Cap 4- Maldito ano

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Rose estava furiosa. Irada. Morrendo de raiva e todos os outros sinônimos que existam no mundo trouxa ou bruxo para com muita raiva. Ser castigada com Scorpius Malfoy já era demais, porém tolerável, seria possível não assassinar ninguém ou explodir a biblioteca, já que se tratava da biblioteca. E ela poderia simplesmente ignorá-lo quando quisesse ou estivesse sem paciência para aquela doninha albina.

Mas tudo começou a dar errado naquela aula em que foram determinados duplas. Tudo bem, seria só uma matéria, poderiam discuti-la durante a noite enquanto trabalhavam na biblioteca e, afinal ela logo tomaria as rédeas e com isso o controle dos estudos, garantido (como sempre) o sucesso das notas de ambos. Assim, sem se prejudicar. E poderia ignorar a existência daquele maldito Malfoy pelo resto do tempo dos dois.

Quando Rose chegou no Salão Comunal da grifonória e Dominique, Hugo e Lillian correram para conta essa maldição para a mesma, ela estava tão cansada e longe que decidiu tomar aquilo como um brincadeira de muito mal gosto das primas e do irmão, e simplesmente seguiu pro quarto e foi dormir. Porém quando acordou na manhã do outro dia e viu todos durante o café da manhã procurando suas duplas ou já com elas que a ficha caiu. Ela não era mais uma garota briguenta pagando sua pena com o garoto mais irritante do mundo. Agora eles mais que isso. Era uma dupla. Será que Rose sobreviveria a isso?

-Que cara é essa? Parece que dormiu com um diabrete-da-cornualha. - Hugo, seu irmão fez menção de comentar enquanto ela se sentava na mesa com os amigos.

-Eu vou entrar com recurso. Escrever as mil cartas de repúdio que forem necessárias. Fazer um abaixo assinado com a assinatura até dos centauros. Mas NÃO vou passar o ano presa aquela doninha!

Rose falou com tanta raiva, que parecia ter convocado todo ódio que seu coração não tinha. Mas isso só fez seus amigos rirem.

-Ai, rosinha. Por favor, McGonagall já se decidiu. E mesmo que sua mãe, a ministra da magia, mande todos os aurores do mundo atrás dela, ela vai voltar atrás. Está decidido. Não gaste sua pena com essas ideias. - Lillian falou, tirando com a cara da prima.

-Você fala assim porque estará completamente em paz fazendo seu trabalhos com Dominique. E suas provas...Eu vou enlouqueceeerr. - De furiosa, Rose foi para dengosa e preocupada. Como era quando se tratava dos primos.

-Então, prepare o terapeuta. - Hugo disse.

-Ou a aliança. - Dominique achou bom provocar e todos caíram na risada, menos Rose.

***

A primeira aula do dia ia começar. Rose, Lillian e Dominique se dirigiram para floresta onde Hagrid daria a aula. Adiantados por livre e espontânea pressão por parte de Rose. Mas o que ela não contava era que Albus, seu gentil primo estaria lá, no encalço das meninas.

-Bom dia, garotas! - Ele disse e já se preparava para provocar Rose quando viram Hagrid e correram para abraçá-lo. - Hagrid!!! Prepare o terno, temos um casamento encomendado. Ou uma morte, por isso um terno preto...

-Ho, ho. Vamos com calma, Albus, sua prima é mais paciente do que parece. Eu espero. - Hagrid riu.

-Então quer dizer que eu sequer posso contar meus próprios problemas para Hagrid? Vocês são uns fofoqueiros mesmo. - Rose reclamou titubeando os dedos na capa.

-Na verdade eu estou vendo todos vocês pelas primeira vez no ano agora. 

-Então quem te contou -  Lillian perguntou curiosa.

-Digamos que Harry Potter e Draco Malfoy tenham achado uma ótima ideia vir até aqui provocar Rony Weasley. - Hagrid riu. - Quem diria que eles se tornariam amigos, Rony ainda tem a cabeça dura e odeia seu futuro sogro, Rose, querida, mas Harry e Draco até conseguem rir juntos. E eles já pareciam saber que você teria que estudar com Scorpius o resto do ano, parece-me que foi um trato do qual apenas Astoria e Hermione decidiram.

Maldito Malfoy, maldita WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora