POV CAMILA
Ok, Camila... Isso foi estranho, primeiro você nem reluta em entrar nessa loucura de Fifth Harmony, depois literalmente volta para despedir da Lauren e até a abraça... QUE MERDA É ESSA QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ HEIN?
Foi exatamente isso que eu vim pensando em todo o caminho até o hospital, Jessica estava de plantão, não queria guardar a notícia para depois, por mais que soubesse que todas essas notícias trariam uma baita confusão para o meu namoro.
Cheguei no hospital e fui a procura da minha namorada. Em todo hospital existe uma sala, onde os médicos de que estão de plantão se reúnem, lá existem camas... Sofás, uma TV e outras coisas. É muito difícil aproveitarmos daquela sala, sempre chegam pessoas precisando de nós... Mas por sorte, fiquei sabendo que Jessica estava na sala de descanso, então bati na porta e entrei.
- Doutora Cabello, me desculpe, olha eu só estou aqui, porque já revisei todos os pacientes, mas se quiser posso revisa-los imediatamente! – Disse Ana, minha estagiaria, recém formada, muito jovem e muito competente. Ela estava com medo de levar uma bronca minha, eu realmente sou muito severa com meus assistentes e estagiários, mas confesso que vê-la com medo me fez gargalhar. - Doutora Cabello... A senhora vai me demitir?
- Pare de besteiras Ana, não estou aqui para vigiar você... Confio totalmente em você, eu estou aqui para ver a doutora Silva, ela está?
- Ah... – Pude sentir o alivio em sua voz. – Ela disse que iria descansar na sala dela e revisar uns prontuários.
- Ok, muito obrigada pela informação. – Sai da sala e fui em direção a sala de Jessica, a porta estava apenas encostada então entrei. – Psiu. – Jessica logo me achou e veio correndo me abraçar. – Meu Deus, que abraço bom!
- Saudades de você Mila... – Jessica disse enquanto me enchia de beijo. – Achei que tinha me esquecido... A que devo a honra da sua visita a minha humilde sala? – Ela segurou minha mão e foi me encaminhando para o sofá.
- Vim te contar sobre a reunião com as meninas... Tenho novidades.
- Novidades? Boas ou ruims?
- Depende do ponto de vista.
- Está me assustando, diga.
- Ok, sendo bem objetiva, vai haver um concurso de talentos para famosos, Ally e Dinah foram chamadas, e as duas se escreveram como Fifth Harmony, Simon foi na casa de Normani dar a noticia e todas concordamos em participar... Isso me inclui, eu vou participar... Será 5 programas e durante esse tempo, eu vou morar com a Normani e... – Jessica me olhava incrédula, eu falei tão rápido que acho que ela não tinha processado tanta informação, ficou uns minutos em silencio me olhando.
- Normani e...
- Normani, Ally, Dinah e Lauren... Nesse tempo vamos morar as cinco na mesma casa, será o único jeito de ensaiarmos.
- Você... E a Lauren dormindo na mesma casa – Jessica disse em um sussurro, suas mãos se fecharam e pude sentir seu rosto ficar vermelho. – Eu te proíbo.
- Oque? - Eu quis dar uma segunda chance a ela, como assim proibir? Ok, ela é minha namorada... Mas não é minha dona.
- É ISSO MESMO CAMILA! - Jessica explodiu em fúria como um vulcão. - EU COMO SUA NAMORADA TE PROÍBO DE FICAR REBOLANDO POR AI COMO UMA PUTA E AINDA DORMINDO NO MESMO TETO QUE AQUELA VADIA DA JAUREGUI! – E sem pensar dei um tapa no rosto de Jessica.
- EU NÃO SOU PUTA! MINHAS AMIGAS QUE VOCÊ TANTO DIZ ADMIRAR NÃO SÃO PUTAS! LAUREN NÃO É VADIA! E VOCÊ NÃO MANDA E NUNCA VAI MANDAR EM MIM!– Disse gritando enquanto Jessica me olhava incrédula, foi ai que me dei conta do que tinha feito, me levantei e comecei a andar por aquela sala, tentando acalmar os nervos. – Desculpe, não deveria ter feito isso. – Me aproximei do seu rosto para ver a marca vermelha. – Droga, seu rosto ficou marcado... Desculpe.
- Eu chamei suas amigas de puta, eu fui a errada. – Jessica disse seca. – Quando você vai se mudar?
- Não vou me mudar, vou levar uma mala, nada muito grande, e ainda não sei quando vou me hospedar na Normani.
- Ok, é em Miami? New York?
- Miami, querida, a gente vai se ver... Eu vou atender na clínica, no hospital e até mesmo longe daqui... Eu vou te ver, eu não vou te deixar. – Abracei-a forte enquanto ela ficava em silencio. – Do que você tem medo?
- Você sabe, você vai me trair com a Lauren.
- NÃO! Claro que não! Eu não sou suja como ela é... Eu jamais faria com você o que ela fez comigo, confie em mim... Olha, para o bem das meninas... Tá me ouvindo? Para o bem das meninas, eu estou tentando ser mais acessível a Lauren, digo oi, tchau... Esse tipo de coisa, talvez um dia eu consiga ser amiga dela, mas isso não significa que eu vou te trair... Tá me entendo? – Segurei o rosto de Jessica fazendo ela me olhar, ela confirmou que tinha me entendido. – Ótimo, agora vem aqui que estou com saudades de você... Olha pra mim, você fique sabendo que eu troquei pizza pra vir te ver! – Dei uma risada, para Jessica entrar no clima mais descontraído.
- Deixou a pizza para vir me ver? Ual, eu realmente sou importante! – Jessica me beijou. – Desculpe pelo meu rompante de nervosismo... Eu mereci esse tapa.
Aos poucos o clima foi melhorando, apesar que pra mim, um tapa era um tapa... Eu me sentia culpada mesmo Jessica dizendo para não me sentir daquele jeito.
Depois de quase cinquenta minutos fui forçada a me despedir de Jessica, ela foi chamada para atender uma criança que parecia ter engolido uma peça de um brinquedo qualquer.
Era quase nove da noite, e eu não tinha comido nada, então resolvi ir a um pub, e pra minha surpresa quando entrei, minha irmã estava lá.
Ela me olhou surpresa, eu também estava de vê-la ali.
Não sabia se poderia ir até sua mesa, não era segredo para ninguém que eu e Sofi não tínhamos um bom convívio, mas, eu era sua irmã... Acho que ficaria pior se apenas desce um aceno e sumisse do seu campo de visão. Então fui até ela.
- Oi Camila. – Sofi se levantou e me deu um breve abraço.
- Oi Sofi... Olha eu só vim aqui, para te dizer um oi, eu não quero atrapalhar você. – Fui me retirando.
- Camila, ei, vem aqui... Você está sozinha? – Sofi me perguntou e eu confirmei. – Legal, quer sair daqui?
- Como assim? - Ela estava me expulsando? Ou me convidando pra sair?
- Sair daqui, eu compro algumas coisas e a gente pode ir para a sua casa. – Sofi notou minha desconfiança e começou a sorrir em minha direção, pegou um guardanapo e levantou. – Bandeira branca, estou em missão de paz, sempre me disseram que eu precisava ter uma conversa definitiva com você, no casamento da Tay, eu prometi que da próxima vez que nos encontrássemos eu falaria tudo, só que no aniversário da abuela nem deu tempo. – Sofi disse sem jeito. – Olha se tiver ocupada, podemos marcar outro momento.
- Não, não tenho nada pra fazer... Podemos conversar sim. – Sofi deu um sorriso e chamou um garçom que já estava trazendo sua conta. Sofi pagou o cara e pegou sua bolsa. – Me espera lá fora? Só vou ao banheiro, eu estou apertada e aproveito e já compro algo pra comer... Não vou demorar.
- Beleza, te espero lá fora. – Fiquei olhando Sofi sair, ela estava uma mulher formada... Andava com tanto charme e confiança, parecia que eu tinha me distanciado de Sofi, como se ela tivesse crescido dez anos em um piscar de olhos... Sofi se virou e me pegou olhando-a, ela sorriu. – Anda logo.
Comprei refrigerante, chocolate, balas, bolinhos e sanduiches, tudo aquilo que criança gosta.
Quando sai, Sofi estava encostada em um carro vermelho, é terrível quando alguém encosta no carro de um estranho, é falta de educação.
- Sofi, desencosta do carro dos outros!
- Oi? – Sofi descruzou os braços enquanto me olhava sem entender meu nervosismo.
- Sofi, se o dono vê você encostada nesse carro, vai te xingar e se não te xingar vai no mínimo te achar folgada. – Sofi começou a dar gargalhadas. – Do que está rindo?
- O dono já viu, e não me xingou e nem me achou folgada... A dona do carro sou eu. – Meu queixo caiu, eu fiquei parada sem saber o que falar. – Eu não tenho sete anos, eu tenho dezoito Camila, e dirijo desde os dezesseis. – Fiquei totalmente vermelha, quanta coisa eu perdi da vida da minha irmã, quanta coisa eu não sei. Era para sermos melhores amigas, esse era o plano, quando eu a peguei no colo pela primeira vez, eu pensei... Nasceu minha melhor amiga, vamos ser melhores amigas. Aquilo me deu um nó na garganta. – Esse carro aqui é o seu né? – Sofi apontou para meu carro. – Entra nele e me segue.
Segui Sofi, seria estranho dizer que fiquei impressionada com sua desenvoltura no volante? Minha irmã dirigindo... Quanto tempo você andou dormindo hein Karla Camila Cabelo?
Chegamos em minha casa, entramos e fomos para a sala de vídeo, um lugar totalmente confortável. Enquanto Sofi sentava do meu lado... Abri as sacolas revelando o conteúdo, ela me olhava de um jeito... Estranho.
- Vamos ter uma criança entre nós? – Sofi me perguntou.
- Desculpe, é que as vezes eu esqueço que você não é mais a Sofi... Aquela Sofi.
- Relaxa, eu cresci mais ainda gosto de comer essas coisas, desculpa, é que nesses anos todos eu me treinei para sempre te tratar com um pouco de agressividade, preciso trabalhar isso.
- Fico feliz em saber disso...Eu admito, eu tenho medo de você, digo de falar com você, de me aproximar.
- Eu te odeio Camila. Sofi disse na lata, sem rodeios... Ser direta sempre foi o ponto forte nela.
- Cadê mesmo aquela sua ideia de tentar ser menos agressiva comigo?
- Eu preciso por pra fora... Escuta, me escuta ok? – Confirmei com a cabeça. – Eu te odeio, porque você me abandonou! Porque você foi para Berlim e voltou triste, distante parecia um zumbi, não ligava mais para nada! Inclusive para mim! Você era minha heroína, minha melhor amiga, meu mundo! Eu vivia para te admirar, admirar você na TV e admirar você feliz em casa, e do nada você sumiu... Seu corpo estava lá, sua mente estava OFF! Eu me senti esnobada! Lembro de uma noite que eu acordei no meio da noite, estava chovendo e eu estava com medo... Então resolvi ir até você, você sempre me deixou dormir quando eu sentia medo. – Sofi dizia com os olhos marejados, e eu, também não estava diferente dela, enquanto a escutava. – Eu custei subi na sua cama, te acordei com maior carinho, e pedi para dormir com você, porque eu estava com medo! E você, você se lembra do que você me disse?
- Não. – Eu fazia força para lembrar, mas não conseguia. – Realmente não me lembro.
- Me expulsou da cama, disse que estava de saco cheio desse meu jeito, e que era para te esquecer, que era para eu crescer! Desde aquela noite eu me esqueci de você, e doeu, eu voltei para o quarto escuro tremendo de medo, me sentei na cama e chorei, porque eu achei que você estava brava comigo por algo que te fiz... Passei a noite inteira chorando pensando no que eu poderia ter feito... Não achei nada que justificasse. E depois você sumiu do meu campo de visão, eu vetei te olhar ou chegar perto... Com o tempo você saiu de casa, me abandonou por puro egoísmo saiu de casa! Você é uma filha da puta Camila! – Sofi e eu chorávamos, eu me lembrei daquela cena, eu fui muito insensível. – Eu te odiei, odiei mais ainda quando você não estava comigo nos momentos em que toda garota quer uma irmã para contar! Odiei você, quando eu menstruei, quando eu dei meu primeiro selinho, meu primeiro beijo... Odeio você toda vez que tem alguma apresentação na escola e não te vejo do lado dos nossos pais, odiei você por não ter com quem falar, quando minha primeira vez aconteceu... Você era meu mundo Camila! Eu vivia para te venerar! Você era meu tudo! E você desfaz tudo oque tínhamos... Se isola de todos que te amam... Eu te odeio! – Sofi estava chorando descontrolada, então a abracei o mais forte que pude, ela relutou, pediu para que a soltasse, me empurrava, mas eu não desfiz o abraço, chorávamos como duas crianças. – Você me abandonou... Eu te odeio. – Fiquei em silencio por um tempo.
- Desculpe, eu prometo não te abandonar nunca mais, me desculpa.
Não sei quanto tempo ficamos assim, mais de uma hora sem nos soltar, só desfizemos o nosso abraço porque o telefone de Sofi tocou, era a nossa mãe... Que a princípio achou que Sofi estava usando drogas e tendo um surto psicótico. Na cabeça da minha mãe era mais coerente Sofi dizer que estava no Iraque dançando do que na minha casa, por livre espontânea vontade.
Então peguei o telefone das mãos de Sofi e conversei um pouco com minha mãe, foi difícil fazer dona Sinu acreditar que estava tudo na paz.
- Nem um tapa? Beliscão? Socos? Palavras de ofensas? – Minha mãe perguntava desconfiada do outro lado da linha.
- Não, nada disso... Acredite estamos bem, estamos nos acertando... Eu acho. Olha mãe, eu vou desligar se Sofi não voltar para a casa hoje, é porque ela vai dormir aqui... Fique tranquila. – Desliguei e fui em direção a Sofi que estava na cozinha, ela estava tomando agua, se acalmando um pouco, fiquei olhando-a de longe.
- Que? – Sofi veio em minha direção.
- Você se tornou uma linda mulher.
- Obrigada... A nossa genética é boa. – Ela deu um sorriso. – Eu ouvi errado, ou você disse para a mãe que eu vou dormir aqui?
- Ouviu bem... Quero que você durma aqui, pode ser?
- Claro, me empresta alguma roupa sua?
- Sim, vem comigo. – Segurei sua mão e fui subindo as escadas, percebi que Sofi olhava nossas mãos unidas. – É estranho isso não é mesmo? – Disse sorrindo.
- É, é bem louco... Mas até que é legal. – Sofi sorriu. – Me diz, todas lesbicas tem as mãos assim?
- Assim como? – Levantei as sobrancelhas.
- Macias...
- Não sei, nunca pensei nisso. – Continuei caminhando.
- Bom, se tiverem, até cogito a hipótese de sair com uma garota lá do colégio. – Sofi viu que eu fechei a cara e começou a gargalhar. – Zueira, zueira, eu gosto é de pinto... Dos grandes!
- SOFI! – Eu tenho ciúmes de você, na minha cabeça você ainda é uma criancinha!
- Verdade ué! Eu gosto de pinto.
- Você realmente não é mais virgem?
- Perdi com 15. – Sofi invadiu meu closed.
- SOFI! – Gritei enquanto colocava meu pijama.
- Ué! Você também perdeu com 15! Fiz as contas, e você tinha 15 quando era próxima a Lauren... – Sofi começou a rir. – Meu Deus! Aquela cena no aniversário da abuelita foi hilário! Como eu não desconfiei de nada... Primeiro você volta brava com a Lauren, vocês nunca se falam, ela aparece e você fica visivelmente nervosa... Fora que sempre que eu perguntava para ela se ela já tinha encontrado um amor, ela dizia que sim, mas que foi idiota e perdeu seu único amor.
- Único?
- É o que ela sempre me disse, mas nunca deu nome à pessoa... Agora sei que é você. – Ela se sentou na beirada da cama.
- Pode ter sido outra. – Continuei tirando a maquiagem. – Lauren teve várias.
- Não, é você, ela baba por você, você a odeia de tanto que a ama... A tensão sexual que existe em vocês duas... Dá para se notar de longe, ela te ama... Falando em amor, que merda é essa de você estar namorando a medica? Teu lugar é com a Lauren, não acha não?
- Não acho nada... Tô namorando, e tô bem!
- Tá feliz?
- Eu estou bem, isso que importa...
- Camila, sei bem o que é se apaixonar por um Jauregui, oh raça! – Sofi disse enquanto me abraçava.
- COMO ASSIM? VOCÊ FICOU COM A LAUREN? – Dei um pulo da cadeira, afinal todos os anos, em todas as férias, Sofi ia para a casa da Lauren.
- QUE? ECA! Não, beijar Lauren seria como te beijar... Não dá, digamos que eu tenha uma queda pelo Cris. – Sofi ficou visivelmente envergonhada era fofo vê-la assim.
- Sofi, você é um bebe, o Cris é um homem feito! Desculpa ser franca, mas, ele jamais vai te olhar como você olha para ele.
- É eu sei, sem chances com ele... Mas digamos que eu tenho uma quedinha por ele. – Sofi disse sem jeito. – Você e Lauren fazem um belo casal.
- Sofiiiii – Disse repreendendo-a enquanto apagava as luzes.
- O sexo dela é bom?
- SOFI! Não lembro! Agora chega, vamos dormir ok?
- Ok.
Deitei ao lado da minha irmã, eu não sabia se poderia realmente abraça-la, não queria precipitar as coisas.
Ficamos em silêncio, foi um momento tenso... Embaraçosso eu diria.
- Ei. – Disse Sofia me procurando do outro lado da cama, e quando achou minha mão, se agarrou nela e veio seguindo até achar o resto do meu corpo, e então me abraçou forte e colocou sua cabeça em meu peito. – Se importa?
- Não. – Disse em um sussurro, eu não queria que ela percebe-se o quão feliz e emocionada eu estava com aquele gesto.
- As coisas que a gente perdeu, os momentos... Isso não dá pra repor, nem acho que seria saudável para nós duas corrermos atrás do prejuízo, mas a gente pode tentar um novo recomeço... Vamos agir como irmãs, é pedir muito por isso?
- Vamos... Eu quero muito ser sua amiga, irmã... Confidente, quero que você se orgulhe de me ter como sua irmã.
- Eu me orgulho as vezes. – Sofi soltou uma risada. – Quando me perguntam quem é minha família, digo seu nome e eles sempre falam o quão bonita você é, e que eu também sou... Fora que você salva vidas... Isso me dá um puta orgulho de você. – Abracei-a bem forte. – Acho que nossos pais vão cair duros quando souber que estamos nos dando bem. – Sofi deu uma gargalhada que preencheu todo o quarto, e eu a acompanhei.
- Tem razão...- Suspirei emocionada pela situação. – Senti sua falta. – Dei um beijo em sua testa enquanto fazia cafuné, senti o corpo dela relaxando aos poucos, e sua respiração diminuir. – Te amo Sofi.
- Te amo Kaki.
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Consequências
FanfictionO primeiro amor, deveria ter esse nome justamente por ser o primeiro... Mas, e quando você não consegue se desligar do passado? Um passado onde seu primeiro amor machuca, lhe engana e te abandona. Quando a conheci, um turbilhão de sensações, de von...