Entramos em casa, e vi a minha mãe na cozinha, coisa que ela normalmente não faz. A cozinha é todinha do papai e quando ele está em casa, ninguém nem ousa chegar perto dela.
— Oi mãe! A senhora na cozinha, que milagre foi esse? — Dou uma risadinha enquanto jogo a minha mochila no chão ao lado do sofá.
Mamãe da risada e vem me abraçar, depois deixa um beijo na minha testa, Dylan continua ao meu lado nos olhando como se fossemos seres sobre naturais.
— Seu pai não está em casa, está no escritório, um caso que não podia ser deixado para mais tarde e eu estava morrendo de vontade de comer uma lasanha, mas com a demora dele não vou conseguir esperar, ou seja, não vamos mais ter o nosso tradicional almoço em família de toda sexta-feira.
— oi genrinho, quanto tempo. — Minha mãe abraça Dylan e ele dá um abraço apressado na minha mãe.
— Oi Dona Beth, como a senhora está? Eu estava com muita saudade, foi uma semana corrida. — Dei um sorrisinho da cena, achei fofo meu namorado e a minha mãe interagindo tão bem. Minha mãe não era nem um pouco a favor do nosso namoro, dizia que eu merecia coisa melhor e que eu ainda iria me decepcionar com Dylan, ela disse que sente cheiro de coisa ruim de longe, como todas as mães. Fico me perguntado se ela tem razão, talvez ela esteja errada pela primeira vez na vida. Eu amo o Dylan e sei que ele também me ama, sempre fui apaixonada pelos seus olhos azuis e seu cabelo loiro escuro que chamou a minha atenção desde que ele entrou no colégio, algo que não faz muito tempo. Ele era o menino chato que sentava a uma classe atrás da minha, mexia no meu cabelo e jogava bolinha quando estava distante só para eu não esquecer que ele estava ali.
— Mia? Miaa? Planeta Terra chamando Mia, você estava longe em filha. — minha mãe estala os dedos na frente do meu rosto para chamar a minha atenção.
— A desculpa, eu estava só pensando. — Dylan passa o braço pela minha cintura, me puxando para mais perto e eu fico com vergonha da situação.
— Vocês são tão lindos juntos, mas porquê um casal tão bonito e aparentemente unido haviam discutido no início da semana?-Minha mãe faz uma cara de interrogação e cruza os braços se encostando no balcão da cozinha com o seu olhar desconfiado e, ao mesmo tempo ameaçador.
— Mãeee, para! É melhor a senhora prestar atenção nesse cheiro de queimado que está vindo da cozinha.
Mamãe saiu apressada, para cuidar de sua lasanha, Dylan segura com força a minha cintura e me vira para que eu fiquei cara a cara com ele. Logo depois aproxima o seu rosto do meu, suas mão fazem um carinho provocativo na minha cintura e descem para minha bunda, me puxando para mais perto e quando está grudado em mim, sussurra no pé do meu ouvido.
— O que você falou para a sua mãe? — Eu te congelo, pensando que se ele me perguntar algo sobre como eu fui para escola hoje, que mentira eu vou inventar.
— Mia, Mia, o que está acontecendo com você? Nunca te vi tão desligada como hoje, tem algo que você queira me contar meu amor? — Ele tira uma das mãos da minha cintura e coloca no meu cabelo fazendo um leve cafuné.
— Nada amor, só estou meio cansada, a semana foi exaustiva.-Dei um selinho nele e quando fui sair para saber se a comida estava pronta, Dylan me puxa pelo braço para que eu me aproxime de novo e encosta a sua boca na minha orelha.
— O que você falou para a sua mãe Mia? — Seu tom de voz mudou, de calmo e carinhoso, para brabo e irritado.
- Nada de mais amor, disse que nós havíamos discutido na ida para escola na segunda-feira, por isso você não iria me buscar na escola.
— Mas meu amor, não foi nada disso que aconteceu. — Dylan passa a mão na minha bochecha, no meu pescoço, olha para ele e volta a olhar para o meu rosto fazendo um carinho mais bruto na minha bochecha.
— Nós não discutimos, só rolou um desentendimento normal entre namorados, mas só aconteceu porquê você meio que me provocou amor, as vezes acontecem deslizes, eu te desculpo, não tem problema, e eu tive muita coisa para fazer essa semana, foi super corrida. Só vou te alertar uma coisa Mia, quanto menos você comentar sobre a gente com a sua mãe melhor, ela nunca foi muito a favor do nosso relacionamento, acredito que é algo que ela não precisa se preocupar.
— Tudo bem meu amor, ela não vai mais precisar se preocupar com os nossos problemas. — Mantive o contato visual, até que eu começo a me aproximar e colo os meus lábios no seu, que saudade eu sentia disso, desse calor, do seu abraço. Eu tinha me sentido sozinha e vazia a semana inteira, Dylan me completa.
— Venham crianças, a lasanha está pronta, não ficou tão boa quanto a do seu pai, mas dá pro gasto.
— Credo mãe, para tenho dezessete anos, eu e Dylan já estamos bem grandinhos para sermos chamados de crianças. — Falo em um tom de brincadeira. — Dylan aperta a minha cintura com força e sem entender o motivo olho para ele.
— Amor, não fala assim com a sua mãe, ela só nos chama de crianças por sermos mais novos do que ela, è costume.-Sussurro um tudo bem e meu namorado caminha em direção a cozinha.
Olho para a minha cintura e está meio vermelha.
•••Me desculpem, acho que esse capítulo não ficou muito bom, prometo caprichar mais no próximo.😊
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Muito obrigada!😉🥰
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You are toxic
Ficção AdolescenteEu estava presa em promessas e sentimentos que me sufocavam e me torturavam. Quando eu encontrava a luz, a escuridão me puxava de volta para algo que não me deixava ser feliz, e de novo sem perceber eu estava presa em algo tóxico. Até que a minha v...