༗ 𝙟𝙞𝙨𝙤𝙤 𝙘𝙖𝙣 𝙝𝙖𝙣𝙙𝙡𝙚 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙩𝙝𝙖𝙩 ༗

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capítulo 07 - jisoo can handle with that

Sexta-feira

Chaeyoung esperou 3 minutos antes de tocar a campainha da casa de Lisa naquela sexta-feira. Arrumou a saia amassada pelo assento do ônibus e aproveitou para secar as palmas das não que soavam sem parar antes de levar o braço mais uma vez em direção ao botão dourado e finalmente pressioná-lo.

Sentiu seu coração quase parar quando a porta abriu revelando um senhor branco, barrigudo e com grandes óculos.

— Boa tarde, o senhor deve ser o pai da Lisa. Muito prazer! — disse Rosé se curvando para cumprimentar o homem que sorria por trás dos bigodes.

— Loirinha! Pode entrar. — disse ele, se afastando para dar passagem a garota. — Amor, a amiga especial da Lisa está aqui.

Após gritar para o corredor, a figura da mulher tailandesa se fez presente em direção a eles. Ela usava um avental, denunciando o porque a casa cheirava à comida caseira. Foi o suficiente para Rosé sentir sua barriga roncar.

— Você deve ser a Park Chaeyoung. — disse a mulher simpática estendendo as mãos e Rosé faz o mesmo, juntando-as — Eu queria pedir desculpa pela jaqueta. Sua mãe não ficou brava?

— Não, tudo bem. Não foi um problema. — disse sincera. — Obrigada por terem deixado eu vir estudar com a Lisa mesmo com o castigo.

— Ah, sem problemas! Ela está em cima, pode subir, querida. Mais tarde chamo vocês para lanchar. — Ela disse e Rosé apenas assentiu agradecendo e foi em direção a escada que a mãe de Lisa havia indicado.

No meio da escada, tentando não olhar demais para os retratos de Lisa criança pendurados na parede, Rosé ouviu a mãe de Lisa voltar a falar e se virou para o casal, agora abraçados, ainda no mesmo lugar. Ambos olhavam para ela com simpatia.

— Peça para ela deixar a porta aberta, por favor.

— Ok. — Respondeu Rosé.

Era impossível não achar o quarto de Lisa com facilidade. A primeira porta do corredor, estava entreaberta e por ela ressoava uma música, não alta que incomodasse o resto da casa mas alto o suficiente para Lisa não ter escutado sua chegada.

A garota estava virada para o espelho penteando a franja enquanto cantarolava, Rosé quase quis rir pela obsessão extremamente adorável de Lisa com seu cabelo e principalmente com a franja. Ela bateu na porta abrindo-a de vez para sinalizar que estava ali. Lisa se virou assustada e largou o pente, logo tratou de desligar a música com um toque no celular sobre a penteadeira, e foi até ela com um sorriso que Roseanne conhecia de cor.

— Oi, amiga especial. — Disse Rosé reproduzindo o jeito ligeiramente cômico que o pai de Lisa havia a chamado. Ela não sabia o que significava exatamente, mas sabia que era algo peculiar pelo tom dele.

Ao entrar, já tirando a mochila do ombro, se permitiu analisar o quarto de Lisa por um breve momento.

Ele era claro e estava excentricamente limpo, o que surpreendeu a garota que acreditava que Lisa poderia ser tão bagunceira quanto ela. Ela estava certa, mas Lisa tinha acordado cedo o suficiente para conseguir tirar todas as bagunças de baixo de sua cama, devolver os gibis de volta ao criado-mudo e esconder as roupas que normalmente ficavam jogadas em cima de sua cama. O quarto de Lisa também era repleto de coisas de bichinhos e fofas por toda parte, mas isso, de longe não surpreendeu Roseanne.

— Eu não acredito que meu pai te falou isso! — ela disse tirando a mochila da loira e a puxando para um abraço como se não tivessem se visto algumas horas atrás na escola.

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