30 - Bloody Mirror

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   Senti uma forte luz branca invadir minhas pálpebras cansadas e me forçar a abrir meus olhos

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Senti uma forte luz branca invadir minhas pálpebras cansadas e me forçar a abrir meus olhos. Eu estava em um quarto todo branco, me sentia zonza, fraca, impotente. Ao desviar meu olhar para os lados vi meu braço direito com uma agulha dentro, que era interligada por um cabo de silicone até um grande litro de soro fisiológico. No meu braço esquerdo, alguns curativos de uma provável coleta de sangue.

Sentia um incômodo no meu tórax. Eram os aparelhos no meu coração, que eram interligados a um painel ao lado, os batimentos estavam fraquíssimos no painel, mas pelo menos eu estava viva, né? Meu estômago também me incomodava, tinha uma sonda nele. Provavelmente pra me alimentar, quantos dias será que eu fiquei aqui? Notei também um respirador ligado ao meu nariz, quando finalmente consegui me mexer na cama, ouvi Max e Dessa despertarem de um sono frágil e caminharem desesperadamente até mim.

Os olhos deles eram muito inchados e avermelhados, como de quem tivesse passado horas chorando. Estavam pálidos e levemente descabelados, mas cheiravam a perfume de bebê.

— Meu amor, você acordou! — Max disse, com um enorme sorriso no rosto.

— Está tudo bem? Como se sente Emz? — Dessa deu um beijinho no topo da minha cabeça.

— Só me sinto meio tonta... Eu... Faz quanto tempo que estou aqui? — Sentia minha garganta seca, um gosto amargo na boca e dificuldade de falar, minha respiração era falha, mas o aparelho no meu nariz me ajudava.

— Max, chama o Dr. Stuart por favor. — Pediu Dessa. — Você está aqui a sete dias... Bom, oito contando com hoje.

Pelo amor de Deus, oito dias?!

— Claro! Fica bem, tá? Você foi tão forte... — Ele deu um beijinho no topo da minha cabeça e se despediu com um sorriso melancólico.

Ele saiu da sala e Dessa segurou na minha mão com delicadeza.

— Você ia morrendo, Emma. Se não fosse o Carter, estaria morta. Meu Deus e nós nem sabíamos que você corria perigo, eu não sabia... Me desculpa... — Andressa estava visivelmente triste e abalada. — Amo tanto você.

O Carter me salvou... Salvou a minha vida... Sempre soube que ele seria um médico incrível, afinal.

— Vocês não tem culpa de nada... Também amo vocês

Eu devia ter ouvido a Billie. Mas ela foi uma idiota, não tô nem aí! Ela disse que me odiava, então ela que se foda no mundo perfeito dela.

Minutos depois, um homem barbudo, que usava jaleco e estetoscópio entrou no quarto junto com Max e Carter. Provavelmente o médico.

— Olá Emma, sou o Dr.Stuart. — Depois disso, ele me explicou sobre cada equipamento ligado ao meu corpo de maneira simples, pra eu entender e falou mais sobre a minha rotina no hospital, remédios que eu tomava na veia, e etc.

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