Hospital

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Não sei o que deu na minha cabeça em querer entrar nessa baía com esse cavalo, só quando eu estava de frente com a fera que percebi como sou burro.

Nunca entendi de cavalo, nem sabia direito andar em um. Então por que maldição eu quis ajudar ele, estando sozinho?

Quando o Zeus me viu ele foi para o final da baía mancando. Ele relinchava e a cada passa meu ele ficava mais agitado.

Olhei sua pata e vi que tinha um machucado enorme perto do casco, estava sangrando muito.

Mas o que eu podia fazer? E como iria fazer não sabia.

-Ei cavalinho, calma, só quero te ajudar. -Tentei falar com ele, mas não adiantou, acho que o deixei mais bravo.

Percebi que eu não podia fazer nada e me virei para sair da baía, mas quando fiz isso sentir uma bufada no meu pescoço. Gelei, eu não me mexia e nem respirada. Ele estava muito perto. Perto demais e me deu calafrio.

Bom, eu ia morrer.

Eu me virei devagar e seu focinho estava a centímetro do meu rosto.
Suas patas estava agitada, sentir que qualquer movimento meu ele iria fazer alguma coisa. Não sabia como cavalo atacada, só sabia que dava coice, mas vai saber o que ele podia fazer com a boca, talvez me arrancar um braço.

Devagar eu estendi a mão e abrir a porta da baía. Eu tinha que ser rápido, mas rápido que um cavalo. Então já aberta a porta eu tinha segundos para sair. Segurei o ar mais forte ainda e alguém me puxa para fora.

Quando sou puxado o cavalo investi e o Edu fecha a porta e Zeus correu para o outro lado.

No chão eu conseguir voltar a respirar e o Eduardo ficou me olhando com cara de pouco amigos.

-Posso saber o que você estava fazendo? -Ele cruzou os braços e ficou em pé na minha frente. Eu me levanto e bato nas minhas roupas com a mãos.

-O Zeus está machucado. -Falei tentando me defender.

-E o que te levou a pensar que entrando na baía de um cavalo que não é domado e agressivo iria o curar? Você achou que ele ia sentar contigo enquanto você examina a ferida?

-Não, eu só queria saber o que tinha de errado na sua pata. Você como veterinário tinha que ter visto.

-Primeiro, eu não sou veterinário sou estudante. Segundo, eu vi ele ontem e não tinha nada.

-Então olha. -Eduardo foi até a baía e depois voltou.

-Ele estar machucado. -Sério gênio?

-Vou pegar o tranquilizante.

-Tranquilizante? -Eu falei assustado.

-Sim, acha mesmo que vou pegar esse cavalo de quase 900 kilos na unha e tratar essa ferida?

Não entendia de tratamento de animais, mas achei um exagero.

Ele saiu e voltou com um tipo de pistola.

-Ei, você disse que ia dar tranquilizante, não que ia o matar.

Eduardo respirou fundo e mirou no traseiro de Zeus e apertou o gatilho.

Eu gritei e tentei tirar a arma nas suas mão.

Amor Inesperado (Romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora