21 - Unimpeded

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| Uma Semana e Meia Depois |

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| Uma Semana e Meia Depois |

• Quarta-Feira

Durante essa semana e meia que passou Billie continuou no hospital, se recuperando aos poucos. Carter me deu várias dicas de como acelerar o processo de cicatrização dela com uma alimentação mais saudável, pomadas e etc. Acho que foi graças a ele que ela conseguiu se recuperar mais rápido. A semana foi longa, na verdade. Só a via dia sim, dia não e tiveram vezes que passei dois dias sem a ver.

As investigações prosseguiram com dificuldade e levaram a pistas que incriminavam aquele stalker que perseguia a Billie a um tempo, mas adivinhem só? O filho da puta desapareceu. Pode estar em qualquer lugar. O detetive me deu seu número emergencial e eu fiz questão de voltar a praticar luta livre em uma academia perto de casa. Já tive um contato absurdo com luta, corrida e parkour graças ao emprego do meu pai no Brasil, sempre foi muito divertido pra mim, mas parei por não ter tempo na faculdade, agora que as coisas estão mais folgadas eu voltei a fazer algumas vezes na semana.

Tive provas na faculdade, minhas notas foram maravilhosas como sempre. Fui elogiada demais pela apresentação e os professores ficaram muito impressionados com qualquer coisa que eu fazia depois daquilo. Fui até chamada na sala do reitor e o meu relacionamento com os colegas da universidade melhorou.

Era meu último dia com ela no hospital, nos próximos dias Finneas ficaria aqui com ela e na sexta ela finalmente voltaria pra casa. Me acordei em um susto, na madrugada. Billie suava frio, tremia e parecia apavorada. Ela respirava de maneira fraca e soluçava, me abraçou com força, procurando por amparo.

- O que aconteceu? Você está bem? Quer que eu chame o médico? - Eu estava assustada, ela tremia e me abraçava enquanto soluçava.

- Não... Eu... eu tive um pesadelo... É estúpido... - Ela estava assustada, a abracei forte e comecei a acariciar seus cabelos suavemente.

- Não é estúpido. Já passou, não era real... Eu estou aqui com você...

- Parecia tão real...

- Mas não era. Olha aqui pra mim, agora. - Falei, erguendo o queixo dela com o polegar, enquanto ainda fazia cafuné em sua cabeça. Ela me olhou, trêmula, com as pupilas dilatadas e chorosa. Não caíam lágrimas de seu rosto, mas a qualquer momento ela desabaria. Nunca a vi tão desesperada.

- Enquanto eu estiver aqui, ninguém pode te machucar. - Sussurrei, a fazendo negar com a cabeça e coçar os olhos.

- Eu só sirvo pra te deixar preocupada. Que saco. - Ela esboçou um sorriso, que definitivamente não era feliz, enquanto ainda coçava os olhos.

- Quantas vezes eu vou ter que te dizer que você é a pessoa mais completa do mundo, pra tu começar a acreditar em mim? Billie, é sério... Meu Deus, se eu pudesse mudar o jeito como se vê... Se você se visse como eu te vejo seria a pessoa mais narcisista e egocêntrica do mundo.

• Utopia || As Diversas Formas De Amar •Onde histórias criam vida. Descubra agora