1909.
Hitoshi corria pela casa, estava brincando com o filho de Mitsuki e Masaru Bakugou: Katsuki. Enquanto isso, Shouta, Yagi e o casal de lobisomens viam detalhes do hotel que Aizawa administrará. Um local onde todos os monstros estarão seguros da maldade humana. O Drácula desviou a atenção do papel quando sentiu sua capa preta com a cor vinho por dentro ser puxada por dois pares de mãozinhas exasperadas.
ㅡ Papai! Papai! ㅡ Hitoshi chamava-o alegre, o vampiro sorriu antes de abaixar-se para ficar a altura do filho e do pequeno filhote de lobisomem. ㅡ Papai, eu e o Kat podemos brincar lá fora?
O mínimo sorriso que havia em seus lábios sumiu subitamente, o Conde respirou e expirou fundo antes de se pronunciar.
ㅡ Filho, papai já falou que não podemos sair. ㅡ O filho abaixou a cabeça, sabia que o pai tinha um medo incomum de ir para fora de casa, só que mesmo sabendo disso, não impediu de ficar triste. ㅡ Sabe que humanos são ruins, eles podem fazer algo com você. Não quero te perder como perdi sua mãe. Você entende?
O mini Aizawa assentiu limpando uma lágrima que axabou escapando de seus olhos marejados, o mais velho envolveu o menor em um abraço caloroso dando-lhe a seguir um beijinho em seus fios púrpuras.
ㅡ Eu te amo. ㅡ Sussurrou fazendo o filho sorrir. ㅡ Agora volte a brincar, papai vai terminar aqui e depois eu posso ler uma histórinha para vocês dois, o que acham?
A alegria das duas crianças voltou como num passe de mágica, Katsuki pulava animado com um enorme sorriso em seu rosto enquanto Hitoshi repetia a palavra "sim" várias vezes num curto período de tempo. O vampirinho e o mini lobisomem deram um último abraço no Drácula antes de voltarem correndo para a sala.
Mitsuki, Yagi e Masaru observavam a cena sorrindo bobos, só esperavam que o hotel ficasse pronto logo, assim as duas mini pestes poderiam correr por todo o lado.
ㅡ Você é um bom pai, Shouta. ㅡ Quem cortou o silêncio foi Masaru, esse que pos uma mão no ombro fo melhor amigo. ㅡ Prometo que vou estar senpre com você para proteger Hitoshi.
ㅡ Sim ㅡ Mitsuki sorriu "maternalmente". ㅡ, pode contar conosco para tudo, vampirão.
Aizawa apenas soltou uma risada soprada, antes de assentir calmamente para o casal, sussurrando um "obrigado"; os quatro voltaram a ver os detalhes sobre o hotel, quanto antes terminarem, melhor será.
[☆]
ㅡ "[...] Fomos obrigados a esconder-nos na escuridão. ㅡ Aizawa contava a tão esperada história ao menores, esses que estavam quase fundindo-se a vama pelo medo que os rodeava. ㅡ Mas um humano nos encontrou, e puxou nossos cabelos; e mordeu seus pés; e roubou seus doces!"
ㅡ Meus doces não, pai. ㅡ Hitoshi sussurrou agarrado à pirulitos de aranha.
ㅡ Tudo bem. ㅡ Sorri. ㅡ Prometi a sua mãe que iria proteger-te para sempre.
ㅡ É! ㅡ Katsuki exclamou. ㅡ E eu estou aqui para ajudar seu pai a te proteger.
ㅡ Obrigado, Kat. ㅡ O arroxeado pulou em cima do loiro abraçando-o.
ㅡ Pronto, vão dormir. ㅡ Aizawa ajeitou os dois na cama. ㅡ O sol já está nascendo. ㅡ Olhou o filho, suas pupilas brilhavam em um pedido silencioso. Shouta suspirou antes de começar a cantar: ㅡ Meu Toshi fofinho, sua fraudinha eu vou trocar. Longe dos humanos, com o papai você vai ficar; e se eles te assustarem, eu vou falar: ㅡ Soltou um rugido fazendo os dois rirem animados. ㅡ Você é o fofo do pai, fofo do pai, você é o meu fofo.
ㅡ Eu sou o fofo! ㅡ Exclamou dando um último abraçado no vampiro antes de deitar-se ao lado do loiro e abraça-lo para dormir. ㅡ Bom sonhos, papai.
ㅡ Bom sonhos, crianças.
[☆]
ㅡ É só dobrar os joelhos e dar impulso. ㅡ O vampiro ajoelhado perto da cama ditava como conseguir transformar-se para o filho. ㅡ Confia no papai, meu docinho.
Hitoshi hesitou, mas antes de se arrepender, jogou-se de cabeça, por um momento achou que iria cair mas logo percebeu que estava planando no ar, o pequeno morceguinho riu e começou a sobrevoar o quarto.
ㅡ É isso aí. ㅡ Aizawa comemorava, logo transformando-se e seguindo o filho para evitar uma queda. ㅡ Você conseguiu, meu Ratinho Voador.
ㅡ Conde. ㅡ Uma terceira voz foi ouvida fazendo Hitoshi desconcentrar-se batendo o corpo na parede próxima.
ㅡ Ai! ㅡ Exclamou, desviou o olhar para o pai antes de rir e voltar a treinar o vôo. - Eu 'tô bem.
ㅡ Pode falar, Yagi. ㅡ Diz o Drácula transformando-se novamente e seguindo o loiro para fora do quarto.
ㅡ Está pronto, senhor.
[☆]
ㅡ Está bem escondido: ㅡ Yagi falava rapidamente. ㅡ Dentro de quilômetros de floresta mal assombrada, cercada pela terra dos mortos-vivos. Se algum humano tiver intenção de ir lá, sairá correndo. Mas juízo, nada de fogueira e nem fogos de artifício.
ㅡ 'Tá, sem fogo, entendi. ㅡ Aizawa deu um sorriso mínimo. ㅡ Por favor, ajude Hitoshi a arrumar as malas. ㅡ Toshinori assentiu antes de sair do quarto. ㅡ Até que enfim, minha querida Emi, o lugar que sonhamos para nosso principezinho está pronto. Ninguém jamais achará ele aqui. ㅡ Fala acariciando o rosto da mulher na fotografia em cima da cômoda.
☆
Notas da autora: Não sei se ficou bom, mas espero que tenham gostado. E se virem algum erro, por favor me falem que eu arrumo, sempre reviso mas algum erro sempre passa despercebido.
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Primeiro Ato || Shinkami
Fanfiction[Finalizada] O Hotel Transilvânia é um resort cinco estrelas que serve de refúgio para que os monstros possam descansar do árduo trabalho de perseguir e assustar os humanos. O local é comandado pelo Conde Drácula (Shouta Aizawa), que resolve convida...