Cap 7 - Essa Gizelly...

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Pov Gizelly

Ao sair do camarim fui em direção à pequena sala nos fundos do estúdio onde se encontrava meu escritório e dei de cara com Bianca sentada em uma das poltronas.

- Sua boca tá borrada. - minha irmã disse com um sorriso no rosto

- Você que armou isso, não é?

- Eu? Eu não fiz nada… - me respondeu fingindo estar ofendida

- Quem não te conhece, que te compre. - soltei rindo - Aproveita que tá aqui e espera a Rafaella pra fechar tudo. Eu vou sair.

Peguei meu celular assim que Bia se retirou e resolvi mandar mensagem pra alguém afim de companhia pra noite.

"Gizelly: Oi, sumida.
Fernanda: Lembrou de mim, foi?
Gizelly: rs quer sair pra beber?
Fernanda: Só beber?
Gizelly: [foto provocativa] E o que mais você quiser, bebê.
Fernanda: [endereço] Te encontro em uma hora."

[...]

No dia seguinte sou acordada por meu celular sendo bombardeado de notificações: marcações em posts de fofoca, mensagens de Manu me convidando para seu aniversário e minhas amigas enchendo o saco no grupo sobre eu "já ter sido mais discreta", já que, dessa vez, até foto minha com Fernanda haviam tirado.

Logo desconversei as chamando para a festa de Manu. Nunca me importei com fofocas e boatos que saim sobre mim nas redes e agora não seria diferente.

Rafaella também me mandou mensagem, perguntando se eu tinha limão em casa e pedindo para que eu levasse.
Claro que não perdi a oportunidade de dizer que levaria meu mel também.

[...]

Pov Rafaella - horas mais tarde

- Ué, não sabia que deusas faziam drinks. - ouvi a voz de Gizelly 

- Trouxe o limão? - perguntei tratando de cortar as cantadas da mais baixa

- Tá aqui. - respondeu colocando duas sacolas em cima do balcão - Vai fazer caipirinha? 

- Cozumel. Gosta? - olhei para a quantidade imensa de limões que ela havia trago - Meu Deus, Gizelly… Tinha tudo isso na sua casa? 

- Na verdade não. Dei um pulo no sacolão antes de vir. Vai querer o mel também? 

- Ai, Gizelly… - respondi revirando os olhos. 

Por mais que eu a quisesse, eu já estava ligada na dela. Ela estava sempre de festa em festa agarrando a primeira que desse sopa. Eu não estava disposta a ser mais uma. 

[...]

- Oi, boneca! - disse o pai da Manu me dando um abraço apertado

- Oi, pai Zé! Que saudade! - retribui - Pensei que não viria. A Manu vai ficar muito feliz. Ela tá lá nos fundos com o Igor. 

- É o novo pretendente, né? Vou lá perguntar as intenções dele com minha menina. - disse saindo fingindo o pai ciumento, o que me fez rir

[...]

A festa estava ótima, contava com a presença de 30 convidados mais íntimos, o que me deixava mais confortável. Gizelly não parava de beber dos drinks que eu e um dos amigos de Manu preparávamos, -a mulher bebia mais que um Opala- estava dançando de uma forma engraçada e cantava as músicas errando quase todas as letras, me fazendo rir enquanto admirava. 

Cantamos o parabéns por volta das 19h, com direito a um discurso muito fofo do Zé. 

Por volta das 2h da madrugada, a maioria já estava indo embora. Bianca saiu de fininho com Bárbara, que ela havia trazido junto. Me assustei um pouco ao ver Ivy e Mari se pegando na piscina, mas logo comecei a rir da situação assim que Gizelly se aproximou das duas com uma das velas do bolo acesa e fazendo piadas sobre rebuceteio. 

Eu já estava sentindo um forte efeito do álcool quando tentei colocar a taça sobre a mesa e acabei derrubando bebida em cima da Gizelly. 

- Ai, Tchitchela, me desculpa! - acabei soltando o apelido 

- Titchela? - riu - Quanto tempo não te ouço me chamar assim.

- Vem. - me levanto estendendo uma mão pra ela - Vamos limpar isso. 

Subimos pro meu quarto e pedi para que ela retirasse sua blusa enquanto eu procurava alguma no meu closet.

Quando voltei, encontrei a mulher trajando apenas uma lingerie vermelha que se destacava no seu tom de pele. O corpo daquela mulher era maravilhoso. 

- O que foi, Rafinha? - me perguntou com aquela voz rouca enquanto se aproximava - Ficou sem voz? 

Aquela maldita cara safada de novo… 

- Eu não vou cair nessa de novo, Gizelly. - quem eu queria enganar? Já estava caindo. 

- Não? - me respondeu passando suavemente o dedo pelo decote do meu vestido. 

- Gizelly… 

- O que foi? - disse me puxando pela nuca e selando nossos lábios e apertando firme meu quadril contra si dando início a um beijo feroz. 

- Vagabunda… - soltei logo após ela morder meu lábio inferior. 

Respirei fundo e a empurrei pra minha cama puxando meu vestido pra cima o retirando e montando na mesma. 

- Você me paga. - disse beijando seu pescoço e dando leves mordidas enquanto sentia suas mãos passeando por meu corpo e retirando meu sutiã. 


Pov Gizelly 

Arfei sentindo a mão Rafaella em minha intimidade por cima do tecido fino de minha calcinha. Segurei em sua cintura a jogando na cama e me encaixando entre suas pernas. A morena me olhava mordendo o lábio inferior enquanto eu admirava suas curvas. 

Que mulher… 

A beijei de forma fervorosa enquanto sentia suas unhas arranhando minhas costas e seu corpo se remexendo embaixo do meu desejando por mais. 

Desci a boca por seu maxilar, distribuindo beijos úmidos seguindo caminho até seu pescoço, clavícula, até chegar em seu seio direito. Rodeando seu mamilo com a língua enquanto massageava sua outra mama com minha mão. 

Desci para sua barriga, parando na barra de sua calcinha. Puxei a peça para baixo com os dentes enquanto a olhava nos olhos. Seu olhar era de puro desejo, suas pupilas estavam dilatadas de forma que mal se via a cor verde. 

- Para de provocar, Gizelly. - me disse ofegante

Soltei um sorriso enquanto removia a peça e caminhava minha língua de sua coxa até sua virilha. 

- Me diz o que você quer. 

- Só faz.

- Mas fazer o quê? 

- Me fode, Gizelly! - ela responde aumentando o tom de voz me fazendo ir de encontro a seu clitóris o circulando com minha língua fazendo pressão enquanto deslizo dois dedos pra dentro de si.

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