Dangerous Change

Nothing

*Esse capítulo pode possuir gatilhos sobre agressão e violência contra mulher*

It's been a long time

Faz muito tempo

I guess I just miss the old days

Acho que só sinto falta dos velhos tempos

You remember all them times

Você se lembra de toda aquelas vezes

         - Let me Explain, Bryson Tiller

– Sabe o que eu recebi hoje, Hailey ? – Bieber aparece no corredor e eu me viro para encara-lo.

– O que ? – Pergunto curiosa.

– Uma cópia do resultado da sexagem fetal.

Quando ele diz isso, eu me levanto do sofá rapidamente.

– Você acho que poderia esconder isso de mim, Hailey ? – Justin fala se aproximando cada vez mais e me deixando quase contra a parede do chalé.

Todos haviam saído, só havia eu e Bieber dentro dessa casa. O frio congelante deixava o ambiente ainda mais sombrio, não havia ninguém que poderia me ajudar.

– Não...eu só achei que... – Tento me defender.

– Achou que poderia me fazer de idiota ? – Ele pergunta. – Eu nunca ousei te bater, mas você pediu por isso.

Quando ele completa sua frase eu sinto sua mão virando em meu rosto, fazendo o local arder pelo grande impacto.

– O que você está fazendo...– Falo com um ar de interrogação assim que coloquei a mão no rosto.

– Nunca nenhuma garota terá o sangue Bieber, NUNCA. – E com isso outro tapa é disferido em meu rosto. – E além do mais, você sabia que o Jeremy já tentou matar a Jazzy por conta que ela é uma garota ? Pois é, acho que ninguém nunca te contou isso.

Ele questiona e eu fico calada, e com isso eu sinto o impacto de um soco na minha barriga.

– BIEBER, NÃO! – Eu grito e abraço minha barriga, tentando proteger minha filha.

– O que foi, vadia ? Está com medo ? – Ele ri. – Você achou que poderia fugir com essa criança ? Nunca, Hailey. Você é uma vadia, e eu não quero o sobrenome Bieber em uma mini vadiazinha.

– Justin...

– Cala a boca. – Ele fecha suas mãos em punho e eu sinto o meu nariz sendo acertado e minha cabeça bater na parede por conta do grande impacto.

O sangue escorre do meu nariz e logo eu sinto o gosto amargo na minha boca.

– Você é uma fodida. – Ele diz. – Você tem que ir para o inferno, lugar onde seus pais estão.

– Você vai junto...– Murmuro.

– Que tal você ir mais cedo e guardar o meu lugar ? – Outro soco é dado em minha barriga, me fazendo cair no chão de joelhos.

– Eu te odeio. – Sussurro já sem forças.

– Não, querida. Você não me odeia. – Ele pega em meu queixo e me força a olhar para ele. – Você me ama, Haileyzinha. Mas eu quero que você se foda.

Ele aperta minha mandíbula cada vez mais forte, e quando eu menos espero ele me solta e saca sua arma.

– Você vai morrer sozinha, sua vadia do caralho.

Ele aperta o gatilho.