Suéter

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É sábado de manhã está frio, Sirius e Remus estavam caminhando lado a lado pelos jardins de Hogwarts, e naquele momento Remus se amaldiçoou por não ter levado um casaco, por ter saído do salão comunal quentinho, pensando  que não estaria tão frio assim do lado de fora. Sirius percebeu que pobre coitado tremia dos pés a cabeça, e resolveu tirar seu suéter e entregar a ele.

-Anda pega logo- Sirius diz colocando um sorriso no rosto

-E você?- Remus questiona, cogitando em aceitar a oferta

-não se preocupe comigo, além do mais vou me sentir muito  culpado,  se você morrer de hipotermia na minha frente.

-E se você morrer o que sera de mim?- ironiza Remus

Os dois sorriem um para o outro, e por fim Sirius diz:

-aceita logo Remmy

Remus fecha a cara, todos sabem quão  ele odeio esse apelido

-Tudo bem, eu visto se você parar de me chamar assim

-Fechado então- o sorriso já existente no rosto de Sirius ficou ainda maior era possível ver todos os seus dentes, nem ele próprio sabia por que sorria tanto

Remus coloca o suéter, e se sente tão confortável tão aquecido, ele consegue sentir o  cheiro de colônia, a colônia de Sirius, o cheiro de Sirius, e por mais que ele negasse, no fundo  achava aquilo tão bom. Remus ficou sem jeito e tentou colocar  um sorriso no rosto para tentar disfarçar o tanto que tinha corado.
Mas logo percebeu  que Sirius não o encarava mais, e então procura na multidão o que o amigo tanto olha agora. E ele olhava para ela, ele a encarava, ele a deseja, ele gosta dela.

-Ficou ótimo em você- disse Sirius finalmente voltando seu olhar a Remus.

-Ah... obrigado.....- Remus diz, mas quando vê que Marlene se aproxima deles completa- a.. hum....biblioteca....a......dever de casa......transfiguração.....

Na realidade  Remus não foi para  biblioteca, ele so nao queria ficar mais um segundo na presença dos dois ele nao entendia o por que, ele só não conseguia. Ele foi andando pelos corredores de Hogwarts, até onde seus pés o levassem, e sem nem perceber, ele acabou  parando no banheiro interditado, o banheiro da Murta, a Murta que geme. E da mesma forma que ele acabou parando na porta daquele banheiro, ele entrou, abriu a porta de uma cabina e se jogou no chão. Com o tempo quando os pensamentos inundaram sua cabeça, que as , lágrimas caiam de sua face para o chão frio, ele ainda não entendia por chorava, não entendia por que o simples fato de Sirius conversar com Marlene o incomodava tanto, ele não entendia por que seu estômago embrulhava toda vez que seu olhar cruzava com aqueles olhos tão cinzas e tão profundos, ele não entendia nada, mas mesmo assim continuou agachado, no chão do banheiro enquanto as lágrimas o tomavam. Passados alguns minutos que pareceram uma eternidade Remus ouviu uma voz conhecida dizer.

-Mais um coração partido- era Murta

Levei alguns segundos para assimilar as palavras e quem as havia dito

-O que?... eu não estou apaixonado... e ninguém partiu meu coração ...

-Se você diz, mas se ninguém partiu seu coração o que tanto te aflige?

-Eu só...bem não é nada...eu vou indo....

-Se eu fosse você esperava um pouco, não vai querer que ninguém veja seus olhos inchados.

Da mesma forma que apareceu Murta apareceu, ela sumiu, e novamente Remus foi invadido por seus pensamentos, ele não estava apaixonado não podia estar e por Sirius Black?
  

Pela lua e as estrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora