Cap 9- Maldita decisão

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Professora McGonagall estava atrasada para a aula de Transfiguração. Isso geralmente significava que algum aluno bagunceiro tinha causado algum tipo de problema e ela teria de mandar um pergaminho avisando qual atividade os alunos teriam de fazer já que ela não poderia ir presencialmente dar aula e não daria tempo de planejar uma troca de aulas com outro professor. Atividade que normalmente apenas Rose realmente faria e todos os outros alunos iriam aproveitar o tempo livre fazendo qualquer outra coisa.

O que ela não esperava era que junto com o pergaminho viria um convite para a mesma ir para a sala do diretor. No caminho começou a ficar nervosa, quem avisaria Scorpius do porque ela não estava na sala sendo que os primos também não tinham chego ainda? E pior, o que os grifinórios tinham aprontado desta vez? Ela tinha total certeza que o castigo na biblioteca e o feito de Hogsmeade já tinham sido castigos suficientes para a mesma e que não tinha feito nada mais (se bem que ela também não fez nada na aula de Flitwick e foi castigada mesmo assim, será que alguém estaria tramando contra a mesma?).

Quando chegou na frente da grande fênix da sala da diretora já estava ansiosa demais e suas mãos estavam geladas e suando. Olhou a figura da estátua, a fênix, que sempre renascia das cinzas, mesmo depois dos piores acontecidos. Aquela figura, a figura de Folks, havia salvado a sua família muitas vezes no passado para que hoje a mesma, os primos e amigos, Scorpius, estivessem ali, em Hogswarts, continuando a família bruxa. Isso sempre lembrava Rose dos trouxas, eles achavam que bruxos, fênix, magia, centauros, unicórnios, tudo isso fosse apenas uma lenda, superstição, conto, ficção. Ela tinha o prazer de estar vivendo aquilo, fazer parte daquilo. Ela adorava a magia. E pensando nisso, suspirou e disse a senha.

-Feijõezinhos de todos os sabores. - O doce favorito de Dumbledore quando ainda andava por Hogwarts. Ela adoraria tê-lo conhecido.

Quando a mesma chegou ao fim da escada se deparou com a sala exatamente igual a como estava em todos os livros de História descreviam. Não que ela nunca tivesse entrado ali antes durante seus 6 anos em Hogwarts, mas era a primeira vez entrava ali sem saber por quê.

Sentiu uma mão envolver a sua mão, mas sua vez era uma mão quente e acolhedora, e quando se viu se deparou com Scorpius sorrindo. Mas só conseguiu pensar no que os dois tinham feito desse vez.

-Calma, rosinha. Parece que nós não somos explosivos mesmo. - Disse rindo.

-Como? - Rose não escondeu a confusão. Foi quando ouviu os gritos de Lysander com Hugo.

-VOCÊ É UM DEDO-DURO. SUA IRMÃ SABE-TUDO E VOCÊ DEDO-DURO! -Lysander dizia furiosa enquanto Rose entrava apressava na outra parte do cômodo puxando Scorpius pela mão, onde estava McGonagall sentada atrás da escrivaninha totalmente nervosa, e as silhuetas intrigantes de Dominique, James, Hugo, Albus, Lillian, Anthony, Lysander e Lorcan.

-Ei, não sei o que houve, mas abaixe o tom para falar com Hugo, Lysander. - Rose disse não escondendo o tom de ameaça. Scorpius soltou sua mão e chegou mais perto da ruiva, de maneira protetora.

-Já chega, Lysander. Você já está enrascada o suficiente, não é? - O loiro disse frio.

-Chega, todos em silêncio. - McGonagall disse em tom de ameaça. - Bom dia, srta. Weasley, perdão por ter chego no meio de uma briga tão séria, sinto em interromper seus afazeres. Foi chamada aqui devido ao ocorrido de fim de semana, sinto muito em tê-la castigado e ao sr. Malfoy também se ambos são inocentes. Falarei com o professor Flitwick para restaurar os pontos as casas Sonserina e Grifinória e retirá-los em dobro da Corvinal pelo mal comportamento e péssima índole. 

-Professora, me desculpe, mas poderia me explicar? O que está havendo? - Rose agora não estava entendendo mais nada.

-Ah, você não sabe! Tudo bem, o sr. Malfoy também demonstrou surpresa. O que ocorre aqui é que hoje pela manhã logo que cheguei aqui seus primos já me aguardavam me contando que viram a srta. Scamander e o irmão implantando a bomba na mesa do professor. No sábado, ao analisar os destroços da mesma, eu e o professor Flitwick já havíamos notado que se tratava de uma bomba cronometrada, o que impossibilitava ser sua, já que a mesma seria perfeita e se tratava de uma bomba falha. Hoje com os testemunho de seus primos apenas confirmamos o ocorrido. - Rose olhou para os primos que trocavam sorrisos cúmplices. - Bem, como pedido de desculpas por ter privado os dois de um sábado de diversão, vou liberá-los este domingo para saírem de Hogwarts e visitarem suas famílias. Falarei com os pais de ambos hoje mesmo. Novamente peço desculpas. Podem se retirar, quanto aos outros, ainda temos muito que conversar. 

Maldito Malfoy, maldita WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora