Cap 23 - Jacuzzi, Bitch!

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Bianca: GIZEEEELLYYY
Gizelly: Quê?
Mari: Tá todo mundo aqui já só te esperando pra gente sair
Gizelly: Falei que ia buscar mais bebida
Rafaella: Tem uma hora que você saiu, Gizelly...
Gizelly: A culpa não é minha se a fila não anda
Letícia: Só vem logo que a mexicana tá assediando a sua irmã aqui
Samadhi: X9 morre cedo, Letícia... Eu não fiz nada
Bianca: Só tava rebolando no meu colo
Gizelly: Capricorniana safada
Gizelly: Já tô passando no caixa
Rafaella: Anda que daqui a pouco o trânsito vai ficar impossível
Gizelly: Sim senhora

[...]

Ao chegar em casa, me deparo com um montinho de malas próximas à porta, Bia, Rafa e Manu conversando na cozinha e as demais jogadas no sofá. Assim que Rafaella me vê entrando, cruza os braços me fitando. 

- Demorou, né… - ela diz séria 

- Desculpa, bebê. - digo fazendo bico e me aproximando da mais alta - Não achei que fosse demorar tanto. - a abraço e deposito vários beijinhos em seu rosto na tentativa de desfazer sua cara amarrada. Rafa odeia que a façam esperar. 

Como Manu voltaria antes, fomos em três carros. Letícia foi com Manu, Bianca foi com Mari no carro da baiana e Samadhi foi comigo e Rafa em meu carro. 

Antes de sairmos, compartilhei minha localização em tempo real no grupo, caso alguém se perdesse na estrada. 

O caminho foi tranquilo, só pegamos um pouco de trânsito ao passar pelo centro da cidade. 

A viagem durou pouco menos de quatro horas, entre conversas e cantorias junto às músicas sertanejas que tocavam na rádio. 

[...]

Chegamos ao sítio. Era um lugar lindo com grama curta, uma grande casa em estilo rústico, um deck com uma jacuzzi próxima a uma área gourmet coberta nos fundos e, um pouco mais distante, havia um pequeno lago com pedalinhos. 

- É o seguinte… - iniciei enquanto descarregamos as malas dos carros - Temos esse pequeno pedaço do paraíso todinho pra gente por uma semana. Não quero ver ninguém vidrado na tela do celular, ninguém discutindo nem se estressando por problemas do mundo lá fora… O caseiro já deixou a despensa e a geladeira cheias, qualquer outra coisa que precisarmos, ele me disse que podemos encontrar no mercadinho da cidade a uns quatro quilômetros daqui...

- Meu celular tá sem rede… - disse Bianca olhando para a tela do aparelho

- Graças à Deus! - soltei

- Mas e se… 

- Bia, o Rogério tá cuidando da empresa, o André do estúdio… Tá tudo certo. Relaxa. Esse é o propósito das férias: relaxar. 

Quartos escolhidos, malas desfeitas, bebidas geladas, som externo já ligado, carne na churrasqueira, todas de roupas trocadas para trajes de banho…

Estava um pouco frio devido ao horário e o fato de estarmos no meio do mato, mas… Jacuzzi, bitch! 

Rafa estava sozinha na churrasqueira, então decidi ir até ela ver se precisava de ajuda. 

- Oi, bebê. - disse em seu ouvido a abraçando por trás - Quer ajuda em algo? 

- Pica essas cenouras. - me respondeu seca apontando para os legumes sobre da bancada

- Tá tudo bem? - questionei estranhando a atitude da mais alta enquanto me separava da mesma indo fazer o que me fora pedido

- Tá sim… - virou sua atenção para mim - Meu útero tá me incomodando um pouco. Não queria ser grossa, desculpa. - soltou um sorriso fraco me dando um selinho logo em seguida

Rafa não era de ter TPM, mas sempre ficava mal humorada quando sentia dor. 

Após eu picar as cenouras em grossas rodelas, ela as fincou em espetos com bloquinhos de queijo coalho e tomates-uva e os colocou na churrasqueira para Manu, Bia e Sama, que eram as vegetarianas do rolê. 

Me encantava essa atenção e preocupação que Rafaella tinha com os demais. Quando estávamos ainda na preparação da viagem, me perguntou sobre a dieta de cada uma para montar a lista de alimentos pra semana em que passaríamos no sítio. 

*****

Muitos tragos mais tarde, Manu, Mari e Letícia já haviam se retirado para seus quartos e, poucos minutos depois, Rafa também anunciou estar cansada e seguiu caminho para o nosso. Tendo em vista o clima que estava sentindo entre Sama e Bia naquela jacuzzi, decidi que já tinha dado a minha hora também. Não estava nem um pouco afim de empatar foda alheia… 

Chegando ao quarto, me deparo com Rafa ainda de roupão em posição fetal encolhida na cama. Me sento ao seu lado passando a mão em seu ombro. 

- O que foi, bebê? Tá doendo muito? Quer alguma coisa? 

- Não, amor. Já tomei outro remédio, logo passa. 

- Eu vou preparar a banheira bem quentinha pra você, tá bom? - dei um beijo em sua testa e segui para o banheiro do quarto fazer o que havia dito

Enquanto Rafaella tomava seu banho, fui até o banheiro social no corredor tomar uma ducha rápida e voltei para o quarto me vestir. Deixei o pijama de Rafa em cima da cama e fui até a cozinha preparar um chá de amoreira para a mesma. 

Assim que terminei, antes de regressar ao quarto, ouvi alguns sons peculiares vindo da área externa e dei uma rápida olhada para além da bancada, avistando Samadhi sobre minha irmã na jacuzzi. 

- Eu sabia… duas safadas. - disse baixo me retirando

Cheguei ao quarto rindo baixo com meus pensamentos. Rafa já estava debaixo das cobertas. 

- O que foi? - perguntou

- Nada, bebê… Toma isso. - estendi uma caneca com o chá para ela - Vai te deixar melhor. 

Pov Bianca 

Durante grande parte da noite, Samadhi ficou me provocando passando as unhas de leve em minhas coxas por debaixo da água, triscando algumas vezes os dedos em minha intimidade propositadamente. Pensar em que estava acontecendo bem diante das demais sem que se dessem conta me deixava à cada minuto mais excitada. 

Uma por uma foi se retirando, e, por fim, ficamos sozinhas. 

Sama subiu em meu colo rebolando provocativa. Enquanto isso, eu deslizava minhas mãos pelo corpo molhado da morena começando pelas coxas e subindo até os ombros. Ela sorria de forma sedutora e me olhava de cima com os olhos cheios de desejo e luxúria. Puxei ela para mais perto e colei nossos lábios num beijo lento e excitante. Sua língua parecia já conhecer cada canto da minha boca e cada toque seu parecia arder em minha pele. Ela me prendia em seus braços e rebolava em meu colo causando atrito entre nossos sexos, enquanto eu deslizava minhas mãos pelas coxas e pela bunda dela, dando apertões aqui e ali. Finalmente desgrudei de seus lábios e trilhei um caminho de beijos até seu peito enquanto puxava o nó do biquíni atrás de sua nuca, deixando a parte de cima cair expondo seus mamilos. Comecei dando beijos calmos e mordidinhas, brinquei com o seu mamilo já enrijecido com a ponta da língua e sorri ao ouvir os gemidos que escapavam pelos lábios entreabertos da mexicana.

Deslizei minhas mãos arranhando sua pele até sua coxa e finalmente massageei seu clitóris, sentindo suas costas arquearem em prazer e um gemido alto saiu de sua garganta. Tapei sua boca com a outra mão e sorri, ainda com a boca ocupada em seus seios. 

- Shhhh, as meninas vão escutar... - sussurrei e ouvi ela gemer em minha mão mais uma vez quando deslizei os dedos para dentro do biquíni molhado. 

Eu massageava seu clitóris e chupava seus seios enquanto ela rebolava em minha mão. Seus gemidos começaram a ficar cada vez mais altos e senti suas unhas se enterrarem na minha pele. Ela se agarrava às minhas costas e se inclinou para depositar alguns beijos em meu pescoço, dando alguns chupões que deixariam marcas no outro dia. 

- Bia... Po-por favor... - murmurou Sama no meu ouvido. - Me fode logo...

Sorri ao ouvir sua voz fraca e carregada de prazer e finalmente estoquei dois dedos nela, fazendo-a ter espasmos por todo o corpo. Suas unhas se afundaram nas minhas costas, se segurando firme em mim enquanto eu a estocava. 

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