Capitulo 12

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- Estás pronta para o dia? - Perguntou-me Sasha com um grande entusiasmo - Estou ansiosa para ver como é a tua familia.

- Claro que está, não vês? - Disse Martín a apontar-me o dedo.

- Não haja duvida que estou com muito "entusiasmo" - Fiz as aspas com os dedos - Estou nervosa e não sei o que fazer.

- Porra moça -Ela estava mais ansiosa que eu - Como é que não estás feliz ao ponto de rebolar pelo chão? Se voltasse a ver os meus pais er auma enorme alegria, acho que os sofucava com um abraço tão grande e forte por causa da saudade.

Ainda pensava o porquê de Napoléon me ter feito isto. Será que está querer reconciliar comigo através de uma coisa muito frágil como ver os meus pais, é que se for isso tona-se um golpe muito baixo. Já nem sei de nada mas também não me atrevia sequer em pensar em vê-lo, ou até mesmo me meter no caminho por onde vim, não me quero arrepender.

Provavelmente não o volataria a ver tão cedo, mas sei que ele vai ceder algum dia e virá à minha procura. Eu sei que sim. Tenho deixar de pensar nele, acho que já é altura para parar.

A Sasha disse que os viu a caminho da aldeia ontem à noite enquanto passeava, ou melhor, estava a ter um encontro longe das pessoas que as conhecem. Disse que viu uma carruagem pobre a passar com um burro a conduzir e pareceu-lhe ter visto uma mulher ruiva atrás da carroça com umns mantos nos braços. Devia de ser um bebé.

Estou tão nervosa que até a minha pele fica húmida do suor. Podia ser a qualquer momento que podiam aparecer à mnha frente e simplesmente dizer : "Olá filha, somos os teus pais". E o que eu diria? Ou o que faria? Até parece muito mais simples ficar sem os conhcer mas sou uma pessoa demasiado carente e curiosa.

- Isto parece tão irreal - Olhava com um olhar meio esgasiado para o nada - Tipo um sonho estão a perceber?

- Não - Responderam os dois em uníssono com uma cara na interrogativa.

- Assim não me estão a ajudar.

Martín sentou-se a meu lado na cama e pousou o seu braço em cima dos meus ombros e puxou-me para si, encostei a minha cabeça no seu ombro.

- Estarei cá sempre para te ajudar no que for perciso. Mas nenhum de nós de pode perceber assim exatamente como te sentes porque nunca nos aconteceu algo parecido.

- Ele tem razão Jayden. Já devias de saber que vamos estar sempre aqui para ti - Arregalou de repente os olhos, pensei que era um intruso mas quando levantou o dedo par ao ar vi que coisa boa não seria. Fazia uma cara de boneca sorridente - Tive uma ideia excelente.

- Uma ideia vindo de ti? Tenho medo Sasha - Piguerriei - Desculpa mas tu és assim...meio doida.

- Eu sei, mas nunca te queixaste.

Touché.

- Vens comigo até minha casa. enho um armário enorme cheia de roupa e posso dar-te alguma.

- Estás à espera que use isso? - Apontei para o seu vestido de vermelho cereja com forro branco - Só podes estar a brincar.

- Não fifi, não estou - A sua voz soou assustadora e sádica - Achas que te deixaria te apresentares assim? O Martín está comigo, né Martín?

- Isso é conversa de muheres, não tenho nada a haver com isso.

Arfou o ar, ela queria que ele lhe desse a razão.

- Mas o que tem de mal as minhas roupas? - Senti-me ofendida.

- Querida, não percisas de ter medo. Tenho um grande sentido de moda e tu sabes.

Laços perdidosOnde histórias criam vida. Descubra agora