The Vip Stateroom

Spoiling the climate

POV CAROL

Vejo o Igor acertar um soco em Mikael e ele revidar, até tchê tchê segurar Igor e ele sair bravo dali.
Mas o que diabos havia acontecido?

Ando em direção aos garotos e faço uma cara de interrogação para Wal, vejo Mike sentado em uma das espreguiçadeiras e vou até ele?

- O QUE FOI ISSO? - Ele me olha e abaixa a cabeça, eu sento ao seu lado - Você está bem? - Pergunto após ver um corte pequeno em seu rosto
- Sim, tive apenas uma briga com o Igor.
- Apenas? - Ele revira os olhos
- Você entendeu.
- Quer ajuda com isso? - Eu aponto para o rosto dele que assente - Vamos lá pra cima.

Ele se levanta e vai andando até a entrada da casa, eu o sigo. Ele passa pela enorme sala e sobe as escadas indo em direção aos quartos, e entra no terceiro da esquerda.

- Sabe se tem alguma coisa para eu colocar aí? 
- Sei, ali no armário do banheiro.

Vou até o banheiro e procuro por alguma caixa de medicamentos. Encontro uma caixa com algumas coisas para ferimentos e volto para o quarto me sentando na cama.
O corte não havia sido fundo então achei melhor apenas limpar o pouco de sangue que tinha ali, passar uma pomada e deixar que cicatrize sozinho.

- Você fica linda assim - Ele ri fraco
- O que? - Respondo sem entender pois estava concentrada
- Você.. fica linda concentrada - Sinto minhas bochechas esquentarem
- Hm.. obrigada - Dou um sorriso tímido

Termino de aplicar a pomada em seu machucado e guardo as coisas na maleta. O olho e vejo que ele encara a minha boca, dou um sorriso.

- O que foi? - Ele pergunta
- Você devia parar com isso - Ele me olha confuso - Parar de encarar ela e beijar logo - Ele  abre um sorriso e cola nossos lábios.

Nosso beijo era lento no início mas foi aumentando de ritmo. Mike coloca a mão em minha cintura e eu empurro meus saltos com os pés para tirá-los, me deito na cama e ele fica por cima de mim sem nos separarmos. Sinto meu ar faltando e ele parece sentir o mesmo e se afasta. Quando me dou conta já estou pegando na barra da sua camisa e a puxando para cima fazendo com que ele a tire. Após tirar a camisa ele volta a me beijar ferozmente com a mão em minha coxa.
Eu já conseguia sentir o fogo passar pelo meu corpo, até a porta ser aberta.

- Vocês viram o.. - Anna nos olha e fica vermelha - Ah.. eu.. é.. me desculpem - Ela fecha a porta correndo e eu jogo meus braços abertos na cama
- Acabou com o clima né? - Mike pergunta e eu assinto - Quer descer? - Eu olho sentando na cama
- Na verdade não, a festa está ótima mas acho que vou ficar um pouco por aqui.
- Tudo bem, eu fico com você - Ele fala e se senta ao meu lado

Eu deito na cama e ele faz o mesmo. Fico fitando o teto até ele começar a puxar assunto.
Ficamos conversando por um bom tempo até que podíamos escutar o barulho da festa diminuir um pouco. Estavamos conversando sobre como seria nossas férias do sonhos, sim, um assunto bem aleatório. Enquanto Mike falava como seria suas férias do sonhos eu consegui sentir o sono me invadir e logo meus olhos pesarem, até que eu pego no sono.

(...)

Acordo com a claridade invadindo meus olhos e resmungo mentalmente. Olhei para o lado e vi que a cama estava vazia e só havia eu ali. Vou até o banheiro e pelo espelho consigo ver que a minha mala estava no chão, alguém devia ter trago.
Olho para a cama e lembro da noite passada, Anna está me devendo uma.

Termino de me arrumar e desço as escadas sonolenta encontrando algumas pessoas que eu não conhecia na casa. Ando até a cozinha e vejo Wal sentado na cadeira enquanto mexe no celular? 

- O que tá acontecendo? - Pergunto me referindo a casa e Wal me olha
- Bom dia também, festa parte dois babe.
- Misericórdia - Bato a mão levemente no rosto
- Fizemos panquecas, estão ali no forno - Ele fala apontando

Vou até o forno e tiro um pote de lá, coloco a panqueca em meu prato e jogo nela o doce de leite que está no fogão. Deixa minha mãe saber que como essas besteiras logo cedo.
Me sento em frente Wal e fico observando o que se passa na casa enquanto como.

(...)

- PULA PULA! - As pessoas gritam juntas

Havia um garoto em cima do telhado ameaçando a pular na piscina, a casa tinha dois andares então se ele não acertasse a piscina ele iria se machucar feio.
Antes de pensar qualquer coisa, ouço um barulho de água e vejo que o garoto pulou.

- Esses adolescentes de hoje em dia não tem juízo nenhum - Uma garota fala ao meu lado
- Nossa, sim.
- Aliás, eu sou Marina mas pode chamar de Mari.
- Eu sou Caroline mas pode chamar de Carol - Eu a imito e ela ri - Você está com alguém?
- Ah não, eu sou neta do dono da casa - Eu a olho surpresa - Eu moro aqui na rua e eles - Ela se refere aos garotos - Todo ano chamam os vizinhos para as festas.
- E você gosta? - Eu a olho curiosa
- É sempre bom se divertir.

Eu e Mari ficamos conversando por um bom tempo enquanto observavamos o pessoal na piscina, eu apenas saí para trocar de roupa e comer mais alguma coisa.

Marina parecia ser uma ótima pessoa, ela é ruiva dos olhos castanhos, tem poucas sardas e é bem magrinha. Ela não tem cara de ser mimada mas tem cara de quem tem dinheiro, e que de fato eu tive certeza após falar que mora no bairro, que só tem casas luxuosas. 
Nesse tempo que conversamos, percebi que ela era maravilhosa e tinha alguns gostos parecidos com o meu, seriamos ótimas amigas.

(...)