Amsterdã

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She got a body like that

Ela tem um corpo assim

I ain't never seen nothing like that

Eu nunca tinha visto algo assim

Like a fantasy in front of me

Como uma fantasia na minha frente

- Confident, Justin Bieber

– Você falou que nenhuma garota teria o sangue Bieber. – Eu falo enquanto passo por ele voltando a me sentar no sofá.

– Eu não quero ter que te matar. – Ele diz.

– Por que, Bieber?

– Acho...acho que eu me acostumei com você. – Ele diz.

– Isso é uma declaração? – Pergunto sorrindo.

– Eu tenho cara de quem faz declaração? – Ele pergunta e por alguns segundos eu finjo está analisando o seu rosto e ele revira os olhos.

– A esse horário eu gostaria de está no México ainda. – Falo mudando de assunto.

– Todos pensam que eu te matei. – Ele fala e eu arregalo os olhos.

– Todos?

– Todos da Máfia, incluindo o Jeremy. – Ele diz.

– E o que a gente vai fazer?

– Você vai ficar aqui, até eu matar todos.

– Você...vai matar o Jeremy ? – Pergunto.

– Eu vou fazer o que for preciso. – Ele diz.

– Justin. – Falo e abaixo o olhar. – E...a nossa filha?

– Não me faça perguntas que eu não consigo responder.

– Como assim?

– Eu não sei, Hailey.

Acho que em toda a minha vida essa é a primeira vez que eu olho para Justin e não vejo o seu olhar decidido de sempre, ele parece está confuso.

– Você vai voltar para Atlanta? – Pergunto.

– Vou, o quanto antes. O Jeremy não pode nem sequer imaginar que você está aqui.

– Você se preocupa comigo...– Falo sorrindo fraco.

– Fica quieta, Baldwin! – Ele diz e eu sorrio.

– Jus...– Amber fala com a voz fraca, abrindo os olhos fracamente.

– Oi, Bey. – Ele fala sorrindo e eu arqueio a sobrancelha por conta do apelido.

Ela se levanta coçando os olhos, e vem andando devagar até o sofá em que estávamos, e ela se joga nos braços de Justin.
Ele a pega e a coloca sentada em uma das suas pernas, virando-a para mim.

– Quando iremos voltar para casa? – Ela pergunta.

– Amber, ja conversamos sobre isso, daqui a alguns meses...

– Não, Hails. Estou falando da casa do Jus. – Ela diz e eu me surpreendo. – Quando iremos, Tio Jus?

– Daqui a alguns dias, baby. – Ele responde.

– Eu não quero ficar aqui...– Ela diz e encosta a cabeça no ombro de Justin.

– Eu também não, mas devemos. – Falo. – Será por pouco tempo, eu prometo.

– Você falou isso da última vez.

– Eu também prometo. – Justin diz. – Então, o que acha de assistirmos algum filme?

– Tudo bem...– Ela diz. – Quero assistir Coraline.

– O seu nome é Coraline também, não é? – Justin pergunta e a garotinha sorri concordando. – Quem colocou esse nome maluco?

– A Hails.

– É, eu imaginei. – Ele diz rindo. – Só podia ser.

– Amber Coraline é um nome bonito, ok? – Falo.

– É bonito, mas por que logo do filme Coraline? Tem tantos outros filmes melhores. – Ele diz.

– Coraline é incrível, e nada mais importa.

– Tudo bem, então vamos assistir Coraline! – Ele fala para Amber.

– Ótimo. – Ela bate palminhas e corre para pegar o controle da TV.

Fui até a cozinha, fiz pipoca e peguei refrigerantes. Logo voltando para a sala e colocando tudo em cima da mesinha de centro e me sentando ao lado de Amber, que estava no meio entre mim e Justin.

Amsterdã, Holanda
Dia seguinte, 08:54

Acordei com Justin revirando sua mala, provavelmente a procura de algo.

– O que está procurando? – Pergunto ainda com a voz rouca.

– Uma roupa. – Ele diz óbvio.

– Você já vai voltar para Atlanta? – Pergunto.

– Sim.

– Mas por que? A gente vai realmente ficar aqui?

– Se você não quer que te achem aqui, eu preciso sair o mais rápido possível. E alguém irá ficar vindo aqui toda semana, provavelmente o Harry, você irá gostar.

– Ciúmes, Jus?

– Óbvio que não.

– Quando poderemos voltar para Atlanta?

– Assim que tudo estiver resolvido.

Dangerous ChangeOnde histórias criam vida. Descubra agora