente a interrompeu, se fosse o pior, eles não poderiam andar pelas ruas descaradamente.— Não podemos ir andando pela estrada, seria arriscado.

— Arriscado, por quê? — Foi a vez de Hoseok perguntar querendo arrancar do ruivo a resposta que todos de uma certa forma já haviam posto à prova mas ninguém teve peito o bastante para verbalizar.

Tae passou a mão pelos cabelos, estabilizando-a sobre a nuca. Não iria falar, não tinha certeza.

— Arriscado porque não sabemos o que tá rolando, é início de noite e não tem ninguém nas ruas. Deve ter um puta motivo pra isso.

A resposta pareceu o suficiente para mantê-los interessados, por isso o rapaz continuou.

— Vamos por dentro das fazendas, tá escuro mas podemos guiar vocês. Eu e Jimin já fizemos esse caminho várias vezes.

Ao ouvir seu nome na conversa, Jimin despertou do turbilhão de pensamentos que rondava sua mente. Ele sabia que aquilo tinha a ver com aqueles malditos aviões, independente para onde suas teorias fossem, elas sempre voltavam para esse acontecimento.

Apesar disso, esperança de encontrar sua família em casa provavelmente jantando e os recebendo dizendo que nada passou de um mal entendido, o deu forças para reafirmar o que fora dito.

— Sim, podemos fazer isso.

Todos então se levantaram, indo de novo para o fundo da casa. Taehyung foi por último, resolveu deixar o celular junto com o de sua mãe de modo discreto para não despertar a curiosidade dos demais.

Pensou se estava exagerando por cogitar o rastreamento de uma ligação e torceu para que sim e para que num almoço de domingo pudesse contar, entre risadas, as possibilidades que tinha posto em mente.

A Ordem É SobreviverOnde histórias criam vida. Descubra agora