O garoto Chinês

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Olá, queridos leitores, sei que tenho estado um pouco "sumida", mas estou fazendo o meu melhor para poder sempre estar atualizando aqui no site. Eu, como uma boa fã de doramas, fiquei inspirada em escrever um romance que desse um gostinho de felicidade e amor para as dorameiras e até para quem não é dorameira. Espero que vocês gostem da história, e se gostarem, se sintam a vontade para interagir nos comentários, amo saber o que estão achando, obrigada pelo apoio que me deram até hoje. Beijos <3


"Quando for difícil tomar uma decisão, não olhe muito à frente. Apenas pense no amanhã. Pense no que você quer fazer amanhã. E isso lhe dará uma resposta diferente." — The Heirs.

Começou quando eu o peguei olhando para mim, era mais um dia comum de escola, em Vila Mariana-São Paulo. O momento crucial em que o notei foi durante o intervalo, estava acompanhada de minhas duas melhores amigas, Isa e Verônica. Conversávamos sobre nossos atuais "contatinhos", quando percebi que um garoto asiático, alto, magro, encorpado, extremamente branco, com cabelo preto, a feição delicada e extremamente bonita, me olhava. Eu nunca o vi no colégio, ele estava a poucos metros de distância, estava sozinho e encostado na parede. Notava-se de longe que sua nacionalidade era asiática, sua beleza era diferenciada da que estou acostumada a ver no Brasil, me chamou muita atenção.

Assim que ele notou que eu estava o encarando, desviou seu olhar no mesmo momento. Cutuquei as meninas em seguida.

— Olhem disfarçadamente, tem um garoto ali, que, até alguns segundos, estava me olhando, mas desviou o olhar quando viu que eu o vi. Olhem para ele e me digam se já o viram por aqui antes — disse, as duas me olharam com um sorrisinho malicioso e "disfarçadamente", ao modo delas, olharam.

— Hum... que gracinha! — Proferiu Isa.

— Ele é lindo. Minha nossa... é um japonês lindo! — Expressou Verônica, entusiasmada demais.

— Já chega, podem parar de olhar — falei um pouco envergonhada, elas estavam encarando demais.

— É um japinha lindo, amiga! Gostou dele? — Perguntou Verônica, animada.

— Não. Só queria mostrar e saber se vocês conheciam, e você nem sabe se ele é japonês. Não se deve julgar a nacionalidade de alguém só por causa da aparência e do que você acha que ele é — expliquei, tentando não ficar brava com a mancada dela, mas, às vezes, Verônica ultrapassava os limites e dizia coisas que não devia.

Isa ergueu a sobrancelha. — É mesmo... ele pode ser coreano, chinês, tailandês ou outro...

— Vocês são muito chatas... e não é tudo a mesma coisa? Tudo igual? — Perguntou Verônica, em um tom irônico.

Ok. Eu não sabia muito sobre pessoas asiáticas, mas eu sabia que pessoas chinesas, japonesas, coreanas e tailandesas não eram tudo o mesmo, até porque eram países diferentes, línguas distintas. E a Ásia vai bem além destes quatro países. É impossível ser tudo igual. Fiquei incomodada por ela julgar dessa forma, mesmo não sendo por maldade.

— Verônica, óbvio que não é tudo igual. São países diferentes, línguas diferentes — ressaltei.

Ela bufou. — Ok... Por que não perguntamos então?

— Ficou maluca? Não vou perguntar nada. Ele só olhou, não foi nada de importante. Só fiquei curiosa, simples — disse um tanto irritada. Isa riu.

— Até parece que a Melinda iria se interessar por algum garoto que não fosse o Eduardo — ela provocou. Fiquei irritada ao escutar o nome dele.

— Ei, não falem mais dele. Quero esquecer que um dia já fiquei com esse garoto.

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