23 - As Long As You Love Me

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| Manhã Seguinte |

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Acordei pela manhã no apartamento da Billie, ainda meio desnorteada pela noite anterior. Senti o grosso lençol branco cobrir todo o meu corpo naquela manhã fria de Los Angeles e a cabeça de Billie apoiada no meu braço esticado, o usando como um travesseiro e dormindo tranquilamente. Uma das mãos dela abraçava a minha cintura e seu corpo estava também coberto pelo lençol e totalmente virado para mim.

Como não queria acordá-la, me levantei com cuidado da cama, deixando-a apoiada em um travesseiro e me desenrolei do lençol. Caminhei só de roupas íntimas até o banheiro do quarto dela. Chegando lá, tirei as poucas peças que usava e entrei de baixo do chuveiro para tomar uma ducha quente e relaxante. Minutos depois de ter saído do box, enquanto ainda estava enrolada em uma toalha e enxugando meu cabelo com outra, ouvi Billie reclamar de dentro do quarto:

- Não acredito que fez isso de novo, Emma... - Ela murmurou, como se estivesse reclamando de algo.

Ahm? O que eu fiz? Enfim, decidi ainda de toalha sair do banheiro, enquanto ainda secava meu cabelo com outra toalha menor. A encarei, confusa e ela levou um susto.

- O que eu fiz, Bil?

- M-Meu Deus! Você tá... É... - Ela olhava pra mim, surpresa, senti seus olhos caminharem por cada parte descoberta do meu corpo.

- Vai, responde. O quê eu fiz?

- Nada... É que eu achava que você tinha ido embora e...

- Não seja estúpida, só não quis acordar você. - Respondi com um sorriso, enquanto me aproximava da cama. Ela se levantou e sentou na beirada do móvel, com um sorriso.

- Foi mal... Erh... Tomou banho? - Perguntou, ainda sentada na cama, me observando se aproximar.

- Não, tô de toalha porque acho bonitinho. - Respondi irônica com um meio sorriso antes de ficar entre suas pernas e sentir suas mãos percorrerem a minha cintura coberta pela toalha.

- Uh... arisca você. - Ela disse, com um sorriso enquanto me fitava e puxava levemente a minha cintura para mais perto de si, me fazendo sentar no seu colo. - Como você consegue ser tão bonita?

- É a genética! - Respondi, com um sorriso convencido, enquanto envolvia meus braços no seu pescoço. - Vou me trocar, você quer sair?

- Não posso sair... - Ela disse em um tom triste, antes de dar um pequeno beijinho no meu ombro descoberto.

- Por que? Vai, a gente come pizza no caminho. Preciso fazer compras pra um trabalho da faculdade. - Pedi, tentando convencê-la enquanto a abraçava um pouquinho mais forte e dava um beijinho em sua testa.

- Não posso Emmy, se não seu rosto vai estar em dezenas de revistas de fofoca amanhã. Vai ser um saco, pessoas vão ficar gravando a gente escondido...

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