| Capítulo XVI - Muitas tragédias.

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Pov S/n

Um mês se passou desde que eu e Jimin brigamos.

Confesso que sinto falta dele, mas ainda não pedi desculpas a ele.

Estou em casa, já de noite.

Taehyung está aqui. Estamos assitindo um filme.

- Baby, quinto round? - Fui aceitar mas a campainha é tocada.

- Espera um pouco Tae. - Me levanto da cama, coloco um roupão e me direciono a porta de entrada. - Pois não? - Abro a porta, vendo um moço bem vestido.

- Licença, quem é responsável pela residência? - Digo que é meu pai. - Seu pai? - Olha a cardeneta que estava em suas mãos. - Não há nenhum homem que mora nes... - É interrompido pelo meu celular.

- Espera um minuto moço. - É o Hospital, isso já está me preocupando. Atendo o celular.

- Você é a filha do paciente vinte e cinco, não é? - Afirmo. - Tentamos de tudo, mas ele não resistiu. Meus pêsames. - Eu não estava conseguindo acreditar.

- E,Eu estou indo aí. - Suspiro. - Obrigada. - Desligo, segurando o choro.

- Moça? - Olhou o relógio. - Sem querer te apressar, mas são dez horas da noite, preciso de uma resposta.

- E,Eu sou a responsável pela residência. - Olho nos olhos do homem - Nova responsável.

- Você tem uma dívida de cem mil reais. - Ajeita o óculos. - Estarei indo agora, porém, voltarei daqui três meses caso não pagar pelo menos metade da dívida. - Suspira. - Caso não pagar nada, irei colocar a residência a venda. - Acena. - Obrigado, até mais.

[ . . . ]

Por que?

Por que dói tanto ver meu pai no caixão? Câncer filha da puta.

As flores azuis destacam seu terno branco.

- S/n? - Jimin me chama. - M,Meus pêsames. - Me viro, vendo a carinha de Jimin entristecida. De repente ele me abraça. - Desculpa. - Jeon encarava nós dois, com um sorriso fraco. Todos meus amigos estavam no funeral.

Mesmo eu odiando meu pai, ainda dói. Afinal, ele que passou horas no trabalho para me sustentar.

Eu devia dar mais valor, mas o ser humano só exerga isso quando perde.

Você só sente falta do sol quando vem a neve. E isso é uma droga.

Papai... Não importa aonde esteja. Eu... Te amo.

Agora é tarde, não é? É tarde para ficar se lamentando. Argh! Eu sou uma idiota.

Meu celular toca.

Saio dos braços de Jimin e me retiro do local, atendendo o telefone.

- Querendo ou não, terá que vir pra cá. - Diz em um tom seco. - Seu velinho morreu, não há ninguém que vai te sustentar, nem você. - Suspira. - Por que não vem logo pra cá? Para de.... - Desligo na cara da minha mãe. Meus olhos novamente marejando. Por que mãe? Por que sempre tem que ser tão má com as palavras?

This Is Love - Kim Taehyung Onde histórias criam vida. Descubra agora