Emma S. Montez é uma jovem estilista brasileira, que abandonou toda a sua comodidade local para arriscar sua vida e sua "quase" carreira em busca de seus sonhos e novas oportunidades mundo a fora. Ao trombar com o amor, ela e seus melhores amigos, M...
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| Minutos Depois |
Nós recebemos a mesma mensagem de texto, ao mesmo tempo. Isso nos fez abrir a mensagem, nos entreolharmos e ficarmos assustados. Automaticamente eu e Billie começamos a olhar em volta, mas não havia ninguém além de nós quatro no apartamento.
- Vocês receberam a mesma merda que eu? - Perguntou Max, olhando pra tela do seu smartphone, incrédulo.
- "Estou os observando, idiotas" de um tal de YN. Que porra é essa? - Dessa estava confusa e me olhou, percebendo meu espanto.
- Vocês conhecem? Emma, fala alguma coisa eu tô ficando com medo. - Max continuou.
- Eu... Er... Esse número tem mandado mensagens pra mim faz um tempo. - Desabafou Billie.
- Não acredito... Mandou pra mim também. - A olhei, assustada.
- É a primeira vez que tô recebendo. - Dessa foi franca e Max concordou com ela.
- Esse número me mandou mensagens hoje mais cedo, como se soubesse exatamente onde estávamos no supermercado. Como se ele tivesse nos observando. Aí, eu ví uma pessoa encapuzada e logo em seguida a luz do mercado acabou. Achava que era coisa da minha cabeça, mas pelo visto me enganei... - Desabafei, franca enquanto me sentava no sofá. Billie, Dessa e Max também se sentaram, apavorados.
- Me mandou umas duas mensagens hoje também. A primeira vez que recebi foi no dia do jogo dos Lakers. Foi esquisito demais. - Disse Billie.
- E se for a mesma pessoa que fez a Billie se acidentar? - Perguntou Andressa, olhando pro celular.
- Não duvido nada de que seja. O que vamos fazer? Chamar a polícia? - Max disse, desesperado.
- Acho que a polícia não pode nos ajudar... - Billie respondeu, receosa.
- Quê? Por quê não? - Perguntei.
- O que eles vão fazer? Pegar nossos celulares e ficar nos seguindo. Da primeira vez que fiz denúncia eles confiscaram meu celular e mandaram policiais pra minha casa. Só isso, nem sequer pegaram ele. E pelo jeito, não adiantou de nada. Ainda tive que me mudar por "precaução".
- É, a Billie tem razão. - Max disse, conformado.
- Tá, e a gente vai fazer o que? Sentar e esperar? A Billie não tem razão! - Andressa disse, aflita.
- A gente não pode fazer nada, precisamos ir na polícia. - Eu exclamei, estressada.
- E você acha que a polícia vai fazer o quê, Emma? Te dar uma arma? - Billie exclamou, também estressada.
- Não merda, mas pelo menos cientes eles vão estar. Qual a sua ideia? Ficarmos indefesos e sentados esperando o próximo carro que ele vai explodir? - Eu definitivamente estava estressada.
- Emma! - Quando Billie ia continuar, Andressa a interrompeu.
- Vocês podem calar a porra da boca e parar de discutir?! - Andressa disse, alto e com raiva.
