Em um ômegaverse.
Faz 9 meses que descobri que Luiz estava grávido... A qualquer hora minha filha pode nascer e isso me deixa bastante ansioso. Foram 9 meses cuidando e aguentado as vontades malucas que o Luiz tinha as 3 da manhã!
Por causa da gravidez suas emoções estavam mais intensas e suas birras então... Mas eu compreendo ele, afinal, ele está carregando um peso enorme na barriga e se sente super cansado. É meu dever tornar as coisas mais agradáveis para ele. Hoje o dia até que foi tranquilo, tirei o dia para descansar um pouco, pois ultimamente não consigo dormir...
Acordei com Luiz me chamando desesperado e fiquei sem entender. — O que foi meu amor? — Ainda estava um pouco sonolento, pois era quase 2h da manhã. — Estou sentindo pontadas na barriga. Tá doendo muito, tem algo de errado, chama a parteira!
— Respira fundo, eu já volto. — Disse correndo até a porta e abrindo a mesma, olhei pelo corredor e havia alguns guardas. — Tragam a parteira aqui, agora!
Os guardas foram em busca da parteira enquanto eu tentava acalmar Luiz... Em menos de 2 minutos ela já estava em nosso quarto, ela está hospedada em um quarto do castelo que fica próximo do nosso, por isso chegou tão rápido.
Assim que a parteira chegou no quarto viu que um líquido escorria pelas pernas de Luiz... sua bolsa havia estourado. — Querido, você vai entrar em trabalho de parto! — Disse a parteira sorrindo e chamando os guardas para que buscassem toalhas e água, além de outras coisas para o parto. — O que!? Ela vai nascer agora? — Perguntei surpreso.
— Pelo visto, sim. — Luiz apertava forte minha mão por causa de outra pontada.
— Querido, respire e experi junto comigo. — A parteira dizia mostrando e logo depois Luiz a imitou. — Muito bem... Você precisará fazer bastante força, entendeu? Se começar a sentir muita dor aperte a mão de Robin bem forte.
— Tá doida? Ele vai quebrar a minha mão!
— Amor, para de graça e me dá a mão. — Luiz revirou os olhos e assim Robin o fez.
Luiz começou a fazer força e a empurrar o máximo que podia, a cada empurrão apertava mais e mais a mão de Robin.
— A cabecinha dela já saiu. Continue, você está indo muito bem.
— Mas está doendo muito, eu não quero mais fazer força... — Disse Luiz entre lágrimas deixando Robin preocupado. — Eu sei que está doendo coelhinho, mas você tem que aguentar. Se fizer mais um pouco de força ela vai sair, eu prometo. — Robin deu um beijo na testa de Luiz e lhe deu um sorriso reconfortante.
Luiz fez o máximo de força que pôde e só parou quando finalmente ouviu o choro da criança. A parteira limpou a criança e esperou dois minutos para cortar o cordão umbilical. — Nós conseguimos!! — Robin estava todo feliz abraçando Luiz e Luiz estava todo suado. — Nós vírgula, não foi você que sentiu toda aquela dor! — Luiz bebeu um pouco de água e secou o excesso de suor. — Prontinho, quer segura-la? — Perguntou a enfermeira para Luiz com a criança no colo.
Luiz não disse nada, só concordou com a cabeça e então a parteira lhe entregou a criança, em seguida saiu do quarto para dar mais privacidade.
— Ela é tão frágil e pequena. Ela é igualzinha a você, meu amor. — Luiz sorria com os olhos enquanto olhava a garotinha. — Posso segurar? — Perguntou Robin pedindo aprovação.
— Claro que pode, bobo — Luiz entregou a Robin que olhava a criança com brilhos nos olhos. — Você quer escolher o nome? — Perguntou Robin encarando a pequena garotinha.
— Eu estava pensando em Ayla, tem um significado lindo.
— Eu gosto, luz da lua, nossa pequena Ayla.
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O vale da lua
Lãng mạnReencontros, provocações e descobertas... Luiz, um menino da cidade grande, com uma vida um tanto quanto difícil, um dia enquanto está voltando da escola recebe uma ligação e é informado que seu pai acabara de falecer e ele terá que morar com seu ti...