Party (Part 2)

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Depois de ficar conversando com o Igor por um bom tempo, nós fomos com os meninos ao bar. A festa não estava mais tão cheia igual estava quando chegamos, pelo menos um quarto das pessoas haviam ido embora, acho que conversamos durante um bom tempo.

- Você precisa experimentar isso! - Igor diz animado me dando um copo com alguma bebida meia marrom dentro

Coloco o copo na boca e quase coloco tudo que comi hoje pra fora.

- Eca, isso é horrivel - Faço uma careta - O que é isso?
- Whisky.
- Credo, que coisa horrorosa.
- Experimenta essa - Bueno me entrega um copo com uma bebida vermelha.

Encosto a bebida na boca com receio de ser ruim igual a bebida anterior mas essa era mais doce e também tinha gás, gostei.

- O que é isso?
- Askov com energético.
- Gostei dessa - Sorrio e o Igor revira os olhos por eu não ter gostado da bebida dele.

Bueno vai até o bar e pega um copo com a bebida gostosinha e me entrega.

- Ah não..
- Ah sim, você não veio em uma festa para beber cerveja, esse é apenas o começo - Eu bufo e pego a bebida.
- Tá né.. se você insiste - Dou risada.

Eu e alguns meninos ficamos sentados ao lado do bar observando o Igor dançar e fazer graça no mei

o da pista. Muito idiota.

(...)

Depois do palhaço sair do meio da pista, eles decidiram que iam jogar verdade ou desafio, afinal ali só haviam metade das pessoas que estavam na festa.

- Mas é claro que você vai jogar - Danilo me empurra para a rodinha.
- Que escolha eu tenho não é mesmo?

Eu conheci Danilo quando estavamos olhando o Igor fazer palhaçada, ficamos conversando por um tempo, ele era uma pessoa legal.

- Então vamos lá.. - Não presto atenção em quem fala mas logo vejo a garrafa rodando.

Não só a garrafa rodava, assim como a minha cabeça também. Sempre fui fraca pra beber e eu já havia tomado a skol beats e aquele copo de askov, sentia algumas coisas rodarem levemente.

Algumas rodadas já haviam se passado e eu estava mega feliz por não ter caído em mim ainda, e espero que nem caia.

- Verdade ou desafio? - Helinho pergunta a Igor Vinicius.
- Verdade
- Hmm.. Então é verdade que você é gay? - Todos olham para ele esperando uma resposta
- Não.
- Não? Então vai ali naquela loira e pega o número dela - Helinho aponta para uma menina no canto da pista dançando sensualmente.
- Beleza.

O Vinicius se levanta e caminha em direção a garota, ele chega e conversa com ela.

- Ele não vai conseguir - Alguém fala.

Quando ele acaba de falar o Igor Vinicius agarra a menina e começa a beijá-la como se o mundo fosse acabar naquela mesma hora.

- OLOCO - O Liziero grita e os meninos começam a gritar.

A loira puxa o IV para algum lugar que eu não sabia o que era pois não tinha passado ali antes, e ok, prefiro não saber para onde vão.

- Ok, minha vez - Um garoto diz e roda a garrafa.

Merda.

- Verdade ou desafio? - Liziero me pergunta e eu o olho semicerrado
- Verdade.
- Como é a sua primeira vez, eu acho que você devia escolher desafio.
- Tudo bem então. - Qual é? Ele não ia ser cruel comigo.
- Eu te desafio a virar 7 shots de tequila.

Ok, ele pegou pesado.

- O que?? Ficou maluco? - Eu falo me levantando e ele me guia até o bar - Não, eu não posso beber isso. Quer que eu tenha uma overdose?
- Você vai beber e não se drogar.
- Dá na mesma, ambos levam a morte.
- Anda logo, você não vai morrer.

Encaro os copos a minha frente e fala sério, eu espero não morrer tão cedo porque eu vou matar o Igor.
Pensa positivo, olha o tamanho dos copos, o que de pior pode acontecer?

Levo o meu primeiro copo a boca e bebo de uma vez engasgando em seguida, a bebida era horrível e queimava tudo, não sei como conseguem beber isso.

Depois de virar os sete copos eu peço um refrigerante para tirar aquele gosto horrível da minha boca.

-Eu juro que não sei como vocês bebem essas coisas - Faço uma careta
- Já é costume amor, uma hora você também irá beber. Afinal, morreu?
- Espero nunca mais ter que beber isso e não, não morri agora mas posso morrer daqui 5 minutos - Ele revira o olho
- Mais dramática não existe.

Termino de tomar meu refrigerante e ando sentido o jardim, depois de beber essas coisas eu precisava muito tomar um ar.

(...)

- Vem, vamos dançar essa música! - Gabi me puxa sentido a pista de dança
- Da onde você surgiu garota? Me abandonou aqui.
- Desculpa, depois te explico, agora vamos curtir.

Tocava scared to be lonely e fala sério, eu amava essa música.

It was great at the very start
Hands on each other
Couldn't stand to be far apart
Closer the better

Now we're picking fights
And slamming doors
Magnifying all our flaws
And I wonder why
Wonder what for
Why we keep coming back for more

Eu me movimentava junto com a música.

(...)

Too much time, losing track of us
Where was the real?

Me movimento lentalmente de acordo com o toque.

Undefined, spiraling out of touch
Forgot how it feels

All the messed up fights
And slamming doors
Magnifying all our flaws
And I wonder why
Wonder what for
It's like we keep coming back for more

Sinto uma mão tocar a minha cintura e continuo dançando lentamente sem me importar.

Is it just our bodies?
Are we both losing our minds?
Is the only reason
You're holding me tonight
'cause we're scared to be lonely?

Sinto a mão da pessoa apertar a minha cintura e a pessoa começa a beijar o meu pescoço.

Do we need somebody
Just to feel like we're alright?
Is the only reason
You're holding me tonight
'cause we're scared to be lonely?

Sem pensar duas vezes ou parar para ver quem era a pessoa que estava ali, me viro e o puxo pela nuca dando inicio a um beijo, não era lento e nem desesperado, estavamos apenas curtindo o momento.

- CAROL, VEM AQUI RÁPIDO - ouço alguém me gritar e logo sou puxada
- Mas o que? O QUE FOI? para de me puxar. - Ela parece me ignorar

Gabi me puxa até a área da piscina e se senta em uma das espreguiçadeiras.

- Vai me falar agora o que foi?
- Você não acredita! Acabei de ver o Gomes agarrando uma vagabunda perto do banheiro! - Ela fala nervosa
- E qual é o problema?
- O problema é que a gente tá se pegando, nem pra ele pelo menos pegar outra em outro lugar?
- Gabi, vocês não tem nada, ele deve ter pensado isso e pensado que não teria problema.
- É, mas tem! - Ela cruza o braço e fica emburrada.
- Você ta parecendo uma criancinha.
- Não sei porque eu ainda peço ajuda para uma bêbada.
- Ei! eu não estou bêbada - Ela revira os olhos - Relaxa, espera a festa acabar e vai falar com ele.
- Ou eu posso pegar o amigo dele - Ela sorri maldosa
- Okay né - Eu levanto a mão em sinal de rendição, eu já não sou uma boa conselheira e no estado que eu estou só piora.

(...)

The Vip StateroomOnde histórias criam vida. Descubra agora