Amor Inesperado (Romance gay)

André

-Oi. -Eu tinha mandando mensagem para ele e ele disse que ia me esperar em uma esquina, chegando na esquina eu seguir seu carro até um casa bem bonitinha.

Ele colocou o carro dele na garagem e eu estacionei na rua duas casas para baixo.

Se era para sermos discreto, iríamos ser.

O portão estava aberto e ele não estava mais ali, entrei e fechei o portão, depois na porta da casa ele me chamou e tinha duas taças nas mãos cheia de vinho.

-Você gosta de vinho? -Ele me perguntou e me pediu para sentar no sofá e se sentou perto de mim.

-Sim, obrigado. -Peguei a taça e brindei com ele e dei um gole, realmente era um vinho muito bom.

Olhei ao redor e sua casa era muito arrumada, me lembrou da casa do Edu, de como era organizada e limpa. Apostei que eles dois tinham diaristas.

-Você parece nervoso. -Ele sorriu e eu falei.

-Acho que agora que estou na jaula do leão eu me sinto como uma presa.

Ele deu risada e colocou a mão na minha coxa.

-De caçador a caça? -Ele alisou minha coxa e me arrepiou.

-Sim. -Ele estava realmente nervoso e virei toda a taça de vinho na boca.

-Yago, eu sou o mesmo. Te chamei aqui por que você me provoca demais e me deixa com muito tesão, principalmente com essa sua bundinha. -Ele fez cara de safado me alisou mais para cima.

-Só que não precisamos fazer nada, eu gosto de conversar contigo e aqui podemos ficar mais à vontade. -Tá bom, sei.

-Sério? -Eu ergui uma sobrancelha e ele deu risada.

-Olha. -Sentir a bebida dar uma calorzinho. -Eu não quero só conversar.

Foi então que ele me beijou, seu beijo era quente, quente demais.
Ele foi com muita sede e eu também o queria.

Suas mãos percorrerão por todo meu corpo, eu não deixei barato e também percorri seu corpo, sua coxa era grossa, sua barriga era dura e seu pau, meu Deus, estava duro como pedra e era grosso, mesmo por cima da calça eu pude sentir ele latejar.

Mas algo aconteceu, eu travei e ele percebeu e também parou.

-Yago, podemos ir devagar. -Eu não sei dizer o por que mais eu tinha desanimado. Como eu era um idiota, esse cara lindo, carinhoso, o cara perfeito, mas eu não conseguia ir em frente.

-Desculpa. -Eu me sentei de volta e ele ficou no meu lado e segurou minha mão.

-É por causa de algum cara? -Ele foi direto.

-Não sei. -Eu realmente não sabia por que eu era tão idiota em pensar no Eduardo uma hora dessa.

-Sabe, eu quis te trazer aqui, por que queria muito ficar contigo, mas sabia que isso podia acontecer. -Ele voltou a ficar sério e me olhou.

-Como assim?

-Você estava me deixando louco com suas provocações, eu sou de carne e osso e não aguentei. Mas talvez você só está querendo esquecer alguém. -Nessa ele tinha razão e me amaldiçoei por isso.

-Eu acho que vou embora. -Me levantei e estava morrendo de vergonha.

-Espera. -Ele me segurou e me puxou para seu colo.

Eu parecia uma criança no colo de um adulto, encostei a cabeça do seu ombro e fiquei quieto.

-Meu anjo, não fica triste, eu também já gostei da pessoa errada e entendo como você se sente. -Por que ele era tão perfeito assim?