Odeio amar você • SasuNaru [EM REVISÃO]

Quente como o fogo

Naruto___________________________________

Deu o sinal para irmos embora, então Sakura disse que nos levaria até a casa dela para fazermos o trabalho.

Eu fiquei o caminho todo pensando no que tinha acontecido comigo... E com o Sasuke. Aquele beijo... Foi tão inesperado que nós dois ficamos sem reação. Por um segundo aquilo me fez sentir um grande alívio, como se fosse algo que eu já tivesse esperando acontecer, mas no segundo seguinte me deu vergonha, vergonha do que tinha acontecido, arrependimento de ter deixado acontecer e constrangimento, pois todos estavam rindo. Sasuke e eu limpamos a boca e fizemos cara de nojo, mas essa não é bem a reação que você espera de alguém quando você o beija, mesmo que sem querer!

— Chegamos! Vocês querem almoçar primeiro ou depois de fazer o trabalho? — Sakura falando entrando na casa dela.
— Antes! — eu falei animado.
— Depois. — Sasuke falou sério.
Ele me olhou com raiva e eu o olhei bravo. Será que aquele cara só sabia me irritar?
— Certo, Sasuke! Comeremos depois então! — ela falou sorrindo.
— Oi pessoal! Eu sou a senhora Haruno, mãe da Sakura! Vocês vieram fazer o trabalho de matemática? — a mãe dela falou enquanto entrávamos.
— Sim! — eu falei sorrindo.
— Mãe, esse é o Sasuke, e aquele ali é o Naruto. Nós vamos fazer o trabalho lá no quarto, quando acabarmos a gente almoça, tá bom? — a Sakura falou já indo para o quarto.
— Claro, filha! Quero as portas abertas, hein! — a mãe dela falou rindo.

Nós fomos para o quarto dela e começamos a fazer o trabalho. Ficamos escrevendo e lendo as anotações. Mas não eu tinha conseguido parar de pensar naquele beijo. Por que? Tinha sido tão insignificante! Eu gosto da Sakura! Eu tinha que arrumar um jeito de tirar aquilo da minha cabeça.

— Sakura, querida, me ajude rapidinho com as panelas aqui! — a mãe dela gritou da cozinha.
Ela se levantou e deu um sorrisinho pra gente e foi até a cozinha.
Eu e Sasuke ficamos sozinhos no quarto dela. Sasuke estava do meu lado, sentado no chão. Eu resolvi que só iria escrever sobre o trabalho quando a Sakura voltasse, então coloquei o caderno no chão e fui me apoiar com as mãos no chão para me espreguiçar, mas sem querer coloquei a mão em cima da mão do Sasuke. Eu congelei, olhei pra ele e vi ele ficar vermelho, mas nenhum de nós tirou a mão dalí.
— Meninos, continuem fazendo o trabalho, eu tenho que ajudar minha mãe, mas é rapidinho, já volto! — Sakura falou na porta do quarto.
— Vai lá, está tudo bem! — Sasuke falou tirando a mão rápido. Ela foi até a cozinha e nós caímos novamente no silêncio.
— Naruto... — o Sasuke falou ainda vermelho e envergonhado. — Meu irmão, Itachi, quer que você vá almoçar com a gente amanhã, em casa. Ele sabe que você me deu uma ajuda ontem, e quer que almocemos juntos, quer agradecer você.
Eu fiquei vermelho e sem graça.
— Até seu irmão sabe dizer "obrigado" e você não! — eu falei ainda envergonhado, mas caçoando dele.
— Ah, você é muito convencido! Eu não pedi sua ajuda! Eu deveria ter te dado uma lição! — ele falou irritado.
— Você não conseguiria! Não consegue nem se defender! Além do mais, eu nunca mais quero lembrar daquele acidente horrível de hoje! — eu falei revirando os olhos.
— Muito menos eu! Que nojo! Foi o pior erro de todos! — ele falou irritado.
Ele se aproximou bravo e eu também, nós ficamos nos encarando com ódio, nossos rostos estavam tão próximos que eu encostei a testa na dele e ele me puxou pela gola da blusa, nós ficamos tão perto e tão próximos que eu conseguia sentir sua respiração. Eu comecei a sentir uma coisa estranha dentro de mim, um sentimento que eu nunca tinha sentido antes. Meu coração começou a acelerar e eu comecei a ficar ofegante, e percebi que ele também, ele segurava a gola da minha blusa cada vez com mais força, até que a expressão nos nossos rostos mudaram. De expressões com ódio foram para uma de surpresa e confusão. Eu estava tão confuso, e ele também, então ele chegou mais perto, e nossos lábios estavam roçando, eu podia sentir a respiração ofegante dele. O meu corpo já estava se movendo sozinho, então sem pensar, eu o beijei.

Ele se afastou e me olhou surpreso e confuso, eu o olhei com medo e confuso também, então ele me puxou pela gola da camiseta e me beijou. Eu retribui o beijo e nós nos beijamos por um tempo. Era como se eu tocasse a sua alma com aquele beijo. Eu podia sentir toda a aflição e a sensação de confusão, mas era como se estivéssemos esperando isso por tanto tempo que nem conseguíamos pensar direito.

Ele foi se inclinando e deitou no chão em cima dos materiais e das mochilas, eu fui me inclinando e acabei parando em cima dele. Ele me afastou e ficou me olhando. Ele passou os dedos nos meus lábios e depois eu me inclinei mais ainda e o beijei. Eu o beijava como se não tivesse amanhã. Eu não sei por que eu fiz isso, e não sei o que estava buscando, mas sei que eu estava gostando, e muito. Ele retribuía os beijou e passava a mão pelo meu corpo. Ele foi deslizando a mão e passou pelo meu membro, e então eu senti uma coisa, encostar na minha bunda. Eu estava em cima dele, no colo. Eu fui passar a mão pra sentir o que era e percebi que ele tinha tido uma ereção. Eu me afastei do beijo confuso, e percebi que ele ficou todo envergonhado e vermelho, desviou o olhar de mim e olhou pro lado se sentindo culpado, mas só de eu sentir o pênis dele, eu acabei tendo uma ereção também.

Eu olhei pra baixo pra confirmar, e era isso mesmo. Eu tinha ficado excitado.
Ele olhou pra baixo também e viu que eu estava com o pênis ereto, e me olhou confuso e assustado. Nós ficamos uns segundos nos olhando confusos e assustados, mas eu estava ficando louco com o membro dele roçando em mim, então o beijei de novo. Beijei tão intensamente que sem querer soltei um gemido, ele se afastou um pouquinho, e me olhou sorrindo cheio de malícia. Ele passava a mão no meu membro mesmo por cima da roupa e eu fazia movimentos como se estivesse rebolando, para sentir mais o pênis ereto dele. Eu estava tão excitado que estava soltando gemidos baixinho, enquanto ele suspirava. Eu olhei pro rosto dele e ele estava com os olhos fechados, estava vermelho, suando e ofegante enquanto passava a mão pelo meu corpo e suspirava.

Até que nós ouvimos passos no corredor. Nos afastamos depressa e então Sakura apareceu.
— E aí, meninos? Já estão acabando? — ela fala se sentando ao lado do Sasuke.
Nenhum de nós dois disse nada, nós só pegamos os cadernos e colocamos no colo.
— Caramba, Sasuke! Você está suando! Está com calor? — ela falou preocupada.
— Ah... Um pouco... — ele falou tímido. — será que pode abrir um pouco mais a janela?
Ela se levantou e abriu a janela.
Nós voltamos a fazer o trabalho e nenhum de nós dois disse uma palavra sobre o ocorrido.

Nós terminamos o trabalho e fomos almoçar. Nós também não dissemos uma palavra sobre o ocorrido.
Pegamos nosso material e fomos embora. Sasuke fazia a metade do mesmo caminho que eu fazia para a casa, então fomos andando juntos.

Nenhum de nós disse uma palavra, até que chegou a hora de cada um tomar o seu rumo, então ele falou:
— Conto com você pro almoço amanhã?
Eu olhei pra ele e pude ver que ele estava completamente envergonhado e sem jeito, então disse sorrindo:
— Claro! Quero ouvir o seu obrigado ainda!
Ele revirou os olhos sorrindo e depois ficou sério, então disse:
— Sobre hoje, nunca aconteceu, e não se fala mais nisso!
Eu o olhei meio confuso e desapontado... Eu queria saber mais sobre aquilo, mas talvez seja o melhor a se fazer. Aquilo foi só o calor do momento, nem sei porque fiz aquilo.
— Mas é óbvio! Nunca aconteceu. — eu falei.
Ele então se virou e foi para o seu caminho.

Assim que eu cheguei em casa, fui tomar banho. Iruka já tinha voltado para a escola, então eu só teria que treinar um pouquinho meus golpes e depois poderia descansar.

A questão é: como tudo aquilo foi acontecer?
Pareceu que nós dois estávamos gostando. Ele retribuía os beijos e os toques, e eu também retribuía os dele. Nós dois chegamos a ter uma ereção... Aquilo era normal? Eu nem gosto dele! Aquele cara arrogante e cheio de si... Só de pensar me dá raiva.

Continua...