Dangerous Change

Contract

(Capítulo revisado em 2022)

Go ahead and cry little girl

Vá em frente e chore, garotinha

Nobody does it like you do.

Ninguém faz isso como você

I know how much it matters to you

Eu sei o quanto é importante para você

                                              - Daddy Issues, The Neighbourhood

Eu achava que o Senhor Bieber, como ele havia me mandado chamá-lo, ia ter a mínima decência de me levar até uma casa, ou algo do tipo, porém não.

O mesmo mandou um dos seus segurança, que por sinal parecia um armário, me levarem até uma espécie de galpão. No qual eu me encontro no momento, acompanhada de uns seis seguranças.

No momento, eu estou sentada em um sofá velho, encarando os móveis ao redor, esperando alguém dar um mínimo sinal de vida.

– Hailey.

Vozes familiares estão se tornando mais comum.Me virei para encarar a voz que estava a me chamar.

– Pai? O que faz aqui? – Eu me levanto do sofá de couro velho, e vou em em sua direção, vendo o homem a minha frente.

Eles sequestraram o meu pai? Não faz sentido. Eu já estou aqui, concordei com tudo o que me propuseram.

– Longa história, querida. – Ele falou. O mesmo fez um sinal com o dedo, chamando um dos seguranças. Sussurrou algo no ouvido do segurança, que o entregou um papel branco e se afastou em seguida. – Aqui está o contrato. Quando ler tudo, assine aí embaixo.

Não, eles não o sequestraram como eu havia pensado inicialmente. Ele estava muito confortável na posição em que estava.

Devo dizer que isso não me surpreende. Meu pai sempre foi um canalha, não é supresa nenhuma ele trabalhar com os Biebers

– O que está acontecendo? – Questionei.

– Não tenho tempo para te explicar, Hailey. Apenas leia e assine. É o que você tem que fazer.

– Como você pode estar contribuindo com isso? Eles...ameaçaram a Amber e me ameaçaram. – Eu disse incrédula, ainda parada em sua frente.

– Eles não iam o machucar.

– Como você sabe? – Me virei e voltei a me sentar no velho sofá.

– Porque eu mandei fazerem isso. – Quando ele disse isso, eu até pensei em falar algo, mas eu não sabia o que. Não sabia se o xingava, ou apenas gritava e criava um plano para fugir do país.

Apenas dei atenção ao contrato, li as cláusulas, e especificavam que eu não poderia manter nenhum contato com a criança assim que ele nascesse.
Falavam também sobre um "salário" de noventa mil dólares que eu receberia por mês, o que me deixou assustada com tal quantia.

– A Amber vai ficar comigo, não é? – Disse ao terminar de ler.

– Sim. Agora assina isso logo, Hailey. Não temos tempo.

Assinei aquele maldito contrato, e o entreguei em seguida, sabendo que todos os meus planos e sonhos estavam indo embora junto daquele papel.

– O George vem te buscar em alguns minutos. Não seja idiota e não faça besteira.

– Vai ser inseminação artificial, não é? – Perguntei antes que ele pudesse chegar na porta de saída, e ele riu, o que me deixou apreensiva.

– Você sabe que não, meu anjo.