Shirakawa – 8 anos antes.
Nem sempre temos em mãos tudo aquilo que sonhamos, as vezes perdemos pessoas que são importantes para nós, pode ser por meio de afastamento, ou através da morte.
Hinata Hyuuga, uma moça de 16 anos, morava com os pais e a irmã caçula em Shirakawa, interior do Japão, cidade pequena vizinha de Gokayama e Toyama, cabelos azulados na altura dos seios, pele pálida e olhos perolados, que era herança de família.
Ela era diferente dos outros membros da família Hyuuga, família cuja as regras eram seguidas severamente, mas ela não ligava para a mesma, Hinata saia escondido de madrugada indo até Gokayama com alguns amigos do colégio apreciar as corridas de carros, sim, ela sempre fora apaixonada por velocidade.
Hinata se sentia feliz com o que tinha, porem um vírus pegou sua mãe de surpresa, a mesma colhia flores no jardim quando se sentiu mal, daí em diante, Hiromi caiu na cama sem poder levantar, Hanabi ainda era pequena, o poderoso Hiashi ocupado demais com a administração da família, sobrou apenas para Hinata cuidar da mãe com a ajuda das empregadas da casa.
Mas mesmo com todo o cuidado, 2 anos depois de ser afetada, Hirome veio a falecer nos braços do marido, uma perda que toda a cidade sentiu, a mulher era doce e gentil com todos, e sua partida, deixou marcas.
...
Atualmente com 24 anos, Hinata acaba de se formar em economia por pedido do pai, ele era um senhor sério e de olhar arrogante, mas fazia de tudo pelas filhas, Hanabi agora com 15 anos era curiosa, queria seguir Hinata para onde a moça ia.
Hinata começou a participar das corridas, mas não pegava o dinheiro quando vencia, dizia para dividir com os outros corredores, ela estava ali apenas pela diversão.
Até que numa noite, Hanabi pegou a irmã saindo escondida, e foi atrás, Hinata estava em uma praça com alguns amigos esperando a van que os levava até Gokayama.
- An, Hina, aquela não é a Nabi? – uma das amigas de Hinata disse.
A morena olhou para atrás, e viu sua irmã caçula em pé com os braços cruzados abaixo dos seios.
- Hanabi? O que faz fora de casa tão tarde? – perguntou brava.
- Vi você saindo, te segui, onde você vai a essa hora Hinata?
Ninguém da família de Hinata sabia sobre o que ela fazia, para eles, a moça ficava em casa cuidando dos negócios da família como seu pai lhe ordenará assim que se aposentou.
Ela engoliu seco, quando foi responder a van chegou.
- Nabi não diga nada a ninguém, quando eu chegar prometo que vou te contar, por favor, vá para a casa.
Hinata deu as costas e entrou na van, como pediu, Hanabi voltou para a casa, mas deu com a língua nos dentes, ela, assim como seu pai pensava somente no futuro dos Hyuuga.
A mesma foi até o quarto de seu pai lhe acordando, Hiashi acordou assustado com a filha caçula lhe chamando.
- O que houve Hanabi? – perguntou ele.
- A Hinata saiu papai, eu a segui e ela entrou em uma van junto de umas pessoas estranhas, foi a algum lugar.
Hiashi odiava ser enganado, se levantou furioso e foi até o quarto da mais velha, vazio.
Voltou para a sala, pegou o telefone e ligou para a mesma, mas só dava caixa postal.
O velho estava nervoso, Hanabi o sentou na poltrona e lhe buscou um copo d’água.
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Clandestina.
Fanfiction[CONCLUÍDA] Quando se diz em corrida clandestina, logo se pensa em um lugar cheio de carros turbinados, mulheres semi-nuas, bebidas, musica alta, corredores e apostadores lunáticos por velocidade. Mas quem diz que isso é só para homens? Em meio a um...